O Bloco dos Reitores das Universidades exigiram ao Ministério
alternativas ao corte de 9,4% nas transferências do Orçamento de Estado.
Encontrar alternativas era o que competiria aos Senhores Reitores. Mas
isso é uma maçada tremenda e os Senhores Reitores têm mais em que se ocupar. O Ministério
que arranje alternativas. Os Senhores Reitores não estão lá para isso. Eles são
os Reitores. Contentinhos do seu reitorado.
O governo poderia oferecer-lhes a autonomia para despedirem e reduzirem salários... Se o PR deixasse... Não acontecendo isso, vão poupar no quê, na água?
ResponderEliminarEu compreendo que eles não peçam isso ou refiram isso, mas os temporários são autofinanciados, o problema deles está no quadro. O quadro não se gere porque o TC e o PR não permitem reduções de despesa, portanto não compreendo como é que esperam que alguém reduza um orçamento sem ter meios para isso. A Técnica e a Clássica fundiram-se e a influência sobre os resultados financeiros vai ser quase neutra, à parte alguns malabarismos contabilísticos com transferências de terrenos.
Agora, é verdade que não pedem o poder de despedir, reduzir salários ou a demissão do PR. Pedem mais dinheiro, como qualquer gestor público.
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ResponderEliminarCaro Tonibler:
ResponderEliminarHá mais despesa para além daquela com o pessoal. E há mais receita (se fizerem por ela...) para além do OGE.
Caro Asfixiado:
Democracia e humanismo não é linha que defina a separação entre quem defenda a política do governo ou a critique e condene. Para os que defendem a política do governo, tudo o que não seja a actual austeridade só pode trazer austeridade maior e a austeridade actual pode ser o caminho para um melhor futuro; para os que a condenam, a actual austeridade só pode trazer mais austeridade e nada de melhor no futuro.
Nos dois lados há gente de bem, há democratas e humanistas. Estes não estão só de um lado, restão nos dois, com diferente e legítima opinião.
O tempo dos bons de um lado e os maus do outro já acabou há muito. Ou devia ter acabado.
Não evoquemos de novo a inquisição.
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ResponderEliminarPeanuts, caro Pinho Cardão .... Peanuts. Despesa é mesmo a folha salarial...
ResponderEliminarO sujeito que adotou como «nick» o de um dos autores da Guerra do Iraque tem a solução: despedir e reduzir salários.
ResponderEliminarPronto, está resolvido o problema!
E o caro Pinho Cardão ainda lhe responde.
De facto, Portugal tem um problema: poucos desempregados.
LOL
Quantos profs. universitários é preciso despedir para cumprir o orçamento, vice-reitor? 50? Mas isso não vai dinamitar o nosso ensino? Ai vai? Mas o Tonibler diz que a solução é esta? Atão, 'tá bem!
Assim se percebe por que razão esta gente assina com «nick».
Caro Pinho Cardão, as Universidades Portuguesas têm, em geral, feito um trabalho notável nos últimos anos para se ajustarem aos orçamentos, contando com cada vez mais receitas próprias. Se olhamos cada ano como se fosse o primeiro, confundimos quem deve ser ouvido e respeitado nas suas opiniões com quem não deve nem merece.
ResponderEliminarO bloco dos reitores não deve ser confundido com algumas universidades de qualidade. Há no país universidades a mais, inviáveis e autêntico desperdício de dinheiro do contribuinte.
ResponderEliminarSendo estas a maioria no bloco dos reitores, está tudo explicado...