A minha filha mais velha perguntou-me se eu achava correto identificar o sexo e a idade dos respondentes num inquérito destinado a avaliar os estudantes de uma instituição. Mas antes de poder responder-lhe, explicou-me as razões. No decurso de uma reunião, os colegas disseram-lhe que não tinham qualquer importância, dando a entender que, até, se tratava de uma medida discriminatória em termos de género, impróprio numa altura em que se luta tanto pela igualdade entre homens e mulheres. A rapariga não se deixou ficar e retorquiu que o que estava em causa não era uma questão de género, mas sim diferenças entre sexos, cujas características biológicas influenciam muito o comportamento podendo ter efeitos marcantes nos resultados. A conversa continuou - eu pouco falei! -, acabando não só por lhe dar razão, como fui obrigado a refletir sobre o assunto.
Sou um acérrimo defensor da igualdade de género, desde que não “violem” as diferenças sexuais biológicas. Mesmos direitos, mesmos deveres, acesso às diferentes profissões, não haver discriminação de qualquer tipo, em termos sociais, culturais, económicos e políticos entre os géneros masculino e feminino constituem aspetos indiscutíveis. Temo que os defensores radicalistas da igualdade de género queiram ir mais longe a ponto de “apagarem” as diferenças entre “machos” e “fêmeas”.
Em toda a parte, em todas as culturas, os machos produzem espermatozoides e as fêmeas óvulos e dão à luz e amamentam, entre outras coisas que não vale a pena citar. Regras biológicas universais que comprovam as diferenças entre sexos.
As diferenças culturais masculinas e femininas variam muito, havendo sociedades em que as primeiras continuam a predominar de forma obscena. Os conceitos masculino e feminino, apesar das influências biológicas, são, sobretudo, moldados pela cultura, havendo, no entanto, em todas as sociedades, evidências desses efeitos fisiológicos impossíveis de anular. Lutar contra a discriminação é um imperativo, mas não se pode “apagar” o sexo! Era o que mais faltava. Há limites para tudo.
Todos sabem que nos machos predomina a testosterona, uma hormona que tem dois objetivos: obrigá-los a fornicar e a matar. Duas inquietações dos diabos, que têm, permanentemente, de ser controladas, e com que sacrifício. Nas mulheres, que têm, também, testosterona - graças a deus! porque, apesar de as possuir em doses baixinhas, são a razão da sua libido, e de alguns pelos -, predomina outro tipo de hormonas, caso da ocitocina, a “droga relacional”, indutora de fortes sentimentos associados à ligação, à proteção, à dispensa de cuidados e à maternidade, só para falar de alguns pormenores.
Já se nota que a igualdade dos géneros pretende invadir a ordem biológica. Machos a quererem ser femininos e fêmeas a quererem ser masculinos. Muitos jovens rapam os pelos do peito produzindo tojos que acabam por raspar a membrana do meu estetoscópio. E o raio daqueles pelos que crescem de forma diferente do cabelo. Que ideia! Ao menos podiam fazer a barba peitoril com mais frequência. Dizem que faz parte da metrossexualidade crescente. Então que faça, pouco me importa, só espero que não cheguem a outras coisas! Quanto às jovens, algumas começam a adquirir aspetos e comportamentos andróginos. Fenómenos curiosos que, espero, não vinguem, porque é possível manter a igualdade de género, respeitando os efeitos vulcânicos emergentes dos poderes biológicos sexuais que foram determinantes na evolução humana.
Em toda a parte, em todas as culturas, os machos produzem espermatozoides e as fêmeas óvulos e dão à luz e amamentam, entre outras coisas que não vale a pena citar. Regras biológicas universais que comprovam as diferenças entre sexos.
As diferenças culturais masculinas e femininas variam muito, havendo sociedades em que as primeiras continuam a predominar de forma obscena. Os conceitos masculino e feminino, apesar das influências biológicas, são, sobretudo, moldados pela cultura, havendo, no entanto, em todas as sociedades, evidências desses efeitos fisiológicos impossíveis de anular. Lutar contra a discriminação é um imperativo, mas não se pode “apagar” o sexo! Era o que mais faltava. Há limites para tudo.
Todos sabem que nos machos predomina a testosterona, uma hormona que tem dois objetivos: obrigá-los a fornicar e a matar. Duas inquietações dos diabos, que têm, permanentemente, de ser controladas, e com que sacrifício. Nas mulheres, que têm, também, testosterona - graças a deus! porque, apesar de as possuir em doses baixinhas, são a razão da sua libido, e de alguns pelos -, predomina outro tipo de hormonas, caso da ocitocina, a “droga relacional”, indutora de fortes sentimentos associados à ligação, à proteção, à dispensa de cuidados e à maternidade, só para falar de alguns pormenores.
Já se nota que a igualdade dos géneros pretende invadir a ordem biológica. Machos a quererem ser femininos e fêmeas a quererem ser masculinos. Muitos jovens rapam os pelos do peito produzindo tojos que acabam por raspar a membrana do meu estetoscópio. E o raio daqueles pelos que crescem de forma diferente do cabelo. Que ideia! Ao menos podiam fazer a barba peitoril com mais frequência. Dizem que faz parte da metrossexualidade crescente. Então que faça, pouco me importa, só espero que não cheguem a outras coisas! Quanto às jovens, algumas começam a adquirir aspetos e comportamentos andróginos. Fenómenos curiosos que, espero, não vinguem, porque é possível manter a igualdade de género, respeitando os efeitos vulcânicos emergentes dos poderes biológicos sexuais que foram determinantes na evolução humana.
Se a testosterona nos machos cumpre dois objectivos... a minha só funciona a 50%.
ResponderEliminarPago um almoço de lagosta a quem adivinhar, qual dos dois é o objectivo que no meu caso, é atingido... pela hormona.