quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O grande especulador nacional

Dívida Pública Directa do Estado- Fonte: Instituto Gestão do Crédito Público
Março de 2005- 92,7 mil milhões
2005- 102 mil milhões
2006- 109 mil milhões
2007- 113 mil milhões
2008- 118 mil milhões
2009- 133 mil milhões
2010- 152 mil milhões
2011( 30 de Junho)- 172,4 mil milhões
Sócrates cometeu a proeza inimaginável de praticamente duplicar a dívida nos seus seis anos e três meses de governação. Aos 92,7 mil milhões que recebeu juntou mais 80 mil milhões, à razão de 10,6 mil milhões por ano!... E, para coroar a façanha, só nos últimos 25 meses do reinado, endividou-nos em mais cerca de 40 mil milhões!...Claro que teve que começar a pedir emprestado até para pagar os juros.
A especulação tem um nome e é nacional. Mas agora fazem as greves contra o governo e os especuladores internacionais!...

10 comentários:

  1. Isto tudo com a ajuda do Prof. e Doutor em Sapiência Trapalheira dos Santos.

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  2. Costumava chamar-lhe Primeiro Sinistro...

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  3. «Seria bom saberem-se as razões que conduziram um general à derrota»
    Neste país derrotado, o carácter de alguns.
    Esta perigosa palavra que tantos andaram a pretender não dever ser usada na critica política. E assim ter permitido todas as barbaridades.
    Ou a "demagogia", para sermos mais políticos, que tantos votos fez ganhar a tantos.
    Perigos da democracia.
    Al Capone ou Ali Babá, não teriam feito melhor.

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  4. Esmagada com esses terríveis números, que porão o pais/contribuinte a "pão e agua" por muitos e bons...
    Só lamento que ninguem seja responsabilizado por tudo isto e se fique, apenas, pela "sanção política" eleitoral.

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  5. Simplesmente impressionante. Nestes anos todos em que esta bandalheira se deu quase ninguém denunciou (com poucas excepções: os colaboradores de A Quarta República, a Dr.ª Manuela Ferreira Leite, o Dr. Medina Carreira e poucos mais.
    Não resisti a transcrever o post no meu blog "Será que os anjos têm sexo?" e enviar a amigos.

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  6. E não há ninguém preso?

    Como disse ontem um anónimo: "a legislação nos países normais tem o propósito de proteger os mais fracos, em Portugal tem como finalidade proteger os mais fortes!" Ainda agora estou a meditar nesta frase. Terá algum fundo de verdade?

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  7. Em Portugal, desde que seja "o estado" a pagar é sempre à fartazana. O governador do Banco de Portugal ganha mais que o do FED. O palácio de Belém custa 21 milhões de euros para 10 milhões de habitantes, a casa Branca custa 50 milhões de euros para 250 milhões de habitantes. Até se poderia dizer que havia economias de escala, não estivéssemos a falar de Casa Branca. A educação portuguesa é a mais cara per capita do mundo civilizado para ser a pior em resultados.... e podia continuar por aí fora. A única expressão capaz de traduzir isto é "à fartazana". Sem pudor, sem humildade e muito!

    Claro que o resultado final só poderia ser este. Nem imagino ou acredito que os responsáveis estatais alguma vez imaginassem outro final, até porque alguns até são/foram professores de Economia.

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  8. Excelente, caro Pinho Cradão excelente!
    Entretanto, vagueando entre a filosofia de Paris e as insuflações financeiras de Lausanne, o grande especulador vai passando seu tempo e sonhando no regresso em grande à Patria, montado no seu Rocinante, trajando à D. Calotero de la Cavaleria e pronto a arremeter contra os moínhos da dívida, onde se acoitam os pérfidos credores!

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  9. E onde estava o Presidente? A dormir ou a pensar como garantir a reeleição?

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  10. Quanto às «qualidades» de «elevada competência» do «Ingenheiro de Domingo», nem vale a pena perder sequer 1/10 de segundo.
    Outra coisa é saber se o aumento da dívida em causa se deve APENAS à «competência» do «filósofo» ou ao efeito acumulado de compromissos tomados pelos anteriores responsáveis pela nossa (des)governação, que se reflectiram neste período. Senão, porque se diz que as obras adjudicadas hipotecavam o futuro, pois devido à «engenharia financeira criativa», em que somos pródigos, os seus efeitos se fazem reflectir apenas depois de alguns anos.
    Não se pode é, ao mesmo tempo ter-se esbanjado com efeitos imediatos e futuros.
    Ou não resulta a dívida da diferença entre o que se gasta e o que e produz?
    E essa diferença, que vem de muito longe (desde 1973 que a economia tem vindo sempre numa curva descendente), é culpa do «filósofo» nos últimos 6 anos, mas também dos anteriores responsáveis pela governação desde que se começou a destruir o aparelho produtivo existente sem que tivesse sido substituído por outro mais eficaz.
    E a crise internacional também deu o seu contributo.
    E a valorização do euro em 40% desde que entrámos nele também deu o seu contributo para a nossa perda de produtividade.
    Portanto, não simplifiquemos as coisas.
    A honestidade intelectual é um bem a preservar a todo o custo.

    P. S. Nada disto que é dito tem intenção de desculpar a irresponsabilidade do «Ingenheiro-filósofo».

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