De Split para Dubrobnik a viagem corre descansada na estrada do litoral, numa sucessão infindável de pequenas vilas e povoações, praias de pedra ou instaladas em plataformas de cimento, aproveitando as rochas. Cabe dizer que são raríssimas as praias de areia, se é que as há.
Mas eis que, de repente, surge uma fronteira e depare-se-nos a Bósnia. Uma tira de 15 quilómetros acordada entre as nações para que a Bósnia também pudesse chegar ao mar (No mapa, abaixo de Mostar, vê-se claramente a cor da Bósnia a chegar ao mar). Um exemplo das divisões políticas artificiais em que a história é fértil. Fronteira passada sem qualquer formalismo, como normalmente acontece por acordo entre os dois países. O que parece tanto mais estranho quanto as fronteiras entre a Eslovénia e a Croácia ainda são fronteiras à moda antiga.
Passada a estreita faixa, novamente na Crácia, a caminho de Dubrovnik. Para mim, uma das sete maravilhas do mundo. Lá chegaremos.
Estou a adorar a viagem virtual que vou fazendo através dos posts do Sr Dr. Pinho Cardao. Como já tinha adorado o regresso ah minha infância, através do post sobre a visita a Tormes. Muito obrigada, pois!
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