A prodigiosa história da humanidade está longe de ser revelada e a cada dia que passa surgem novas descobertas. Em tempo de férias, caso algum dos leitores do 4R se desloque a Londres, não deixe de ver no Britih Museum a espantosa exposição temporária- Afghanistan, Crossroads of ancient World. Foi uma das exposições mais espantosas e fascinantes que vi, sobretudo pelo inesperado e pela enorme valia e beleza dos materiais expostos, selecção de uma cultura de mais de 4.000 anos.
No mais recôndito do Afganistão, a descoberta de um cemitério com mais de dois mil anos revelou túmulos nómadas em que as pessoas eram enterradas adornadas com coroas de ouro, colares de pedras preciosas e o mais inimaginável conjunto de artefactos de ourivesaria fina extremamente bem conservados, como aquele que a figura mostra. Um só túmulo continha 22000 destas peças, outro 16.000. Os mais modestos não passavam das 2.000. Sinal de riqueza, que acompanhava na tumba os seus possuidores.
Tesouros sepultados pelo tempo numa terra com uma cultura de 4.000 anos, aonde Alexandre, o Grande, um dia chegou e os gregos colonizaram, deixando cidades agora redescobertas e muitos povos atravessaram, num dos caminhos da Rota da Seda. Muitas esculturas foram vandalizadas pelos taliban, mas o que resta evidencia uma cultura admirável e desconhecida. Testemunhos e descobertas fascinantes. Patentes no British Museum. Se for a Londres, não perca.
No mais recôndito do Afganistão, a descoberta de um cemitério com mais de dois mil anos revelou túmulos nómadas em que as pessoas eram enterradas adornadas com coroas de ouro, colares de pedras preciosas e o mais inimaginável conjunto de artefactos de ourivesaria fina extremamente bem conservados, como aquele que a figura mostra. Um só túmulo continha 22000 destas peças, outro 16.000. Os mais modestos não passavam das 2.000. Sinal de riqueza, que acompanhava na tumba os seus possuidores.
Tesouros sepultados pelo tempo numa terra com uma cultura de 4.000 anos, aonde Alexandre, o Grande, um dia chegou e os gregos colonizaram, deixando cidades agora redescobertas e muitos povos atravessaram, num dos caminhos da Rota da Seda. Muitas esculturas foram vandalizadas pelos taliban, mas o que resta evidencia uma cultura admirável e desconhecida. Testemunhos e descobertas fascinantes. Patentes no British Museum. Se for a Londres, não perca.
obrigada pela dica.
ResponderEliminarO nosso mundo tem muito mais do que por vezes queremos ver
Bjinhos
Paula
Apesar de estes "achados" poderem proporcionar, uma boa fonte de elementos para o estudo das civilizações, no âmbito religioso, cultural e dos usos e costumes, considero-os sempre uma violação.
ResponderEliminarApesar de achados deste cariz, constituirem uma ponte que possiblita às civilizações actuais, perceber melhor as origens e as evoluções dos povos, retirar e expor, ou pior, retirar e traficar estes objectos que fizeram parte integrante da vida, de um culto e da morte de alguém, é, a meu ver, um desrespeito por aquele ser humano, pela sua família, por aqueles que o amaram e respeitaram, pela sociedade do seu tempo, seus usos, costumes e crenças.
Basta pensarmos, se daqui a um milénio ou dois, a futura civilização decidir levantar as sepulturas da actualidade, só para estudar as nossas ossadas, ou colectar um anelito, ou um par de brincos que posteriormente exporão num qualquer museu do futuro, com um a etiqueta explicativa da nossa pobreza, comparativamente com a sociedade afegã de ha quatro milénios. Não lhe parece um verdadeiro despautério, caro Dr. Pinho Cardão?!
;)
Enfim, caro Bartolomeu...não sei...mas...
ResponderEliminarIndependentemente dos juízos morais, é um facto que os achados arqueológicos desta natureza explicam muito da evolução da humanidade, da sua cultura, crenças e costumes.
Hoje, o que se sabe do Afeganistão é que é uma terra estilhaçada, tomada por déspotas e destruidores que nem sequer respeitam o seu próprio espólio da antiguidade. Mas aquelas paragens ocnheceram civilizações riquissimas, que é bom conhecer um pouco melhor. Uma excelente sugestão.
ResponderEliminarNão sei porquê, cada vez que falam nestas coisas lembro-me sempre dos budas a explodirem :S
ResponderEliminarÉ tão triste quando tentam acabar com a história de um povo. Felizmente há outras iniciativas que mantém a memória viva.
Estive lá no passado dia 27 de Maio.
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