A RTP apressou-se a enviar um jornalista a Nova York, a fim de acompanhar o processo de Dominique Strauss-Kahn, Director-Geral do FMI, preso preventivamente por tentativa de agressão sexual.
Desconhece-se que valor acrescentado que poderá representar tal enviado especial, quando todas as agências emitem notícias sobre o facto. Nem qual o especial interesse da RTP e dos portugueses em tal assunto.
Mas ficou a saber-se, sim, que a RTP nada em dinheiro e restrições financeiras não é coisa que preocupe os responsáveis.
Caro Dr. Pinho Cardão
ResponderEliminarÉ mais uma para que não restem dúvidas, se dúvidas existissem, sobre o que é o "serviço público" de televisão!
Caro Dr. Pinho Cardão,
ResponderEliminarTalvez tão vetusta instituição, que desde sempre se constituiu como a voz do dono, se preocupe agora em dilucidar ao vivo, para consumo do indígena contribuinte, um caso exemplar de instanciação (de resto reincidente) da ética republicana, socialista e laica no contexto do Mundo Novo.
Eu pago, tu pagas, ele paga,
ResponderEliminareles gastam.
Só privatizando na totalidade o grupo RTP é possível terminar com isto. Se não, não.
O serviço público, se isso existe, pode ser facilmente negociado com os operadores privados espaço para ele.
«RTP nada em dinheiro»
ResponderEliminarE nos últimos tempos, em futebol.
Que vai dar ao mesmo.
À administração danosa dos bens públicos.
E viva o serviço 'púbico' da RTP.
E ninguém quer ir ao pote?
ResponderEliminarOra, ora, caro Dr. Pinho Cardão... peço-lhe desculpa mas não posso concordar com este seu ponto de vista.
ResponderEliminarRepare que a notícia é da maior importância para o nosso país, mais doque pelo facto de a nossa mendicidade e dependência do Fundo, mas e ainda porque o violador se encontra preso preventivamente, no mesmo cárcere onde se detem o mocinho que sacou a saca-rolhas os "tin-tin(s)" ao colonista Cast(r)o.
Esse facto, caro Dr. tem de convir, merece honras de jornalismo especializado!
Mas pronto, eu também percebo que se de um lado existiu crime, do outro existiu somente um impulso que assiste o direito a qualquer macho que se preze de o ser, satisfazer. (esta merece crucifixação)
;)))))))
Contudo, merece também uma cançonetazinha... só prálegrar as hostes... tão, vamo-lá:
https://www.youtube.com/watch?v=_zZWTwzDJXI&feature=related
Dominique nique nique (?) sempre alegre e esperando... alguem que possa amar... tra-la-rá-lá-lá.
;)))))
Interesse para os portugueses em geral, esta notícia não tem nenhum mas lá que é giro mordermos a mão que nos alimenta, isso é.:)
ResponderEliminarAliás é algo que fazemos com alguma frequência.
Aposto que tem fato escuro e gravata encarnada!
ResponderEliminarAo contrário dos correspondentes da RTP que vão para países de pretos(não tem nada a ver com raça, apenas que são de um "mundo inferior ao nosso") os correspondentes da RTP que se vão colocar em frente de edifícios clássicos em NY ou Londres trajam impecáveis fatos escuros, alva camisa e gravata vermelha. Não porque isso lhes traga mais informação, mas porque dão a sensação de que andam à procura dela.
Nos países de pretos envergam aquele colete caqui dos fotógrafos como se os 100 metros de percurso entre o Sheraton e o local de filmagem estivessem pejados de leões, guerrilheiros indígenas e pântanos insalubres. Mais uma vez para dar a sensação de que estão à procura de informação.
Por isso é tão importante ter a RTP: Para nos dar sensações...
Adianto duas explicações para a deslocação do funcionário da RTP:
ResponderEliminar(i)É uma imposição de serviço público;
ou
(ii) É uma maneira de afastar eventuais interessados na privatização.
A história passa-se no tempo do Ramiro Valadão, não sei se algum dos leitores deste comentário já era vivo quando ele era presidente da RTP.
ResponderEliminarUm jovem consultor (tinha, na altura 30 anos) foi chamado a introduzir um sistema que permitisse calcular os custos dos programas emitidos pela RTP.
No dia seguinte ia ser transmitido o festival da canção, que Carlos Mendes ganharia com "A Festa da Vida", e o Diário Popular publicava um desenho que esquematizava o cenário e, no cenário, todos os intervenientes.
O consultor aproveitou o boneco do Diário Popular e, a partir dele, apresentou uma proposta que foi bem sucedida, até pelo inesperado conhecimento que o técnico demonstrava dos bastidores de uma empresa onde nunca tinha entrado.
Aceite a proposta, iniciaram-se entrevistas com todos os responsáveis pelos diferentes departamentos. Um deles, Soares Louro, que era responsável pela logística, um lugar fulcral para observar os acontecimentos, depois de ter respondido muito detalhadamente a acrescentado o que havia passado despercebido ao consultor, rematou para fim de conversa:
- Desejo-lhe boa sorte! Estamos a precisar duma coisa dessas há muito tempo.
Mas, sem querer desanimá-lo, sempre lhe digo que não vai ser fácil, mesmo nada fácil controlar nesta casa seja o que for.
E sabe porquê? Aqui, todos se consideram artistas. Desde o porteiro ao lugar cimeiro.
Acabado o trabalho de campo, apresentado o relatório, seguiu-se a implementação dos processos. Que requeriam uma coisa elementar a um sistema de cálculo de custos: que se soubesse onde estava quem e quando a fazer o quê.
Uma tal proposta foi considerado um insulto à liberdade criativa pela generalidade dos "artistas" e o relatório arquivado pelo administrador do pelouro antes que o levassem ao pelourinho.
Quatro anos depois, alguém teve a peregrina ideia de chamar o consultor para uma segunda tentativa para se saber o quanto custava o quê na RTP. Abortou logo na primeira reunião com os representantes da comissão de trabalhadores.
Hoje, os artistas são outros mas a cultura de inimputabilidade permanece. Porque somos nós a pagar o preço da liberdade criativa destes artistas.
http://notaslivres.blogspot.com/2011/05/memorando-fmi-em-portugues.html
ResponderEliminarDeixem-se de tretas e vamos às ilações do caso.
ResponderEliminarDireita versus esquerda ou Silvio Berlusconi versus Dominique Strauss-Kahn:
Um paga principescamente a mão de obra enche-a de atenções e presentes, o outro depois de muita "oralidade" zumba na bunda e vai te queixar à tua prima que tenho que apanhar o avião.
Moral destas pouco recomendável história, goleada ética da direita sobre a esquerda.
Caro Rui Fonseca:
ResponderEliminarFizeste um bom retrato. Mas digo-te que é possível trabalhar com artistas e criativos, controlar custos e apresentar resultados.
Custa um bocado, mesmo muito, mas é trabalho gratificante. Só que, não havendo persistência e continuidade, tudo volta à mesma.
Deve ser para contribuirem para a investigação.
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