quinta-feira, 28 de abril de 2011

Vem aí a boda dos príncipes!






Era o que faltava que não falássemos do casamento do Principe e da Kate Middleton, o suspense aumenta à medida que se aproxima o grande dia! Li num jornal qualquer que a imprensa britânica anda muito zangada com a noiva real porque redobrou a sua discrição, porque não dá respostas parvas, porque não há fugas sobre os detalhes do casamento porque, enfim, não alimenta os jornais como lhe competia, pois claro, esperem pela festa que logo terão muito que noticiar. Entretanto, se não há “informação” sobre os detalhes, deitam-se contas ao casório e sucedem-se os milhões e milhões, tudo laboriosamente avaliado a partir dos feriados, dos bolos e dos metros de tecido do vestido (um?, três, para despistar?, de estilistas ingleses?, feito pela modista do bairro?). Não falta quem acuse a monarquia e quem espicace indignação dos ingleses perante tal despesa, mas o que se sabe de saber seguro é que não há lugares disponíveis nos hotéis, que não há menina que não use uma cópia em fantasia chinesa do anel de noivado, que as bonecas KM/PW se venderam como pipocas e até em casa da minha mãe já apareceu uma caixinha com a gravura do casamento, cuidadosamente colocada ao lado das novidades trazidas pelos netos, em cima da mesa da salinha!
É assim e mais nada, as pessoas precisam de ver coisas bonitas, gostam de festas, de histórias de amor e vestidos bonitos, gostam de sorrisos e de imaginar que são parte da alegria dos outros, convidadas nem que seja pela televisão. Só quem não sabe isto é que faz contas aos “prejuízos” do feriado em que os ingleses vão ficar colados às imagens do casamento, e não só os ingleses, porque conheço várias pessoas que tiraram um dia de férias para não perder pitada. Acho muito bem, também vou ver o que puder, e com muito gosto, até porque depois vou ter que comentar com o grupinho mais velho das mulheres da família cada um dos vestidos que se apresentaram na boda, de preferência por ordem de chegada dos convidados. E vou desejar, como é de tradição, que sejam felizes para sempre.

26 comentários:

  1. ...sempre é uma história de príncipes e princesas, justificando-se plenamente o "lived happily ever after" (hopefully)...

    Os meus filhos, em particular a mais velha (que é pré-adolescente), estão a viver intensamente este episódio. O do meio perguntava-me: "enquanto estiver a dar o casamento, a crise pára, mãe?". Porque o conto de fadas tende a conviver mal com a dureza da realidade, achei por bem responder: "sim, por umas horas não vai haver crise. Vamos aproveitar!".

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  2. Boa resposta Ana Rita! :)

    Logo por azar nós não temos estes casórios Reais por isso temos que nos contentar com os dos estrangeiros.

    No máximo temos o futebol e até esse já não é o que era.

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  3. Sim, não temos casamentos reais, mas vamos ter, logo a seguir às eleições, os casamentos de Santo António. Será que vamos ter casamentos políticos, antes das eleições, e que surgirá um padre António para repetir o seu "sermão aos peixes"? «Vos estis Sal Terrae»

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  4. Anónimo10:51

    Bolas, Suzana! Estragou-me o post que tinha em projecto.
    Mas não sou eu vou quebrar o encanto destas ilusões cor de rosa. Até porque o filho do meio da Ana Rita já colocou a pergunta que se impõe e que aqui ficou registada. E a mãe deu a resposta que se ajusta. Vamos, pois, aproveitar este intervalo...

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  5. Amigo Bartolomeu...
    Claro que vamos ter casórios políticos de santo António! :D

    Acho que lhe chamam... ora deixa cá ver... unidade nacional. Sim, parece-me que é isso que lhe chamam.

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  6. Dessa unidade nacional... sairão casamentos andróginos, Anthrax?
    ;))))

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  7. Andróginos não sei, agora asneira sairá de certeza :))

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  8. Asneira em que aspecto, Anthrax?
    Em sua opinião o sacerdote de Belém que abençoa este matrimónio, está enganado quanto à fidelidade dos noivos?

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  9. Meu caro Bartolomeu... meu querido... toda a gente sabe que endogamia degenera em loucura, por isso é que até a realeza já se deixou de casar entre si.

    Não é uma questão de fidelidade ou benção sacerdotal, é uma questão de genética. É preciso sangue novo ou então a descência sai toda maluca e dura pouco... olhe veja a ovelha dolly, aquela que foi clonada, durou pouco.

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  10. Ao ler este post, a primeira reacção divertida foi: “panem et circenses”…
    Mas, subjacente, ficou uma inquietação e resolvi consultar o parágrafo completo de Juvenal (tradução muito livre): o povo orgulhoso que antigamente não vendia o voto, concedia comandos, nomeava representantes, formava legiões e decidia tudo o resto no império, agora não participa em nada e deseja ansiosamente apenas duas coisas, pão e jogos de circo.
    Em Inglaterra como em Portugal…

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  11. Adoro, quando me trata por querido, Anthrax. Confesso que lhe sinto um travo de serpis mas, não deve haver sensação melhor, que a de morrer enleado.
    ;)))
    Peço desculpa pela minha incapacidade de dedução... é que não consigo perceber em que parte do noivado, cabe a questão da consanguinidade... ainda se estivessemos a considerar venenos...
    ;)))

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  12. Olhe por falar em venenos... no outro dia - por altura do natal "portantos" - expulsaram-me da salinha onde tinham organizado um lanchinho de natal porque eu entrei - tipo canhão - e perguntei se os bolinhos eram de cicuta.

    Gente sem sentido de humor é o que é. Ficaram a olhar para mim como se tivesse dito alguma barbaridade e a pergunta não fosse legitima.


    A parte do noivado em que a consanguínidade passa a ser um problema, é aquela em que se unem para nos darem cabo do juízo. Mas até nisso parece que fazem de propósito. A união vai calhar em cima das férias de verão, altura em que a grande maioria da população já só pensa em festa e praia.

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  13. Pois é, querida Anthrax... os piores inimigos dos feiticeiros, sempre foram aqueles que lhes descobrem os truques.
    Gentinha... bahhh!!!
    Quanto ao unirem-se para nos dar cabo do juízo (só?)... isso , já é tão velho quanto o "não-sei-quê-de-cócoras".

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  14. Ah ah ah ah ah ah ah :D

    Não, não só mas realmente isso é mesmo conversa antiga :S

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  15. ;)))))
    Pois... o problema é que toda a gente é resistente à palavra dos sábios.
    Já dizia o Professor Agostinho da Silva, que o Homem nasce com a missão de ser feliz.
    A espiga é que ha muita gente que só consegue ser feliz quando está a conspirar e a tramar a vidinha alheia.

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  16. Espectáculo o Professor Agostinho da Silva não era? :) Quisera eu ter metade da cabecita desse senhor e óóó felicidade! Mas suponho que tenho de trabalhar mais, afinal as coisas não me vão cair no colo não é verdade? Mas sabe o que é que é pior Bartolomeu? É chegar lá e não sabermos lá chegámos.

    De resto, não me parece que os conspiradores da vida alheia sejam muito felizes. Pode ser um bocado cliché, mas acho que até são bastante vazios e sem personalidade. :)

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  17. ;)))))
    Essa reflexão foi profundíssima, querida Anthrax!
    Já versejava o José Afonso no poema da mulher da erva; Ha quem viva sem dar por nada, ha quem morra sem tal saber...
    ;))))
    peraí queu vou ver sencontro o clip...
    hei-la!
    http://www.youtube.com/watch?v=5aelst0cHWk

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  18. aquele eis+la, não deveria ter "h"... mas pronto, já está, já está!

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  19. O quê? Isso não foi na segunda feira em Belém?

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  20. Segunda-feira em Belém, foi fruto de um brilhante rasgo de inteligência, Tonibler.
    Estão constantemente a acusar o Senhor de não intervir, da não falar, pelo menos. Assim, matou 2 coelhos de uma cajadada; falou e agiu...
    hmmm?
    Bem, isso já não sei...
    ;)))))

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  21. O que é que aconteceu na segunda-feira em Belém?
    Não vi.

    Estava atarefada, no "auction house" do "world of warcraft", a vender cenas para angariar fundos para comprar um grifo para a minha "gnoma warlock"... está pela hora da morte o preço daqueles malditos passarocos. :S

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  22. A gnoma não preferiria um bikini psicadélico ultra-mega-estácio, ou um bastão espácio-atómico, a um grifo, Anthrax?!
    Ainda se fosse uma águia-vitória...

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  23. Bom, bastão já tenho, quer ver? ( http://investinwhatuluv.tumblr.com/post/4833057692/my-gnomes-3 ) :))) agora um bikini psicadélico devia ser engraçado (e devia vender-se bem no auction house).

    Além disso o passaroco tem, de facto, semelhanças com as águias, mas as reais :)... mas o meu sonho mesmo era comprar um dragão. :))

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  24. Agradeço-lhe o gesto atencioso Anthrax, mas, prefiro não ver, pode-me causar algum tipo de inflamação oftalmológica e segundo ouvi dizer, regista-se um déficit no mercado de venda da água-de-rosas.
    Um dragão, talvez não seja difícil adquirir. Olhe, já pensou em adoptar um... aquele, o Fernendo?
    Hmmm?
    O emplastro!
    Tem é de pedir autorização ao pai... ao Pinto da Cuosta, segundo ele...
    http://www.youtube.com/watch?v=cWqmCQBVqnU

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  25. Querido Bartolomeu, para sua informação, a minha gnoma é uma rapariga muito compostinha tááááá? :)

    Além disso, o dragão que propõe, não só, voa baixinho, como também, não é cor-de-rosa. Logo, não é elegível.

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  26. Táááááá... claro que táááá, querida Anthrax! Até porque de gnomas... pouco ou nada entendo, eu... é mais bolos... e assim, tááá a vere?!
    Vá, não desdenhe da proposta, olhe que que desde que o Herman lhe ofereceu uma "cremalheira" nova e o sentou dentro de um Ferrari, o "Emplastro" viu a cotação em bolsa atingir tectos siderais.

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