Continua o debate parlamentar do orçamento, acrimonioso, acusatório, por vezes ofensivo. Palavras e palavras repetidas à exaustão, numa retórica sem gosto e sem finalidade. Irá passar do Plenário para as Comissões e daqui a um mês voltará ao Plenário. Os aplausos são inversamente proporcionais à qualidade da oratória, o que se compreende: quanto mais primário é o discurso melhor ele é entendido pelos circunstantes.
Devotos imitadores de José Estêvão, o expoente máximo da retórica parlamentar. Só da retórica, pois não se lhe conhece qualquer ideia. Talvez por isso, botaram-lhe estátua junto ao Parlamento.
Devotos imitadores de José Estêvão, o expoente máximo da retórica parlamentar. Só da retórica, pois não se lhe conhece qualquer ideia. Talvez por isso, botaram-lhe estátua junto ao Parlamento.
Seria um acto simbólico a remoção da estátua para as Berlengas. Aí poderiam os devotos Deputados imitar o mestre, sem dano para os humanos.
Deixando em S. Bento apenas aqueles que se interessam pelo país, com trabalho e sem retórica. Ficariam poucos, mas esses seriam bastantes. José Estêvão para as Berlengas, já!...
Deixando em S. Bento apenas aqueles que se interessam pelo país, com trabalho e sem retórica. Ficariam poucos, mas esses seriam bastantes. José Estêvão para as Berlengas, já!...
Caro Dr. Pinho Cardão; se a sugestão que o caro Amigo aqui apresenta fosse exequível, crê que, após a saída para o exílio, restariam na Assembleia pelo menos, 108 deputados?!
ResponderEliminarPS; Deixei nota na caixa de comentários ao post anterior, cuja resposta é da maior importância e urgência.
;)
Está a ver outra vantagem de os deputados não serem pagos? Se tivessem que voltar para o trabalho de certeza que se deixavam de lero-lero. Mas dizem que aquilo é trabalho...
ResponderEliminarNo ano da (des)graça de 2010, esta gente conseguiu aprovar o OE/2011, no último dia do ano.
ResponderEliminarA fina flor do Regime no seu melhor.
Pelos resultados em 2011, orçamento rectificativo as usual, a justificar a presença de um delegado da Prússia.
Ingovernáveis como povo, excepto uma tribo muito especial: a novíssima corporação do regime.