Um conto de fadas dos livros para a vida real, deixou meio mundo suspenso de animação e fantasia. Um sonho do imaginário colectivo virado realidade. Um acontecimento que mobilizou à escala local e global alegria e felicidade. Felicidades para Kate e William...
Eu diria antes: Um conto de fadas para entreter o pagode e distraí-lo dos problemas. Deixem de pensar na crise e admirem a festa e o fausto. Por mim, fiquei contente por o botão mais útil da televisão, o de desligar, estar à mão.
ResponderEliminarCaro Freire de Andrade
ResponderEliminarNão estará a ser um pouco castigador. Com tanta crise porque não fazer um intervalo cor-de-rosa? A crise segue dentro de momentos...
Pois eu não tive qualquer possibilidade de espreitar a televisão em directo. Vi depois algumas fotografias e fiquei fascinada com o festival de chapéus que alindavam as convidadas. Cada chapéu mais bonito do que o outro. Uma profusão de criatividade e de bom gosto.
No seu blog contemplativo, afirmava a nossa Amiga - ultimamente ausente - Catarina, que gostaria imenso de poder tomar um chazinho e saborear uns scones, na companhia de sua Alteza Real, no palácio de bu quim gama, mas sem ter de observar regras de etiquéte (parafraseando a se dona Pála Bobone),
ResponderEliminarO Bartolomeu, fazendo logo jus à sua boçalidade carroceira, contrapôs de imediato que umas sardinhas a pingar no pão, ou uns coiratos grelhados, regados eau bon cárrascónne, é que seria de valor.
Por estas e outras é ca nebreza se destingue da pelébe!
O rapaz casa-se, pagam-lhe a festa toda incluindo fotógrafos, não tem que ir fazer poses parvas com os tios que vieram de França no jardim da quinta onde é o copo d'água, não lhe emporcalham o carro com espuma de barbear e latas velhas, não é ele que tem que andar a distribuir a família pelas mesas e, por isso, não foi ele que teve a culpa de juntar a tia Felismina e o tio Anselmo, não tem que ver os tios e os primos em filas entre as mesas a ouvir o "apita o comboio" e a banda não anda a pedir que ele dance tudo e mais alguma coisa; certo que não batem com os talheres na baixela do bisavô porque custa mais que os carros todos que estão no parque, nem sequer teve que escolher um estafermo qualquer só porque a família é aristocrática, como aconteceu com o pai dele,...
ResponderEliminarNão é justo...
Isso do "apita o comboio" não mais lá prós lados da Câmara dos Comuns, caro Tonibler?
ResponderEliminar;)))))
Estou com a Margarida, deixem-nos lá distrair das preocupações e das notícias tenebrosas para o futuro que essas sim, é que nos tiram a coragem e o gosto de viver. Foi um lindo casamento,num ambiente afectuoso e, dentro do possível, pouco formal, além dum generoso desfile de moda. Má ideia desligar a televisão, caro freire de Andrade, isso é o que eu faço para as más notícias e os espectáculos degradantes que nos servem diariamente...
ResponderEliminarCara Margarida,
ResponderEliminarTalvez eu tenha sido um pouco castigados:), mas confesso que o evento não me entusiasmou nem me fez esquecer a crise. E, já agora desculpe, sei que gostos não se discutem, mas quanto a chapéus... achei quase todos de um mau gosto incrível. Enfim, a minha especialidade não são chapéus, mas por mim, o Reino Unido bem poderia ser a República Unida, que acho não se perdia grande coisa. Espero que os noivos sejam muito felizes, mas por serem pessoas e não por serem príncipes e agora também duques.
Peço desculpa, mas vou ter de soltar aqui, uma espécie de "grito do ipiranga"... mazafinal, as Senhoras são Republicanas, ou monárquicas?
ResponderEliminarHmmm?
Ai, ai, ai, ai, ai vamos lá ver se tenho de enviar uma carta aberta a... (a quem é que haveria de ser?) ah! ao Senhor provedor para os assuntos dos blog's.
;)))
Ora, ora, caro bartolomeu, nós gostamos do que é bonito, se for republicano melhor, mas por enquanto a monarquia inglesa - e a espanhola, claro - não dão margem á concorrência em matéria de bodas e elegância.
ResponderEliminarCaro Freire de Andrade
ResponderEliminarÉ bem verdade, gostos não se discutem. Nada de mal não gostar de chapéus. Eu não uso, a não ser na praia para proteger do sol ou num casamento para alindar a vestimenta, mas gosto imenso de apreciar a arte da chapelaria. E a inglesa é imbatível!
Caro Bartolomeu
É como diz a Suzana, a monarquia inglesa em bodas e elegância é imbatível. Não há república que lhe resista.
tem razão : " o bálsamo da fantasia". por uns momentos deixámo-nos encantar, antes de nos lembrarmos de quem somos e onde estamos. Não é que tivessemos esquecido, mas...
ResponderEliminarCara Ana de Castro
ResponderEliminarNa verdade, todos guardamos nas nossas memórias os contos de fadas da nossa infância e de vez em quando queremos que sejam realidade.
O que não vai nas cabecinhas destas pessoas!
ResponderEliminarJá viviam juntos há tanto tempo para, agora, protagonizarem esta encenação!
Que Viva a República, ainda que a 4ª!!!!!