Foram dezenas de anos à espera, tantos quantos a existência do Aeroporto. Finalmente, o aeroporto internacional de Lisboa tem metropolitano, um meio de transporte indispensável para o bom funcionamento das acessibilidades que devem servir este tipo de infra-estruturas. Sem metropolitano o aeroporto era uma espécie de “cartão de visita” de país de terceiro mundo.
A linha que serve o aeroporto está ligada à Gare do Oriente, o que constitui também uma mais-valia, assegurando, portanto, o interface entre o metro e o comboio.
Caricato foi o projecto não ter previsto escadas rolantes no último lanço de ligação à gare aeroportuária, mas apenas um elevador e escadas. Convenhamos que é um esquecimento algo absurdo. Quando deram por ela, já próximo da conclusão da obra, corrigiram a situação, pois claro, mas evidentemente com mais atrasos e mais custos. Mas pronto, custou mais foi. A partir de hoje temos alternativa aos táxis. Hoje de manhã numa reportagem da radio os senhores taxistas queixavam-se e estavam muito preocupados com a concorrência. Até estranhei, não se lembrarem de pedir um subsídio…
Caricato foi o projecto não ter previsto escadas rolantes no último lanço de ligação à gare aeroportuária, mas apenas um elevador e escadas. Convenhamos que é um esquecimento algo absurdo. Quando deram por ela, já próximo da conclusão da obra, corrigiram a situação, pois claro, mas evidentemente com mais atrasos e mais custos. Mas pronto, custou mais foi. A partir de hoje temos alternativa aos táxis. Hoje de manhã numa reportagem da radio os senhores taxistas queixavam-se e estavam muito preocupados com a concorrência. Até estranhei, não se lembrarem de pedir um subsídio…
Dinheiro público bem gasto!
ResponderEliminarPena que a malha da cidade ainda não esteja fechada: Campolide, Rato, Amoreiras, Alcântara...
Eu tenho uma dúvida relativamente a esta obra. Imagine-se que, por um qualquer milagre, até se tinha deixado o Sócrates meter o Aeroporto na OTA ou em Alcochete....
ResponderEliminarComo calculo que esta obra deva ter demorado uma boa mão-cheia de anos, isso significa que quando começou foi na perspectiva de ir dar a lado nenhum, certo? E que a decisão de não fazer o aeroporto novo estragou os planos do Metro?
Para estender a mão ao Estado nunca é tarde, Margarida. Lá chegaremos ao subsídio.
ResponderEliminarO acontecimento se é de saudar, faz-nos também refletir sobre a inversão das prioridades em muitos domínios críticos das políticas, e muito em particular na política dos transportes. Note-se que se não fosse a conjuntura de crise e de falta de crédito para financiamento das grandes obras públicas e provavelmente o metro chegaria à Portela na véspera do aeroporto sair de lá. Isto é, de acordo com os planos de anteriores governos mais uns anos e o aeroporto passaria para Alcochete.
Entretanto, nestes últimos anos, a rede de metropolitano expandiu-se melhorando as acessibilidades de diversas zonas periféricas à cidade e a algumas das centralidades cujo desenvolvimento favoreceu. Mas aquela que deveria ser a primeira prioridade - a ligação da principal porta de entrada do País ao centro da cidade - só agora é inaugurada! Razões de exploração? Miopia? Outros interesses?
A questão levantada pelo caro Tonibler faz sentido, mas o facto é que oficialmente ninguém falou de desativação total do aeroporto da portela, pelo que o projeto da extensão da rede do metro faz todo o sentido, Lisboa sai mais rica...
ResponderEliminarCaro jotaC,
ResponderEliminariam vender aquela porcaria a lotes para pagar o aeroporto da Ota. Como é que não iam desactivar? Até ia dar lucro...:)
Cheira-se que isto foi uma enorme derrota para o Metropolitano. Fazer uma obra que dá jeito? Onde é que isto vai parar?
Falou-se sim jotaC. Aliás, estava já preparada a polémica derivada da desativação do aeroporto: o destino dos terrenos reclamados pelo município.
ResponderEliminarBem, andamos a responder ao mesmo tempo e com as mesmas ideias. Parecemos os manifestantes "espontâneos" que aparecem a receber os ministros...
ResponderEliminarBem, só me resta acreditar... ;)
ResponderEliminarMas ele há coisas! Lembro-me perfeitamente de ler coisas como os milhões necessários para descontaminação dos solos e tal, mas nada oficial, quero dizer: projetos em que o estado estivesse envolvido nada de nada, donde concluí que tudo eram bitaites encomendados pelos próprios interessados nos terrenos...
...Mas haja Deus! Ficou uma obra que ninguém se importa de pagar, acho eu...
ResponderEliminar:)
Já veio a conta? É que o troço entre a Alameda e o Corte Inglẽs (que já existia!!!) deve ter saído uma conta calada...
ResponderEliminarÓh Toniblair... Os gajos especializados em carris estão de férias, por isso não deve ser nada por aí além, se calhar nova ventilação, espaços mais atrativos, nova decoração, enfim, somos pobrezinhos mas lavadinhos!.
ResponderEliminarE o que é uma estação de metro sem um ou outro ovito Fabergé a decorar? Uma pelintrice!...
ResponderEliminarCaro Pedro Almeida Sande
ResponderEliminarPena é que não tenha sido uma prioridade. Talvez o metro pudesse ter chegado às zonas que refere e porque não incluir Belém - uma zona histórica e turística da maior importância - se tivéssemos gasto com critério, é legítimo que nos questionemos, gastou-se mal muito dinheiro.
Caro Tonibler
Penso que não é uma dúvida. Estivemos à beira de um novo aeroporto, agora estaria tudo parado porque não há dinheiro. Quem não tem dinheiro não tem vícios. E quanto ao metro vai ser útil porque tão cedo não vamos ter “alcochetes”.
José Mário
Um dos nossos grandes problemas é não termos visão estratégica e em função disso planearmos os investimentos e definirmos políticas públicas - fiscalidade, incentivos económicos, ordenamento do território, etc. - adequadas.
Acresce que continuamos a tomar decisões políticas em sistema de silo. O que mostra bem a ausência de uma visão do "todo" e, portanto, a falta de coerência das políticas sectoriais, incluindo a coerência intertemporal.
Caro jotaC
Tenho a sensação que esta obra tem aprovação nacional, embora não saibamos o que aconteceu em termos de derrapagens financeiras. Desta vez este assunto não foi falado (?).