quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A pontuação da irresponsabilidade

PONTO FINAL.
PARÁGRAFO?
RETICÊNCIAS.
DOIS PONTOS.

22 comentários:

  1. Vou ser muito sincero, esperava ver surgir este post, com a assinatura da Drª. Manuela Ferreira Leite.
    Uma vez que assim não sucede, a análise da decisão mantem-se e não perde de forma alguma a oportunidade.
    Paulo Portas, "balda-se" - nacionalismos à parte - muitos fariam o mesmo, penso.
    Mas, como deve ser lida esta posição de Portas?
    Ninguém lhe atribui carácter de interesse nacional, ou de defesa do Estado, mas sim, aquilo que é o mais evidente: Alternativa governativa.
    Alternativa é, possívelmente, um exagero linguístico. Para ser mais objectivo, devo apelidar esta posição de Portas como, oportunista.
    O país atravessa uma crise para a qual ninguem consegue apresentar soluções. Declarava hoje de manhã a Drª Manuela Ferreira Leite, não conhecer a solução para a crise, mas ter a firme certeza de conhecer a forma de travar.
    Bom, ou Paulo Portas descobriu a fórmula mágica de fazer saltar dinheiro das pedras e, nesse caso, a Serra de Sintra irá transformar-se num enorme montão de notas, ou então, está a ver algo que mais ninguém tem capacidade visual para alcançar.
    No entanto, todo esta movimento de opiniões contrárias às medidas que o governo a todo o custo pretende aprovar, estão a ter o efeito positivo de fazer reunir em torno do Presidente da República, figuras capazes de lhe aconselhar decisões capazes de dar um novo rumo à política do país, que não resulte no retrocesso da economia aos anos em que Sidóno Paes foi presidente da república.

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  2. Não sei se ha ainda no nosso país quem espere resultados coerentes desta actual coligação PSD-PP. Já para não falar de resultados positivos, capazes de encontrar as necessárias soluções.
    Neste caso impõe-se perguntar: afinal o que anda o PP a fazer no governo? Reune de emergência e termina a reunião sem resultados?
    Mas, estava tudo bêbado?
    Ou, reuniram só para fornecer notícia aos órgãos informativos?
    E depois de reunir, supostamente por discordar das medidas que o governo pretende aprovar; acabam por declara que não votarão contra? Ai Senhores qu'estes políticos estão completamente malucos. O estarem sem juízo ainda vá... c'um raio. Mas, não outros mais sãos para tomar conta da taska?!
    Senhor Aníbal... o Senhor é que tem a batuta na mão, não sei se tem perfeita consciência dessa responsabilidade... aquela que jurou solenemente... no dia da posse.

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  3. Eu acho que o Passos Coelho devia apresentar uma moção de confiança e mandar o PSD votar contra. E a seguir dizer ao Cavaco, à Manuela e ao Portas para irem anunciar que os ordenados de Novembro da função pública não vão ser pagos. Se calhar era isso que ela queria dizer com saber como travar...

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  4. Eu estou totalmente de acordo com o seu comentário!
    Eu que conheço bem o Dr.Passos Coelho e toda a sua família,designadamente o Pai-Dr.António - acho mesmo que ele não deve sujeitar-se mais a estes achincalhamentos que gente suja como a Manuela,o Portas, os pachecos,os capuchos e outros tantos imbecis lhe têm provocado!Que o BCP e o BE gritem e vociferem,uma vez que só sabem fazer estas cenas,até se admite. Mas estes,responsáveis pelo descalabro a que chegámos,juntamente com o PR,sem contar com os trafulhas do PS,designadamente o "estudante"de filosofia exilado em Paris e o célebre Paulo Campos que só consegue sobreviver com a ajuda ddddddd pais(foi ele que o isse em entrevista na SICN)a que acrescem o beato Bagão Félix,o Marques Mendes e o sibilino Marcelo,pois digo-lhe muito claramente: Dr.Passos Coelho,saia. Deixe-os a implementar as ideias que desde há tanto tempo têm para "salvar" o país que conseguiram fazer cair no abismo, e assim conseguirem continuar a ter as mordomias e prebendas que lhes custa tanto perder!

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  5. Caro Tonibler,
    Eu atambém acho que sim, que devia demitir-se, não percebo como é que o homem se sujeita andar ali apanhar os papéis que o Min. das Finanças deixa cair, enxovalhado até aos osso, a troco de quê? De um ordenado mixuruca?... Não! Afinal de contas o srº é um gestor, sem mérito é certo, mas nada que uns contratos com o estado não relevem...

    Pois eu só não estaria com MFL se o governo tivesse acertado com os objetivos para o ano corrente, como não os atingiu, paciência, tudo o que possa dizer agora é "lero lero".

    Quanto aos ordenados dos funcionários penso exatamente como a MFL, ainda não vi os gregos a deixarem de receber e muito menos a ser empurrados porta fora...

    Para um leigo como eu a questão é muito simples: o Min. as Finanças carrega nas costas um falhanço colossal e acho que ele próprio está mortinho que o dispensem...

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  6. Caro jotaC,

    Eu recordava que antes da MFL e o Cavaco terem vindo dar cabo das medidas do governo havia um caminho, num deles com legitimidade para tal. Este é o caminho que sobra e é verdade que este caminho não vai levar a lado nenhum a não ser o fim do estado português. O que, nesta fase, já encaro como positivo.

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  7. Caro Tonibler,
    Não me parece que fosse a MFL e muito menos o PR a dar cabo das medidas do governo. E se não se recordo eu lembro-o de que no início de 2012 a MFL e outros especialistas disseram que era impossível atingir os objetivos, a não ser que o pib crescesse 2%, se bem me lembro; já quanto ao PR não lhe faça essa injustiça, ele foi dos que apoiou o governo, até vaticinou que ia no bom caminho; é obvio que agora arrepiou caminho! Poderá acusá-lo de não ser clarividente, assustadiço, catavento, tudo o que quiser mas de ele ter sido o promotor das burrices do governo isso não.
    Quanto ao resto do seu comentário, sinceramente não percebi a que caminho (ideal) se rfere...

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  8. Ah, foi o Teixeira dos Santos que foi chamado a Belém para explicar de onde apareceram os 40 mil milhões de dívida adicional? Eu ia jurar que foi o Gaspar que foi chamado para explicar a TSU e que foi o TC que usou o argumento que o PR aplicou como crítica e que foi a MFL que foi à televisão apelar aos deputados do PSD que votassem contra qualquer medida que pudesse favorecer o crescimento económico. A não ser que a MFL e o Cavaco estejam a pensar que crescimento económico se faz com gastos do estado e então o problema é mesmo profissional.

    Agora, uma coisa eu tenho a certeza, nenhum deles recebeu votos para isso e pelo menos um recebeu votos em contrário.

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  9. Caro Tonibler,

    Albert Einstein, dizia que: - "Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisas e esperar resultados diferentes”. Nada mais apropriado, a meu ver, para caracterizar o momento presente.

    Muita gente por essa europa fora tem vindo a alertar as consciências dizendo que assim não chegamos a lado nenhum. Ainda agora o presidente francês numa entrevista aqui. reconhece mais uma vez o óbvio.
    Eu sou dos que partilham a ideia de que os pobres não pagam dívidas, portanto empobrecer não deve ser o nosso objetivo.

    Quanto à TSU acho que já foi dito tudo, e com o máximo detalhe!, sendo que o melhor detalhe foi dado pelo próprio Ministro que recuou por não acreditar na sua virtualidade. A TSU foi o pecado capital do governo.

    A questão do TC é uma falsa questão, senão vejamos: - Em 2012 foram retirados os 2 subsídios e mais uma panóplia de coisas para atingir o défice de 4.5%. Foi conseguido? Não! Então...

    Amigo Tonibler: O PR não tem nada a ver com o descambar do governo, aceite isto... Você nem o ouve falar!

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  10. Não ouve o homem, caro jotaC? Os gritos são ensurdecedores. E a república ainda está em pé. Espere mais uns meses que já o ouve.

    Quanto à TSU, tem razão, deve ser aplicada por governos de gente que sabe o que está a fazer em povos que a compreendam. Por isso a Suécia e a França a lançaram logo de seguida. Para povos ignorantes, há IRS de 90% e bem aplicados. Isso sim é equitativo.

    Quanto aos subsídios, meu caro, se cortar dois não chegou, então cortam-se 4.... Há dúvidas disto?

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  11. Está bem...desde que os seus desejos nunca se venham a consubstanciar...
    ;)

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  12. Se dois subsídios não chegaram, então cortam-se 4!

    E depois 4 não chegavam e cortava-se 6?

    E depois 6 não chegavam e cortava-se 8?

    E depois nada disto chegava e cortava-se onde?

    Tonibler ao Governo!

    Se temos um ministro que afirmou que o corte dos dois subsídios era suficiente e não foi, que venha o próximo a dizer que o corte de quatro, seis, oito, tudo já seria suficiente! É você, Tonibler?

    Se quiser esclarecer-me, venha de lá a resposta:

    A questão da TSU tinha um impacto de cerca de 500 milhões no Orçamento de Estado pelo lado do Privado e de um valor que desconheço no setor público...

    A questão da suspensão dos subsídios de férias e de natal mais a questão da TSU representava, no setor público:
    1. uma poupança de 1800 milhões por parte do Estado, conforme Relatório de Orçamento de Estado para 2012 no lado do público, já contando com o contributo em igual medida das pensões de reforma;
    2. uma poupança de 7% dos rendimentos auferidos pelos trabalhadores do Estado e pensionistas, em valor que desconheço e pode apresentar...

    Seria suficiente para cobrir os 4,5% do déficit?

    Mesmo disparando o desemprego?

    Ou seria que o Estado despesista e gordo iria estoirar esse dinheiro de outra maneira?

    E, para o ano, cortava onde? Ou acha que haveria superávit?

    E se acabássemos com as acumulações milionárias de reformas e subvenções vitalícias de deputados com duas legislaturas, ex-ministros, ex-funcionários do Banco de Portugal, ex-funcionários da RTP, ex-Presidentes da República?

    Quanto é que isto representaria em custos?

    Até que ponto não seria mais justo, Tonibler?

    Ou seja, só com estas medidas, permitiria um déficit de quanto?

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  13. Tem razão. Temos que acabar com o estado português, mas isso é o que é correcto. Despedem-se os funcionários, inventariam-se activos e paga-se aos credores. Faliu, não faliu??? Então, como em todas as falências...

    Cortar 4 salários ou mesmo 7 era justo! Justo com todos os outros portugueses. Assim, daqui a uns 6 ou 7 meses, cortam-se 14. Também serve. Se há quem pense que há substituto a cortar o dinheiro que sai dos contribuintes para o estado está muito enganado. Esse corte vai ser feito, com 2, 4, ou 14 salários é uma questão de meses.

    Eu tenho duas cidadanias de acordo com os tratados europeus. Posso bem mandar esta às urtigas, já que quem beneficia delas se recusa a pagá-la. Portanto, 2,4, 14... é para o lado em que durmo melhor. As pessoas que vivem deles, eu pensaria em não ficar sem os 14, mas se se recusam a ficar sem os 4, isso acontecerá pela certa. Mas como disse, é para o lado em que durmo melhor.

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  14. Quanto à sugestão do ToniB de uma moção de confiança do PM.
    Estaria de acordo, com um senão: era o que Passos devia ter feito com o PEC 4 do Pinócrates, uma moção de censura no circo de S. Bento.
    Se não tivesse vingado, talvez o país tivesse levado com uma vacina radical, a servir de exemplo por longos anos.
    Só que Passos, foi na coversa de sereia de alguns dos seus apaniguados.
    Estão bem uns para os outros.
    PS: no dia da manifestação FaceB do PR, Passos devia ter determinado: legisle-se para que o PR passe a ganhar o salário de PR enquanto no desempenho do cargo.
    Aplicável à distinta senhora que faz de Presidente da AR.
    E a tantos.

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  15. Sim, não se percebe porque é que o Passos vai papando golpe de estado atrás de golpe de estado e não mete o Cavaco entre a espada e parede. Afinal, ninguém elegeu o Cavaco para fazer o que está a fazer e o Passos deve obdiência, em primeira mão, ao povo que o elegeu, não a uma figura assalazarada que resolveu cuspir naquilo que jurou defender.

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  16. O homem saiu do coma. Pegou num mal-me-quer, desfolhou-o: bem-me-quer, mal-me quer...
    Dirão uns: coisa de gente sensível! Dirão outros: "coisa de gaja"...

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  17. Deve ter estado a ponderar sobre o assunto. Afinal, é uma questão gravíssima para se decidir sem se perguntar primeiro às Barbies, às Cyndies e ao Ken.

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