A visita da chanceler alemã a Portugal provocou uma verdadeira torrente de dixotes (alguns com graça, outros longe disso) e uma não menos intensa enxurrada de coisas ditas e escritas sem qualquer sentido ou racionalidade. O ´Publico´chega a publicar na sua primeira página fotografia de um mural com evidente significado político, sem assumir a mensagem que dele claramente se retira, o que, não sendo fenómeno raro, não deixa de ser mais um testemunho da preocupação vigente em alguma comunicação social na manipulação da opinião pública em detrimento da informação.
Por isso importa registar o que vai sendo cada vez mais excecional, que se encontra muitas vezes no espaço público, por alguns tão diabolizado, das redes sociais. O senhor Embaixador Seixas da Costa, animador de um dos melhores blogues em língua portuguesa, publicou este texto que bem merece, pela seriedade, ser conhecido e partilhado.
Obrigado pela partilha deste texto. Realmente é necessário algum bom senso. Principalmente quando os efeitos da política seguida (os tais ajustes rápidos) poderem levar, não só à falência da economia - com prejuízo gritante de todos, incluindo a Alemanha - mas também ao fim da sociedade democrática tal como a conhecemos. Isto porque a rua começa a ganhar peso e os sinais transmitidos pela esquerda negra começam a ser preocupantes (" com ou sem o PS vamos chegar ao governo..."). E, neste enquadramento, temos a esquerda rosa, que nos trouxe a esta situação, com mensagens patéticas e vacuidades do tipo "queremos o crescimento e não a austeridade". Como e com que dinheiro isto se faz, não dizem, nem devem saber...
ResponderEliminarhttp://notaslivres.blogspot.pt/2012/11/o-lado-negro-da-forca.html
Caro Ferreira de Almeida,
ResponderEliminarConcordo perfeitamente com a última frase do Senhor Embaixador sobre os governos protegerem os seus próprios interesses, o que explica bem a venda de 6 submarinos alemães à Grécia.
Caro Ferreira de Almeida:
ResponderEliminarUm texto oportuno sobre o qual António José Seguro devia reflectir, até porque se trata de alguém ideologicamente próximo.
Realmente fala-se tanto e há tão pouca gente a dizer alguma coisa interessante, como o texto do embaixador Seixas da Costa. Que mostra bem como esta estratégia dos "culpados" e das "vítimas" só favorece o sentimento de impotência e desresponsabiliza quem tem o dever de agir.
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