«Miguel Oliveira da Silva, presidente do Conselho Nacional de Ética para as ciências da vida, defendeu hoje que a gripe A foi "uma mentira, um embuste criado pela Organização Mundial de Saúde, completamente dominado pelas farmacêuticas."».
Não deixa de ser curioso que em plena campanha existiu quem dissesse, alto e bom som e com autoridade científica, que a suposta pandemia era um embuste. Como se viu, não foram essas as vozes que falaram mais alto. E algumas das que agora se ouvem, estariam roucas então?
Pois, mas se fosse como a gripe de 1918 tinha sido uma boa decisão da OMS.
ResponderEliminarmais vale prevenir que remediar , é como os seguros.
e contra isto, batatas...
ResponderEliminarCaro Ferreira de ALmeida,
ResponderEliminarNão sei se toda a situação foi um embuste. Talvez o perigo potencial fosse real, mas admito que quando alguém começou a fazer comparações com a gripe de 1918-19 se tenha esquecido que não estávamos a sair de uma Guerra Mundial, com a população europeia num estado de pobreza e destruição social, o que terá tido um efeito catalisador dramático no mortalidade da doença. Também não são comparáveis os níveis de cobertura dos cuidados de saúde de hoje com os da altura.
Agora, há que pensar friamente: qual seria o Governo que correria o risco de se ver face a uma epidemia com 30-40% da população infectada e, falando apenas de Portugal, com um potencial de mortandade de talvez 200.000 pessoas num Inverno (morrem 100.000pessoas por ano...).
Talvez a esta distância, já se esteja no momento de se fazer uma reflexão e de se retirarem lições para o futuro em situações semelhantes, para evitarmos uma situação de "Pedro e o Lobo".
Mas tenho dificuldade em criticar os Governos ocidentais pela opção que tomaram. Lá está, gastaram-se rios de dinheiro, mas na vida nem tudo pode ser decidido com critérios económicos.
Sim, reconheço que seria muito dificil. Nao censuro os governos.
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