O autor garante ser um trabalho sem objectivo, que não transmite uma mensagem e pretende sair mais confuso do que entrou.
Trata-se de uma instalação, numa rua de Guimarães, de 20 cadeiras com o símbolo da Capital Europeia da Cultura e 40 camisas brancas penduradas em estendais que têm instalados detectores de passagem e altifalantes. A instalação é uma criação do escultor sonoro e plástico João Ricardo de Barros Oliveira.
Para o autor, é um trabalho sem objectivo; todavia, para a organização da Capital da Cultura, o trabalho tem objectivo: o da sensibilização e sentido crítico e da mudança de atitudes e valores...
Bom, eles não se entendem, nem quanto ao objectivo. Mas entenderam bem que há sempre uns tansos a pagar essas palhaçadas todas. E eles, por certo, a rir-se de nós e da cultura que impingem.
Sou um escultor sonoro e plástico, disse ele. Inspirou-se em diospiros e em sardinhas que caíram num balde de lampreias... Se tivesse comido uma feijoada à maneira, sairia o quê? Uma nova versão de David? Esculpida sonoramente? Às tantas...
ResponderEliminarHá uma receita para estes casos: afinfar-lhe um pano encharcado na fronha. Que inspiração!
ResponderEliminarE quem é que pagou essa fantochada? A Câmara de Guimarães?!
ResponderEliminarBahhh!!! Tanto borborinho por causa de 20 cadeiras e 40 camisas... às tantas, as cadeiras foram compradas no IKEA a 1€ cada e as camisas, na loja dos chineses.
ResponderEliminarQuanto a mim, preocupante é o facto de terem instalado detectores e altifalantes... Terá sido uma forma de "dar caminho" aos dispositivos de escuta instalados pela FNAC nos aparelhos de ar condicionado dos ministros, conferme denúncia de Zita Seabra?!
Às tantas...
Vá lá, não apareceu a já icónica tampa de sanita...
ResponderEliminarCaro Zuricher:
ResponderEliminarQuem pagou? Os contribuintes, pois claro. Mais um caso exemplar de redistribuição de rendimentos em favor de uma fantochada, que dizem cultural.
Caro Bartolomeu:
Nem é o custo em si que me causa impressão, embora abomine gastos sem gosto e sem objectivo útil.
É chamar-se a isso manifestação artística e cultural. E arvorar os autores em agentes culturais. Fazendo crer que cultura é essa porcaria ou outras semelhantes.
Caro Ferreira de Almeida:
Olhe que a programação ainda não acabou!...
E que Serralves já teve umsa exposição chamada "O Olho do cú". Asquerosa. Chamaram-lhe arte.
É um autêntico embuste ! É lamentável que se gastem dinheiros públicos em tamanha fantochada! Se esta é a "Cultura" que a esquerda tanto defende, então o "Rei Vai Nú" e é preciso dizê-lo alto e em bom som!
ResponderEliminarArtistas foram quem lhe deu o objetivo...
ResponderEliminarPara memória futura:
ResponderEliminarSerralves nunca albergou a tal exposição citada pelo dr. P.C.. Essa hipotética exposição é um embuste que anda pela rede.
Caro P Cardão, pode dizer-nos o que é para si um trabalho artístico com objectivo, ou o objectivo de um trabalho artístico? Ou então dizer-nos os seus critérios de selecção artística, com os quais escolhe artistas ou obras adequadas para sítios públicos?
ResponderEliminarE, já que faz crítica de arte, gostaria de saber os dados específicos da tal exposição em Serralves. Quando a viu, quando esteve lá, que artistas estavam representados? Já que tem uma opinião tão forte sobre ela, gostaria de ver os seus argumentos. Por acaso tem uma cópia do programa em casa?
Não conheço o artista em causa, mas fazendo um muito simples trabalho de pesquisa (o mesmo que não fez no último post que eu comentei), vê-se no seu site o seu currículo nacional e internacional - http://www.lixoluxo.com/ - não parece exactamente ser alguém "não sério"
Aliás, se está tão preocupado com os gastos de dinheiros públicos, sugiro-lhe que dedique algum tempo a temas mais relevantes para a sociedade, por exemplo o da corrupção ligada a submarinos. Apenas esse exemplo daria para pagar milhares (ou milhões?) de pequenas instalações sonoras. Ou até quem sabe, quantas capitais da cultura... O seu precioso tempo e o seu criterioso grau de análise não deveriam ser desperdiçados com tão pequenas ninharias, quando há tanto peixe graúdo por aí.