Hoje a grande discussão do Orçamento centrou-se em duas palavras: o a folga e o paradigma. Nem sei qual das duas foi mais dominante na retórica orçamental.
A folga esteve omnipresente. Para os socialistas, a folga é a maior evidência do orçamento e foi ela que conduziu ao aperto; para o governo, a maior evidência é o aperto, devido à falta de folga.
E se o governo reivindicou para si um novo paradigma de governação, as oposições, cada qual de per si, e também ao molho, exigiram também um paradigma novo. Mas um novo, que não era igual ao novo do governo, mas um novo similar ao velho socialista que nos conduziu ao novo que o governo quer.
No paradigma socialista de cigarra cantante, a folga é festa e o inverno vem sempre longe; no austero paradigma governamental, a festa acabou, e há que trabalhar para resistir ao rude e frio inverno que por aí se vai apresentando.
Para o governo, a folga não faz parte do novo paradigma; para a oposição, era o novo paradigma que devia ficar de folga.
E nesta folga do paradigma e neste paradigma da folga se esvaiu um dia de retórica parlamentar.
Os Deputados saíram satisfeitos. Não deram qualquer folga ao paradigma habitual!
A folga esteve omnipresente. Para os socialistas, a folga é a maior evidência do orçamento e foi ela que conduziu ao aperto; para o governo, a maior evidência é o aperto, devido à falta de folga.
E se o governo reivindicou para si um novo paradigma de governação, as oposições, cada qual de per si, e também ao molho, exigiram também um paradigma novo. Mas um novo, que não era igual ao novo do governo, mas um novo similar ao velho socialista que nos conduziu ao novo que o governo quer.
No paradigma socialista de cigarra cantante, a folga é festa e o inverno vem sempre longe; no austero paradigma governamental, a festa acabou, e há que trabalhar para resistir ao rude e frio inverno que por aí se vai apresentando.
Para o governo, a folga não faz parte do novo paradigma; para a oposição, era o novo paradigma que devia ficar de folga.
E nesta folga do paradigma e neste paradigma da folga se esvaiu um dia de retórica parlamentar.
Os Deputados saíram satisfeitos. Não deram qualquer folga ao paradigma habitual!
Não fica o meu Amigo Pinho Cardão com a muito incómoda sensação de que é retórica a mais?
ResponderEliminarÉ mas é deputados a mais,
ResponderEliminargoverno a menos nos seus gabinetes de trabalho.
Claro exemplo da produtividade lusa.
Ou do preço da democracia.
E se não há folga orçamental, que espero bem que haja, devia haver.
Words, words, words...
Parece-me uma generalização injusta uma vez que nem todos os deputados se comportam da maneira descrita e certamente haveria muitos que lá estavam a defender o cidadão que os elegeu....
ResponderEliminarNá, estou a brincar!!!
Um dos melhores paradigmas da enorme "piolheira" da política Portuguesa é olhar os inúmeros seminários, congressos que este país diariamente produz. Hordas de centenas de cinzentos enfatuados a aplaudir o ministro, secretário de estado, ou por aí adiante, sempre com um olhar distante mas aprovador, a bater palmas compassadas sem garra e fervor no final do "dia extenuante" e libertador calórico.
ResponderEliminarQuanto desperdício para a batalha da produção nacional!
Bem dizia um meu amigo engenheiro estrangeiro perante os engenheiros enfatuados Portugueses, gravata a condizer: mas em Portugal os engenheiros foram elevados à condição de secretários de estado? ...e o seu ulterior argumento - mas quanto terreno vocês têm para cultivar!
Caro PAS
ResponderEliminarSe eu fosse seguir esta lista incompleta, estava bem arranjado:
10Nov=IDN (PolitRussa)//10-11Nov=UNL(PortugOrgIntern)//14-15Nov=Antártida(SocGeog)//15-16-17-18Nov=Semin(SocPotHist)//17Nov=Ciberespaço(IDN-Nato)//23Nov=CriseFin(IDN)//25Nov=PolitExtUSAXXI (IDN)...
Não tarda, ficamos esgotados de tanto saber.
Uff
Será que o caro Dr. Pinho Cardão, ou algum dos estimados comentadores me sabe elucidar das razões que levam o nosso Presidente da República a comentar a atitude das vaquinhas e a contar aos portugueses a história do Moiral, quando se encontra no território nacional e, quando se encontra no estrangeiro, conferenciar à imprensa internacional a sua posição relativamente às exageradas exigências da Troika sobre o nosso país e à possibilidade que o Banco Central Europeu tem de poder ajudar a reduzir os juros das dívidas soberanas?
ResponderEliminarSerá porque Cavaco Silva não gosta de se "abrir" para a imprensa nacional, não lhe reconhecendo suficiente dignidade para tanto, ou... a mudança de ares, desperta-lhe a acuidade dos sentidos?
PS; está a decorrer a organização de nova concentração gastronómica a decorrer num restaurante e nas datas de 30 de Novembro ou 7 ou 14 de Dezembro, propostas pelo caro Dr. Tavares Moreira.
Ficamos a aguardar as competentes inscrições.
Caro Pinho Cardão,
ResponderEliminarOs deputados deveriam ser remunerados na razão inversa da extensão das suas intervenções em plenário ou comissão...o que nem seria difícil de aplicar uma vez que as intervenções podem ser gravadas.
O Parlamento pouparia dinheiro e nós seríamos poupados a esta lenga-lenga cheia de lugares comuns, uma retórica vazia de conteúdo e de utilidade...
Uma dupla poupança e a bem da Nação!
Caro Ferreira de Almeida:
ResponderEliminarDe facto!. Eles crêem-se josés Estêvãos, e gostam de se ouvir. Para mim, a primeira medida seria retirar a estátua do dito do largo ao lado do Parlamento. Para esquecerem a retórica e dedicarem-se ao essencial.
Caro Tonibler:
De facto, um autêntico brincalhão!...
Caro (c) P.A.S.:
Simpósios, conferências, colóquios é o que se quiser, todos os dias e a todas as horas. Com os conferencistas, quase sempre os mesmos, a debitarem os mesmos discursos das anteriores mesas redondas. E as "elites" assistentes papam disso à fartazana...
Caro BMonteiro:
De facto, há deputados a mais e competência a menos.
Caro TMoreira:
Ora aí está uma bela sugestão.
Caro Bartolomeu:
Claro que adiro à ideia. Sem reticências. Mas não posso dizer já o dia para mim mais indicado. Di-lo-ei dentro de 2 ou 3 dias.