Se se confirmar o "napalm fiscal" como lhe chamou há momentos Bagão Felix numa das TV, quanto tempo passará até que se perceba a total falência das previsões de receita para 2013?
Espero, que antes de se perceber a falência total das previsões de receita para 2013, perceba o nosso Presidente da República, a total necessidade de demitir este governo. No entanto, devo referir, que o Dr. Bagão félix, na sua alocução de ontem, ao referir a opinião de que o governo só considera a equidade completa, quando a taxa dos impostos chegar aos 100%, fêz-me compreender, finalmente, com clareza, o propósito e o objectivo das medidas recessivas impostas. Agora, estou certo que tanto Passos Coelho, como Vitor Gaspar, pretendem fazer retornar Portugal e os portugueses aos tempos da segunda guerra mundial e ao racionamento através da distribuição de senhas. Naquele tempo, foi incumbido o exército, de recolher pelos povoados a maior parte dos produtos agrículas produzidos e depois, distribuí-los através de senhas, pelas famílias, consoante o número de membros que constituía o agregado familiar. Nada de que nos achemos distantes, neste momento.
Este é o orçamento que o presidente da república pediu. Se há que haver demissões, a dele é claramente a primeira. Uma demissão do governo, sem a dele em primeiro lugar, traria reacção violentas. Um tipo que andou a festejar com o Sócrates os gastos à tripa forra e agora demitia um governo depois de ter sabotado as duas propostas anteriores? Seria o bom e o bonito...
A sua proposta é inviável, caro Tonibler. Cavaco Silva, como co-responsável pela política do governo, é o único a quem compete demiti-lo, não podendo endossar essa responsabilidade para outro. Até porque, o outro presidente que se lhe seguisse, poderia "também" estar de acordo com o Ministro das Finanças, o que viria a resultar num completo descalabro.
Não me leve a mal, mas a sua pergunta poderia ter sido feita pelo Bloco de Esquerda. E tenho a certeza que muitas pessoas da coligação do Governo (e mesmo no PS) que não adoptem o pensamento único acrítico estarão a colocar a mesma pergunta.
Estou com o Tonibler, não vão ser precisos 6 meses para perceber a derrapagem descontrolada. E aí o que vai fazer o Governo: insiste nesta receita, com alargamento da "taxa de solidariedade" dos 2.5% a todos os escalões de IRS? Decreta o "fim definitivo" das cláusulas de salvaguarda do IMI com efeitos já a 2013?
Ou finalmente, talvez com 18-24 meses de atraso, começa a pensar pela própria cabeça?
Não levo nada a mal, caro Jorge Lucio, mas não percebi essa de a questão poder ser posta pelo Bloco de Esquerda. Acho até muito mais natural que a questão seja colocada pelo centro e direita perante medidas que quadram muito melor com o pensamento de extrema esquerda que, como ontem lembrava também Bagão Felix, olha para um país de cada vez mais pobres e lança impostos como se tivesse cada vez mais ricos. Acresce que a incapacidade que se está a revelar de reduzir a dimensão do Estado e por via disso a despesa pública, é tudo menos uma preocupação do Bloco de Esquerda que deve neste momento exultar com a subtração de quase dois terços do rendimento às classes que considera ricas.
não é autorizado a este governo pensar pela sua cabeça. Há um plano a seguir e uma constituição a cumprir, cuja interpretação é livre desde que feita pelas "pessoas certas". Aquilo que se vai apurar é da compatibilidade de ambas. Como se vai apurar que não são compatíveis, o que vai acontecer é a decisão entre qual aquela que se vai manter, a do euro, ou a da república.
Acho que o Governo "pensar" não tem de chegar à discussão da natureza do regime ou do nosso posicionamento na Europa.
Bastaria começar pelo combate à fraude fiscal, pela extinção de Institutos e Fundações, diminuição das Autarquias, cortes nas PPPs e "rendas excessivas".
Dito assim, até parece que tem razão; é só aplicar o programa da troika. Mas pelo lado da despesa. Se calhar substituo o "pensar" por "coragem".
"virou bem o bico ao prego", mas eu também sugeri que a questão será transversal a quem "gosta de pensar", independentemente de ser de esquerda ou direita.
E não estou tão seguro assim dessa satisfação do BE; as pessoas da nossa "esquerda caviar" também deverão ter sido "promovidas a ricos".
tudo isso são mitos sem importância económica nenhuma. Só há uma solução, cortar gastos salariais na função pública. Só. E essa é, segundo os mais altos magistrados da "nação", impossível perante a república. Portanto, ou fechamos a república, ou pagamos aos funcionários públicos em cavacos, porque euros não vamos ter para isso.
Há outras hipóteses? Há, o governo apresentou algumas, todas irão dar ao mesmo resultado: em Maio vê-se que não vai dar, em Outubro, fim!
É óbvio que mais esta paulada no lombo dos portugueses não augura longa vida ao governo; e não é porque os portugueses fiquem amuados, a remoer, que da próxima vez votar em sentido contrário, mas porque árvore que seca não dá fruto...
Alguma coisa terá de ser feita por quem de direito, pois não estou a vislumbrar como será possível suster o coro de desespero a partir de Janeiro que progressivamente irá absorver os operacionais da ordem pública.
Diz o caro Tonibler: « Só há uma solução, cortar gastos salariais na função pública.» Não será a única, mas é uma das mais urgentes, concordo. Mas, de que forma procederia o governo a tais cortes? Despedindo funcionários, suponho. Ou então negociando a sua saída... Mas nesse caso pôr-se-ia uma outra questão; a da desborocratização dos serviços do Estado. Por exemplo; eu sou funcionário público, e no serviço ao qual me acho "agrafado" existe uma norma de funcionamento que proibe ao sector de economato, constituir stock de consumíveis. Então, sempre que uma secção precisa de uma caixa de esferográficas que custa 6,00euros, o funcionário da secção tem de preencher uma requisição interna, essa requisição tem de ser visada pelo responsável da secção e enviada para o sector de economato, este sector, por sua vez, pede por escrito a um fornecedor, o envio de um orçamento. Após a recepção desse orçamento que tem imperterívelmente de passar pela secção de expediente para que seja registado numa base de dados informática, é feita, informáticamente uma proposta de aquisição, à qual a secção de contabilidade dá cabimento. Após este cabimento, a secção de economato submete essa proposta à autorização superior de despesa, a qual, depois de "concedida" é registada no programa informático, dando lugar à elaboração de uma nota de encomenda que é posteriormente enviada via fax ao fornecedor. Alguns dias depois, o fornecedor entrega o artigo pedido, acompanhado da respectiva factura, a qual, deverá passar pelo tal registo informático, na secção de expediente, após o que será entregue à secção de economato para que seja feito novo registo no programa de compras e, anexada aos restantes documentos que compõem o processo, seguir para a secção de contabilidade onde será processada e enviada para a tesouraria onde é submetida ao competente registo informático e, através de transferência bancária, é feito o competente pagamento dos tais 6 euros, ao fornecedor... ufah!!! fiquei cansado. Agora diga-me lá o caro Tonibler como é que se pode despedir funcionários públicos e ao mesmo tempo, comprar esferográficas?! Hmmm? É que... estamos em Portugal, não estamos na Finlândia, ou na Suécia, ou na Dinamarca, ou...
eu sou daqueles que acha que ministro serve apenas para aplicar a vontade do povo. A vontade do povo é "pagar a trampa da dívida". É ver quanto é que isso dá de percentagem de redução dos salários e reduzir. Se são 10%, reduz-se 10%. Acha que eu percebo alguma coisa de esferográficas? Reduz-se 10% nos salários, 10% nas esferográficas, 10%... é que um dos maiores erros que este país fez foi achar que os ministros têm que perceber alguma coisa da coisa pública. Acabamos com governos de funcionários públicos a decidir em proveito próprio. Por exemplo, o ministro da educação tem que perceber de programas. Não, o ministro da educação quer os putos cá fora educados. Se o quadro de professores que tem não serve para isso, despede todos e contrata um novo. Se acha que serve, então entregue-lhes os putos para saírem educados. Se não saírem, despede todos.
O que acontece hoje é, o ministro das finanças tem a culpa do derrapanço do orçamento, quando só a 2% despesa e 0% da receita é que pode mexer por causa do Cavaco. O ministro da Saúde é uma besta porque não há seringas, como se o ministro da saúde tivesse que perceber de seringas... O governo (e o Cavaco) está lá para espremer o estado, não é para se responsabilizar por ele!
Por isso, a política orçamental é muito simples. 10%, pega-se nos gastos do ano passado e multiplica-se por .9. Despedimentos? Isso já é um problema dos serviços decidirem se querem despedir se querem reduzir os salários.
Se o problema fosse somente dos Serviços, como afirma, o número de funcionários públicos duplicaria em menos de um mês, caro Tonibler. O problema da redução da despesa do aparelho do estado, prende-se com a boa gestão dos gastos e a desborocratização. Se o estado gastasse dinheiro somente naquilo que é fundamentalmente necessário e ao mesmo tempo gerisse com inteligência o património humano de que dispõe, já era suficiente para registar um bom decréscimo na despesa. Mas, enquanto tivermos organismos a esbanjar dinheiro à parva e outros a esganiçarem-se porque não lhes chega o orçamento para comprar papel higiénico... e enquanto tivermos gente em certos serviços a roçar o cu pelas esquinas, enquanto outros se esmifram todos, a "coisa" irá manter-se tal e qual.
O Tonico Blair (mas quem é o paneleiro que adota o «nick» e a imagem do gajo que viu armamento no Iraque onde ele não existia?)é um gajo que eu gostava de ver no governo.
Ele ainda não se apercebeu que, antes do TC ter decidido o que decidiu, os funcionários públicos já tinham levado um corte de 10% + 14% = 24 %.
E o que resultou daí? Um «deficit» de cerca de 7% (pelo menos, que ainda faltam dois meses e meio). Porquê?
Quanto aos profs., eu também estou de acordo. Na Inglaterra, a Tatcher, de quem o Blair deve gostar de cheirar as cuecas, fez algo de semelhante. Pois bem, ainda hoje a Inglaterra não recuperou do golpe. Curiosamente, há lá vários profs. tugas a dar aulas em escolas ingleses a meninos ingleses, porque não profs. ingleses que cubram tudo. A minha prima é uma delas.
Isto deve ser como os tugas no Luxemburgo: cá são merda, lá são do melhor que há.
Espero, que antes de se perceber a falência total das previsões de receita para 2013, perceba o nosso Presidente da República, a total necessidade de demitir este governo.
ResponderEliminarNo entanto, devo referir, que o Dr. Bagão félix, na sua alocução de ontem, ao referir a opinião de que o governo só considera a equidade completa, quando a taxa dos impostos chegar aos 100%, fêz-me compreender, finalmente, com clareza, o propósito e o objectivo das medidas recessivas impostas.
Agora, estou certo que tanto Passos Coelho, como Vitor Gaspar, pretendem fazer retornar Portugal e os portugueses aos tempos da segunda guerra mundial e ao racionamento através da distribuição de senhas. Naquele tempo, foi incumbido o exército, de recolher pelos povoados a maior parte dos produtos agrículas produzidos e depois, distribuí-los através de senhas, pelas famílias, consoante o número de membros que constituía o agregado familiar.
Nada de que nos achemos distantes, neste momento.
Caro Bartolomeu,
ResponderEliminarEste é o orçamento que o presidente da república pediu. Se há que haver demissões, a dele é claramente a primeira. Uma demissão do governo, sem a dele em primeiro lugar, traria reacção violentas. Um tipo que andou a festejar com o Sócrates os gastos à tripa forra e agora demitia um governo depois de ter sabotado as duas propostas anteriores? Seria o bom e o bonito...
Quanto à aposta, Maio. Em Maio percebe-se, em Outubro os funcionários públicos já recebem em cavacos.
ResponderEliminarA sua proposta é inviável, caro Tonibler.
ResponderEliminarCavaco Silva, como co-responsável pela política do governo, é o único a quem compete demiti-lo, não podendo endossar essa responsabilidade para outro.
Até porque, o outro presidente que se lhe seguisse, poderia "também" estar de acordo com o Ministro das Finanças, o que viria a resultar num completo descalabro.
Caro Ferreira de Almeida,
ResponderEliminarNão me leve a mal, mas a sua pergunta poderia ter sido feita pelo Bloco de Esquerda. E tenho a certeza que muitas pessoas da coligação do Governo (e mesmo no PS) que não adoptem o pensamento único acrítico estarão a colocar a mesma pergunta.
Estou com o Tonibler, não vão ser precisos 6 meses para perceber a derrapagem descontrolada. E aí o que vai fazer o Governo: insiste nesta receita, com alargamento da "taxa de solidariedade" dos 2.5% a todos os escalões de IRS? Decreta o "fim definitivo" das cláusulas de salvaguarda do IMI com efeitos já a 2013?
Ou finalmente, talvez com 18-24 meses de atraso, começa a pensar pela própria cabeça?
Não levo nada a mal, caro Jorge Lucio, mas não percebi essa de a questão poder ser posta pelo Bloco de Esquerda. Acho até muito mais natural que a questão seja colocada pelo centro e direita perante medidas que quadram muito melor com o pensamento de extrema esquerda que, como ontem lembrava também Bagão Felix, olha para um país de cada vez mais pobres e lança impostos como se tivesse cada vez mais ricos.
ResponderEliminarAcresce que a incapacidade que se está a revelar de reduzir a dimensão do Estado e por via disso a despesa pública, é tudo menos uma preocupação do Bloco de Esquerda que deve neste momento exultar com a subtração de quase dois terços do rendimento às classes que considera ricas.
Sim, caro Bartolomeu, e essa coisa de ser o povo a decidir o seu destino é algo perfeitamente exótico.
ResponderEliminarCaro Jorge Lucio,
ResponderEliminarnão é autorizado a este governo pensar pela sua cabeça. Há um plano a seguir e uma constituição a cumprir, cuja interpretação é livre desde que feita pelas "pessoas certas". Aquilo que se vai apurar é da compatibilidade de ambas. Como se vai apurar que não são compatíveis, o que vai acontecer é a decisão entre qual aquela que se vai manter, a do euro, ou a da república.
Caro Tonibler,
ResponderEliminarAcho que o Governo "pensar" não tem de chegar à discussão da natureza do regime ou do nosso posicionamento na Europa.
Bastaria começar pelo combate à fraude fiscal, pela extinção de Institutos e Fundações, diminuição das Autarquias, cortes nas PPPs e "rendas excessivas".
Dito assim, até parece que tem razão; é só aplicar o programa da troika. Mas pelo lado da despesa. Se calhar substituo o "pensar" por "coragem".
Caro Ferreira de Almeida,
ResponderEliminar"virou bem o bico ao prego", mas eu também sugeri que a questão será transversal a quem "gosta de pensar", independentemente de ser de esquerda ou direita.
E não estou tão seguro assim dessa satisfação do BE; as pessoas da nossa "esquerda caviar" também deverão ter sido "promovidas a ricos".
Caro Jorge Lucio,
ResponderEliminartudo isso são mitos sem importância económica nenhuma. Só há uma solução, cortar gastos salariais na função pública. Só. E essa é, segundo os mais altos magistrados da "nação", impossível perante a república. Portanto, ou fechamos a república, ou pagamos aos funcionários públicos em cavacos, porque euros não vamos ter para isso.
Há outras hipóteses? Há, o governo apresentou algumas, todas irão dar ao mesmo resultado: em Maio vê-se que não vai dar, em Outubro, fim!
É óbvio que mais esta paulada no lombo dos portugueses não augura longa vida ao governo; e não é porque os portugueses fiquem amuados, a remoer, que da próxima vez votar em sentido contrário, mas porque árvore que seca não dá fruto...
ResponderEliminarAlguma coisa terá de ser feita por quem de direito, pois não estou a vislumbrar como será possível suster o coro de desespero a partir de Janeiro que progressivamente irá absorver os operacionais da ordem pública.
Diz o caro Tonibler: « Só há uma solução, cortar gastos salariais na função pública.»
ResponderEliminarNão será a única, mas é uma das mais urgentes, concordo. Mas, de que forma procederia o governo a tais cortes? Despedindo funcionários, suponho. Ou então negociando a sua saída...
Mas nesse caso pôr-se-ia uma outra questão; a da desborocratização dos serviços do Estado.
Por exemplo; eu sou funcionário público, e no serviço ao qual me acho "agrafado" existe uma norma de funcionamento que proibe ao sector de economato, constituir stock de consumíveis. Então, sempre que uma secção precisa de uma caixa de esferográficas que custa 6,00euros, o funcionário da secção tem de preencher uma requisição interna, essa requisição tem de ser visada pelo responsável da secção e enviada para o sector de economato, este sector, por sua vez, pede por escrito a um fornecedor, o envio de um orçamento. Após a recepção desse orçamento que tem imperterívelmente de passar pela secção de expediente para que seja registado numa base de dados informática, é feita, informáticamente uma proposta de aquisição, à qual a secção de contabilidade dá cabimento. Após este cabimento, a secção de economato submete essa proposta à autorização superior de despesa, a qual, depois de "concedida" é registada no programa informático, dando lugar à elaboração de uma nota de encomenda que é posteriormente enviada via fax ao fornecedor. Alguns dias depois, o fornecedor entrega o artigo pedido, acompanhado da respectiva factura, a qual, deverá passar pelo tal registo informático, na secção de expediente, após o que será entregue à secção de economato para que seja feito novo registo no programa de compras e, anexada aos restantes documentos que compõem o processo, seguir para a secção de contabilidade onde será processada e enviada para a tesouraria onde é submetida ao competente registo informático e, através de transferência bancária, é feito o competente pagamento dos tais 6 euros, ao fornecedor... ufah!!! fiquei cansado.
Agora diga-me lá o caro Tonibler como é que se pode despedir funcionários públicos e ao mesmo tempo, comprar esferográficas?!
Hmmm?
É que... estamos em Portugal, não estamos na Finlândia, ou na Suécia, ou na Dinamarca, ou...
Caro Bartolomeu,
ResponderEliminareu sou daqueles que acha que ministro serve apenas para aplicar a vontade do povo. A vontade do povo é "pagar a trampa da dívida". É ver quanto é que isso dá de percentagem de redução dos salários e reduzir. Se são 10%, reduz-se 10%. Acha que eu percebo alguma coisa de esferográficas? Reduz-se 10% nos salários, 10% nas esferográficas, 10%... é que um dos maiores erros que este país fez foi achar que os ministros têm que perceber alguma coisa da coisa pública. Acabamos com governos de funcionários públicos a decidir em proveito próprio. Por exemplo, o ministro da educação tem que perceber de programas. Não, o ministro da educação quer os putos cá fora educados. Se o quadro de professores que tem não serve para isso, despede todos e contrata um novo. Se acha que serve, então entregue-lhes os putos para saírem educados. Se não saírem, despede todos.
O que acontece hoje é, o ministro das finanças tem a culpa do derrapanço do orçamento, quando só a 2% despesa e 0% da receita é que pode mexer por causa do Cavaco. O ministro da Saúde é uma besta porque não há seringas, como se o ministro da saúde tivesse que perceber de seringas... O governo (e o Cavaco) está lá para espremer o estado, não é para se responsabilizar por ele!
Por isso, a política orçamental é muito simples. 10%, pega-se nos gastos do ano passado e multiplica-se por .9. Despedimentos? Isso já é um problema dos serviços decidirem se querem despedir se querem reduzir os salários.
Se o problema fosse somente dos Serviços, como afirma, o número de funcionários públicos duplicaria em menos de um mês, caro Tonibler.
ResponderEliminarO problema da redução da despesa do aparelho do estado, prende-se com a boa gestão dos gastos e a desborocratização.
Se o estado gastasse dinheiro somente naquilo que é fundamentalmente necessário e ao mesmo tempo gerisse com inteligência o património humano de que dispõe, já era suficiente para registar um bom decréscimo na despesa. Mas, enquanto tivermos organismos a esbanjar dinheiro à parva e outros a esganiçarem-se porque não lhes chega o orçamento para comprar papel higiénico... e enquanto tivermos gente em certos serviços a roçar o cu pelas esquinas, enquanto outros se esmifram todos, a "coisa" irá manter-se tal e qual.
Caro Tonibler,
ResponderEliminarNa lógica de gestão empresarial até compreendo esse seu raciocínio, agora num país a coisa fia mais fino, acho eu...
Caro jotaC,
ResponderEliminarNão é um país, é só um estado.
porquê? Acertaram as deste ano?
ResponderEliminarO Tonico Blair (mas quem é o paneleiro que adota o «nick» e a imagem do gajo que viu armamento no Iraque onde ele não existia?)é um gajo que eu gostava de ver no governo.
ResponderEliminarEle ainda não se apercebeu que, antes do TC ter decidido o que decidiu, os funcionários públicos já tinham levado um corte de 10% + 14% = 24 %.
E o que resultou daí? Um «deficit» de cerca de 7% (pelo menos, que ainda faltam dois meses e meio). Porquê?
Quanto aos profs., eu também estou de acordo. Na Inglaterra, a Tatcher, de quem o Blair deve gostar de cheirar as cuecas, fez algo de semelhante. Pois bem, ainda hoje a Inglaterra não recuperou do golpe. Curiosamente, há lá vários profs. tugas a dar aulas em escolas ingleses a meninos ingleses, porque não profs. ingleses que cubram tudo. A minha prima é uma delas.
Isto deve ser como os tugas no Luxemburgo: cá são merda, lá são do melhor que há.