Passei, demorei-me pouco, ía a caminho de outro itinerário um pouco mais para norte. Mas, notei que a alegria das gentes não é a mesma... basta-lhes perceber que as possiblidades económicas diminuiram, para que a alegria esmoreça também. Resta-nos fazer votos sinceros de que a fé que nos motiva, não perca o fogo que a sustem.
Caro Bartolomeu: A alegria ou tristeza não deriva da economia. Há pobres alegres e ricos tristes e tristes ricos. Creio mesmo que é no Minho e na Beira pobres que mais se firmaram as grandes romarias onde se esqueciam tristezas e se dava largas às folias. Os Remédios em Lamego são uma enorme prova disso. O que acontece é que o pessoal está mais snob, não alinha no tradicional, prefere bandas e odeia folclore e festas e noitadas só nas discotecas.
Caro Ferreira de Almeida: Parabéns a Lamego, que está a saber preservar a cultura tradicional, sem perder o sentido da modernidade.
Permita-me que lhe coloque umas perguntas directas, caro Dr. Pinho Cardão. Foi, lá? Conversou com as pessoas? Tentou perceber o que tem mudado nas suas vidas, nos últimos dois ou três anos? Soube, ou tentou saber, quantas famílias ficaram sem emprego nestes últimos tempos? Eu fui; conversei com as pessoas, perguntei e a resposta que obtenho a cada passo é quase sempre a mesma, comum aos mais velhos e aos mais novos: isto é uma tristeza muito grande, não ha empregos para novos nem para velhos. O que nos salva é um pedacito de terra que nos dá o que comer. Quanto ao snobismo regional... creio que está o caro Dr. redondamente enganado, já em certos círculos da metrópole, não ha dúvida que aumentou exponencialmente. ;)
Lamego-Senhora dos Remédios, era romaria obrigatória quando eu me criava...
ResponderEliminarJosé Mário
ResponderEliminarVontade não me falta...
Muito tentador.
ResponderEliminarPassei, demorei-me pouco, ía a caminho de outro itinerário um pouco mais para norte.
ResponderEliminarMas, notei que a alegria das gentes não é a mesma... basta-lhes perceber que as possiblidades económicas diminuiram, para que a alegria esmoreça também. Resta-nos fazer votos sinceros de que a fé que nos motiva, não perca o fogo que a sustem.
Caro Bartolomeu:
ResponderEliminarA alegria ou tristeza não deriva da economia. Há pobres alegres e ricos tristes e tristes ricos.
Creio mesmo que é no Minho e na Beira pobres que mais se firmaram as grandes romarias onde se esqueciam tristezas e se dava largas às folias.
Os Remédios em Lamego são uma enorme prova disso. O que acontece é que o pessoal está mais snob, não alinha no tradicional, prefere bandas e odeia folclore e festas e noitadas só nas discotecas.
Caro Ferreira de Almeida:
Parabéns a Lamego, que está a saber preservar a cultura tradicional, sem perder o sentido da modernidade.
Permita-me que lhe coloque umas perguntas directas, caro Dr. Pinho Cardão.
ResponderEliminarFoi, lá?
Conversou com as pessoas?
Tentou perceber o que tem mudado nas suas vidas, nos últimos dois ou três anos?
Soube, ou tentou saber, quantas famílias ficaram sem emprego nestes últimos tempos?
Eu fui; conversei com as pessoas, perguntei e a resposta que obtenho a cada passo é quase sempre a mesma, comum aos mais velhos e aos mais novos: isto é uma tristeza muito grande, não ha empregos para novos nem para velhos. O que nos salva é um pedacito de terra que nos dá o que comer.
Quanto ao snobismo regional... creio que está o caro Dr. redondamente enganado, já em certos círculos da metrópole, não ha dúvida que aumentou exponencialmente.
;)