"(...) os impactos que levaram a um défice de 2010 de 8,6% esgotam-se em 2010. (...) a revisão em alta do défice para os 8,6% resultou de mudanças metodológicas e não estão em causa os objectivos de redução do défice para 2011. (...) a execução orçamental de 2010, de acordo com as regras que estavam definidas anteriormente, cifrou-se em 6,8% do produto interno bruto (PIB), um resultado que cumpriu as expectativas e decorreu de forma mais favorável do que prevíamos (...)".
Teixeira dos Santos, Ministro das Finanças
Mesmo admitindo que não haverão mais custos com o BPN (o que me parece uma hipótese arrojada), sabendo que uma parte do impacto resultou das necessidades de financiamento dos Metros de Lisboa e do Porto e da Refer (cerca de 0,5% do PIB em 2010) estas não deverão ser incluidas também em 2011 (ou será que o ministro está a dizer que em 2011 estas entidades serão "autosuficientes"). Por outro lado, por uma questão de "coerência" o ministro talvez devesse recordar que o défice foi afectado, em sinal contrário, pela transferência do fundo de pensões da PT para o Estado, pelo que mesmo excluindo os efeitos exytraordinários o défice "real" teria sido sempre superior ao objectivo de 7,3% do PIB.
ResponderEliminarAaaaahhh, portanto... mudaram a metodologia... pois... é óbvio que tinha de haver uma explicação realista.
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