No meio das notícias catalogadas de "escandalosas", encontrei esta notícia.
Pequena mas das tais que merecia maior relevo, afinal precisamos de boas
notícias, bons exemplos, boas práticas.
Não tendo as sementes que centrifugam o mediatismo, notícias destas ficam por aí ignoradas. Esta é sobre o sector do calçado, sobre os preços que praticamos no mercado internacional. Temos o segundo valor mais elevado. Não é necessariamente uma má notícia. O preço deve ser visto como um reflexo do nível de competitividade. A capacidade de gestão, a inovação e a internacionalização são factores que criam valor. O preço espelha as vantagens competitivas nele incorporadas. Portugal continua a fazer bem no sector do calçado, um sector que dispõe de uma associação empresarial que é um exemplo das vantagens que se obtêm quando muitas empresas sem escala juntam esforços para ter escala a nível global. Portugal sempre foi um país de "sapateiros", seria uma perda grande que não fosse capaz de modernizar este activo face ao desafio da escala global. A realidade encarregou-se de o provar. Em 2007 escrevi um post sobre o sector do calçado. Ao relê-lo verifico que se mantém actual...
Não tendo as sementes que centrifugam o mediatismo, notícias destas ficam por aí ignoradas. Esta é sobre o sector do calçado, sobre os preços que praticamos no mercado internacional. Temos o segundo valor mais elevado. Não é necessariamente uma má notícia. O preço deve ser visto como um reflexo do nível de competitividade. A capacidade de gestão, a inovação e a internacionalização são factores que criam valor. O preço espelha as vantagens competitivas nele incorporadas. Portugal continua a fazer bem no sector do calçado, um sector que dispõe de uma associação empresarial que é um exemplo das vantagens que se obtêm quando muitas empresas sem escala juntam esforços para ter escala a nível global. Portugal sempre foi um país de "sapateiros", seria uma perda grande que não fosse capaz de modernizar este activo face ao desafio da escala global. A realidade encarregou-se de o provar. Em 2007 escrevi um post sobre o sector do calçado. Ao relê-lo verifico que se mantém actual...
Sem dúvida Margarida, e também convém lembrar que não há muitos anos este sector, bem como o têxtil, eram simplesmente dados como mortos e enterrados, eram o País que não podia sobreviver aos ventos da modernidade... Se calhar foi por terem sido postos de parte e deixados em paz que conseguiram recuperar.
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