quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Não querem mesmo aparecer por cá?



6 comentários:

  1. Lamego-Senhora dos Remédios, era romaria obrigatória quando eu me criava...

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  2. José Mário
    Vontade não me falta...

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  3. Passei, demorei-me pouco, ía a caminho de outro itinerário um pouco mais para norte.
    Mas, notei que a alegria das gentes não é a mesma... basta-lhes perceber que as possiblidades económicas diminuiram, para que a alegria esmoreça também. Resta-nos fazer votos sinceros de que a fé que nos motiva, não perca o fogo que a sustem.

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  4. Caro Bartolomeu:
    A alegria ou tristeza não deriva da economia. Há pobres alegres e ricos tristes e tristes ricos.
    Creio mesmo que é no Minho e na Beira pobres que mais se firmaram as grandes romarias onde se esqueciam tristezas e se dava largas às folias.
    Os Remédios em Lamego são uma enorme prova disso. O que acontece é que o pessoal está mais snob, não alinha no tradicional, prefere bandas e odeia folclore e festas e noitadas só nas discotecas.

    Caro Ferreira de Almeida:
    Parabéns a Lamego, que está a saber preservar a cultura tradicional, sem perder o sentido da modernidade.

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  5. Permita-me que lhe coloque umas perguntas directas, caro Dr. Pinho Cardão.
    Foi, lá?
    Conversou com as pessoas?
    Tentou perceber o que tem mudado nas suas vidas, nos últimos dois ou três anos?
    Soube, ou tentou saber, quantas famílias ficaram sem emprego nestes últimos tempos?
    Eu fui; conversei com as pessoas, perguntei e a resposta que obtenho a cada passo é quase sempre a mesma, comum aos mais velhos e aos mais novos: isto é uma tristeza muito grande, não ha empregos para novos nem para velhos. O que nos salva é um pedacito de terra que nos dá o que comer.
    Quanto ao snobismo regional... creio que está o caro Dr. redondamente enganado, já em certos círculos da metrópole, não ha dúvida que aumentou exponencialmente.
    ;)

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