quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Proclamar o roubo em nome do direito à propriedade

Parece-me um bocado reaccionária esta greve dos transportes. Antes, as greves eram contra os grandes accionistas, donos e patrões das empresas. Mas tudo muda. A greve de hoje é contra os pequenos accionistas, os portugueses que precisam de se deslocar, poupando os grandes accionistas, que sempre utilizam viatura própria.
Dupla exploração para os pequenos: pagam impostos para terem o transporte que é seu, e este não aparece, e pagam o passe para se deslocarem, e não o podem utilizar.
No fim, a Intersindical proclama a greve dos transportes em nome do direito aos transportes. Assim a modos de proclamar o roubo em nome do direito à propriedade!...

6 comentários:

  1. Anónimo15:11

    Muito subversivo este seu post, meu caro Pinho Cardão...

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  2. Completamente anti-democrático, diria ainda. Afinal, esta é a única forma do povo lutar contra aqueles que elegeram este governo fascista e fascizante, que pratica a política do quero-posso-e-mando, ao serviço do casal Merkozy e dos especuladores da economia de casino.

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  3. Pois é, caro Ferreira de Almeida, estou dado à subversão!...

    De facto, o povo está em luta, caro Tonibler. Hoje lutou para trabalhar, pese os que não o queriam deixar.

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  4. Já ouvi dizer que a propriedade era um roubo (facto demonstrado pelo cornícula Pinho com a factura das eolicas), agora que o roubo é propriedade deve ser a inter a fazer ID&I.

    O Boaventura já cogita um séquito de teses, dissertações e até aposto uma grande lição de sapiença, secretariado pelo Trapalheira dos Santos que montado na mula da cooperativa prepara uma valente patente.

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  5. Anónimo20:33

    E este é um dos casos em que o governo pode decretar a requisição civil com militarização dos serviços sem quaisquer pesos na consciência... da mesma forma que presumo que a CGTP a tal não se opusesse. Afinal, a primeira legislação em Portugal (e penso que ainda em vigor mas alguém me corrija se erro neste ponto) sobre a requisição civil e militarização dos serviços (requisição militar para ser mais simples) foi feita pelo camarada Vasco Gonçalves.

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  6. Caro Ilustre Mandatário:
    Ora aí está mais uma linha de investigação a juntar às inutilidades investigadas por Boaventura Sousa Santos. Agora acolitado por Carvalho da Silva. Mas podem juntar-se a BSS outras estrelas da faculdade de economia da universidade de Coimbra, José Reis e José Manuel Pureza...
    No fim, ainda me pergunto como é que daquela Faculdade pôde brotar um espírito liberal como o do Álvaro. Só por reacção...

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