Os Gregos já receberam
380 mil milhões de euros nos dois pacotes de ajuda financeira. Agora mesmo, e enquanto decorrem as negociações com a Troyca, foi-lhes concedido
um crédito extraordinário de mais 4 mil milhões de euros, para evitar a falência.
Depois disto, ainda se
diz que a Europa não é solidária. E que os grandes culpados são as políticas neoliberais e, inevitavelmente, a Senhora Merkel.
Caro Pinho Cardão, não me parece que se possa falar de "solidariedade" neste ãmbito, aí está uma palavra que nunca compreendi aplicada à União Europeia e Monetária e ao que se pretendia que viesse a ser. Quando tudo corria "bem" ou seja, quando cada país vivia com o euro, ao valor que tinha, aguentava a abertura dos mercados estivesse ou não preparado, cumpria as regras de produção, incluido do volume das maçãs e da curvatura das bananas, recorria ao crédito desenfreado porque era assim que se devia fazer para haver bons hospitais, boas escolas, tudo o que era preciso para se ser "competitivo" nos termos europeus, e a Alemanha a vender, os bancos a fiar, todos a ganhar o que era impossível que existisse. Não lhe chame solidariedade, por favor, seja à Grécia seja a nós ou à Irlanda, não acredito, o que haverá, se e enquanto houver, é negócio (no sentido de que todos podem ganhar alguma coisa), fora disso haverá miséria para uns, fortuna para outros, como sempre, a Grécia é importante para a Europa ou não teria sido admitida como foi.A solidariedade é entre pessoas, entre países há interesses, o que não é mal nenhum desde que os percebamos.
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