Felizmente que há outra gente para além das tristes figuras que diariamente preenchem os écrans das televisões, de todas as televisões.
Felizmente que há outra gente que não destila ódio, nem rancor, mas procura agregar e unir.
Felizmente que há outra gente que voluntariamente dá o melhor de si nos hospitais, nos bairros degradados, na assistência a idosos, na visita aos isolados da vida ou da fortuna, no acompanhar de deficientes profundos, nos cuidados paliativos, na assistência à pobreza, na luta contra a discriminação e os preconceitos e a exclusão social.
Eles são os voluntários para quem a compaixão não constitui palavra vã, antes integra um permanente exercício de solidariedade.
Eles nunca aparecem na comunicação social. Ou, se por qualquer excepcionalidade, aparecem, logo são maltratados e ofendidos pelos politicamente correctos de serviço, papagaios e aves de arribação de todos os tempos e lugares.
Porque o voluntariado da caridade, da solidariedade e da compaixão estorva que muitos sucumbam, e atrasa a revolução.
A minha homenagem ao voluntariado e aos voluntários deste país. Afinal, eles não precisam das televisões para serem verdadeiros heróis do povo. Do povo que voluntariamente servem e a quem dão alento e um pouco de felicidade.
Felizmente!...
ResponderEliminarVotos de um Feliz Natal e de Paz, a toda essa gente nobre, grupo onde o autor do post (embora não conheça pssoalmente) também se incluí certametente.
Cumprimentos.
Não entendo porque atrasa a revolução!
ResponderEliminarCaro murphy V:
ResponderEliminarLamentavelmente, não tenho a virtude de me poder incluir nesse grupo abnegado de gente, caro Murphy V. Até por isso, mais admiro a sua acção. Para a qual vou contribuindo da maneira mais fácil, isto é de fora.
Caro IRN:
Não entende o meu amigo e não entende muita gente. Pelo menos os que não ficam cegos pela ideologia.
Aqueles que preferem o quanto pior, melhor. E que não se importam de colocar a ideologia à frente das pessoas: morram estas, mas viva a ideologia.
Admiro o trabalho dos voluntários, sem dúvida, e são dignos de toda a gratidão, mas admiro igualmente e o trabalho de todos os que, ganhando o seu sustento, o fazem de forma a que todos beneficiem dos seus esforços, dos seus talentos e do que produzem para que outros possam ter.
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