sábado, 6 de outubro de 2012

O tempo não está para facilidades

Finalmente! Seguro desarrincou uma medida concreta e, aém do mais, estrutural: quando for 1º Ministro  (quando, não se...) vai repôr o feriado do 5 de Outubro.
O tempo, de facto, não está para facilidades!...

17 comentários:

  1. Claro que não.

    A remuneração que BCP, BPI e CGD vão pagar ao Estado pelo apoio público concedido através de instrumentos de capital contingente ("CoCos") vai ser dedutível na factura fiscal que estas instituições terão de suportar ao longo dos próximos anos. No total, os três bancos poderão abater mais de 400 milhões de euros aos seus encargos com impostos, o equivalente a um quarto dos custos totais que terão com a ajuda estatal nos próximos cinco anos.

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  2. Caro Carlos Sério:
    Não sei a que propósito vem esse assunto à baila.
    Mas, claro! São custos financeiros e estes abatem-se em qualquer parte do mundo. Além disso, a a taxa de juro que os Bancos pagam ao Estado anda à volta dos 9%. E, ainda por cima, a tecnocracia europeia inventou essa coisa sublime de que os CoCos tinham que ser subscritas pelo Estado para contarem para os rácios de capital; se fossem subscritas por privados, já não contavam.
    E à taxa de 9% qualquer Banco abrangido colocava essas obrigações no mercado.

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  3. Essa proposta do Seguro não parece tão má como a da criação de um novo banco público. Só não percebi porque é que não sugeriu já O Galamba como presidente. Afinal o homem conseguia emprestar ao estado sem gastar dinheiro.
    Deve ser por o estado estar a fechar. Querem gastar as imbecilidades todas à pressa....

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  4. Caro Tonibler:
    É capaz, então, de não ser má ideia: um Banco para trabalhar aos feriados...

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  5. Os cerca de 9% é o preço de risco deste produto. Os 400 milhões oferecidos aos bancos são inadmissíveis nos tempos de austeridade que correm.
    E quando o Pinho Cardão diz " E à taxa de 9% qualquer Banco abrangido colocava essas obrigações no mercado", tal não corresponde à verdade. O Estado não obrigou nenhum banco a recorrer aos cocos foram estes que se viram obrigados a tal dado não terem possibilidades de obterem crédito de outro modo.Nenhum banco internacional concede crédito hoje à banca nacional.

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  6. Aquilo que não compreendo, é a necessidade de acabar com um feriado que comemora o dia mais importante para um regime político que se reclama Republicano.
    A não ser que este governo esteja a pensar "converter-se" ao regime monarquico, ou será ao anárquico, ou ao caótico!?

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  7. Caro Carlos Sério:
    Acontece que o mercado não é constituído só por bancos a emprestar uns aos outros. Há mais mercado financeiro para além dos Bancos.
    Por exemplo, ainda agora o BCP (e, há pouco, o BPI e o BES) emitiu acções e o mercado acorreu. E, sendo acções, os títulos não são reembolsáveis, nem têm rendimento garantido.
    Portanto, o seu argumento cai pela base. Isto é, nem base tem.

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  8. Não cai pela base, meu caro, não queira tornar casos de excepção como casos gerais.
    Os bancos não se capitalizaram para as necessidades de financiamento que lhe eram exigidas através de capitalizações próprias porque não o conseguiram simplesmente, (excepção ao BES. Isto é conhecido e não oferece dúvidas a qualquer economista informado.

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  9. Caro Carlos Sério:
    Bom, o meu amigo bebe do fino e já usa informatómetro, para medir quem anda ou não bem informado.
    Nestes termos, fico-me por aqui.
    Porque o seu argumento arrasa qualquer um.

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  10. Acho que não existe a menor dúvida de que quem comprou as acções do BCP não foi o BCP. Também não tenho a menor dúvida de que quem comprovas acções do BES não foi o BES. Esta coisa das acções têm esta particularidade, elas são sempre dos accionistas...

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  11. Caro Bartolomeu, se há algo que não fará sentido festejar no ano que vem são exactamente a independência e a implantação da república.

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  12. Concordo, caro Tonibler.
    Mas pelo menos, que quem "desiste" dos ideais, seja coerente e reactive a PIDE-DGS e as prisões do alto de Caxias, Peniche, Tarrafal, etc.

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  13. Caro Bartolomeu, é exactamente para termos uma democracia de facto que nos temos que livrar deste estado.

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  14. Caro Pinho Cardão,
    Não se sinta arrasado meu caro, com as evidências. Para sua melhor informação aqui vai:
    O Memorando de Entendimento celebrado em 3 de maio de 2011, entre Portugal e o FMI, o BCE e a Comissão Europeia, na parte relativa ao sector financeiro (n.º 2 do Memorando), contém dois parágrafos sobre as «almofadas de capital» dos bancos, prevendo que as instituições de crédito portuguesas apresentem um rácio de fundos próprios de base («core Tier 1 capital») de 9 %, no final de 2011 e de 10 %, no final de 2012 (parágrafo 2.3. do Memorando). Caso os bancos não atinjam estas metas, no prazo previsto, o Memorando prevê que o reforço dos fundos próprios de base será transitoriamente efectuado através de financiamento público (eventualmente, através de «CoCos»).
    Recorde-se que a EBA impõe que todos os bancos europeus tenham de cumprir um exigente rácio de capital 'core Tier 1' mínimo de 9% no final de Junho de 2012, valorizando de forma prudente a preços de mercado a sua exposição a dívida soberana. Por seu turno, no âmbito do 'bailout', o Banco de Portugal (BP) exige que os bancos portugueses tenham de alcançar um 'core Tier 1' de 10% no fim de 2012.

    Como poderiam o BCP ou o BPI ter o rácio de fundos próprios exigido em tão curto espaço de tempo sem recorrer aos cocos?
    "Cai pela portanto" o seu argumento de que os bancos poderiam num "outro mercado financeiro" conseguirem os fundos que necessitavam.

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  15. Caro Carlos Sério:
    Cai, porquê?
    Foi feito o teste do mercado?
    Os Bancos pediram que o financiamento fosse público?
    Não foram as Autoridades que exigiram que esse financiamento fosse público, para cumprir os rácios?
    Aliás, uma exigência absurda essa de os fundos terem que ser públicos!...

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  16. A exigência não é assim tão absurda. Aliás, é por esse crime que o Jardim Gonçalves está a responder em tribunal, só que desta feita é o estado que faz. Assim, consegue ter dos bancos 10 vezes de crédito aquilo que mete de capital. Os outros 9 são meus, dos meus depósitos.

    Se os bancos se livrassem da sua dívida soberana, como foi pedido por eles, não havia lugar a reforços de capital porque não era preciso. Em termos técnicos a operação chama-se de "trafulhice".

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