Começou a greve geral. Não tardam as declarações dos sindicatos e dos sindicalistas e dos “trabalhadores”. Apregoando o enorme êxito da greve geral, perante as câmaras das televisões, os microfones da rádio ou as penas dos jornalistas.
Grave e duplo paradoxo. O dos promotores, que exaltam o sucesso da greve geral perante quem está a trabalhar e, logo aí, a desmentir o qualificativo. O dos jornalistas, pivots e locutores que estão a trabalhar e, simultaneamente, a informar da greve geral...
Grave e duplo paradoxo. O dos promotores, que exaltam o sucesso da greve geral perante quem está a trabalhar e, logo aí, a desmentir o qualificativo. O dos jornalistas, pivots e locutores que estão a trabalhar e, simultaneamente, a informar da greve geral...
Claro, tudo A Bem da Nação.
Não nos esqueçamos também das mistificações governamentais, alimentadas pela maior mistificação da sociedade política Portuguesa, o conhecimento da realidade - e já agora da verdade - penaliza!
ResponderEliminarDr. Pinho Cardão
ResponderEliminarJá começaram as declarações:
"Arménio Carlos fez, esta manhã, um balanço positivo das primeiras horas de greve geral. Ainda assim, admitiu que a mobilização dos trabalhadores “é difícil”, quer porque houve uma redução do seu poder de compra, quer em função do aumento do desemprego."
Desta vez não vai haver "guerra" de números. O governo decidiu, e a meu ver muito bem, não divulgar números. Esperemos, no entanto, que o faça quando apurar as remunerações que deixar de pagar.
Estes gajos cada vez mais me parecem aqueles soldados japoneses que eram encontrados nas ilhas do pacífico sem saber que a guerra já acabou. Os sujeitos dos PCP receberam a última ordem de ataque ao Portugal capitalista em 1989 e o "outro lado" calou-se sem os avisar que a guerra já tinha acabado...
ResponderEliminarNão entendo porque se separa o PCP dos outros fascistas todos.
Pois vocês não gostam das declarações......
ResponderEliminarQuem gosta? Não interessa saber a verdade... a verdade não interessa a nenhum dos lados nem ao Passos nem aos sindicalistas.
A verdade nunca interessou a ninguém. Qual o interesse de saber a verdade? Que verdade? O que é isso?
É inutil estarmos a rachar lenha sobre o assunto porque cada qual fica com a sua verdade. Des paroles...
Passei há pouco pelo Rossio. Em dois pontos separados por duzentos metros, se tanto, dois pontos de venda de morango, ambos de chapéu de sombra verde, imposição do município. Morangos espanhóis, de Huelva, ali ao lado de Vila Real de Santo António.
ResponderEliminar"- Não temos morangos portugueses? perguntei
- Temos, mas não chegam.
- E porquê?
- Sei lá porquê.
- Não temos terra?
- Temos.
- Então o que é que falta?
- Olhe falta gente que queira trabalhar.
- Mas o senhor, porque é que o senhor não produz morangos?
- E o senhor produz? Produzir dá muito trabalho. E trabalho é coisa que não agrada. Não vê essa gente toda aí em frente da "manif". Vá lá perguntar-lhes se algum deles estaria disposto a produzir morangos. É o estás!!!"