Nada teve a ver com os crimes cometidos, pois circulava por outras ruas.
É judeu, merece a fogueira. Onde já arde em lume brando. Com o aplauso geral da plateia.
PS: Clarinho que, nas actuais circunstâncias, qualquer convite para o governo faria recordar tal cruzamento. Donde, a inoportunidade do convite. Porque o convidado nunca mais deixará de ser judeu, nem mais terá paz. Nem o convidante.
Quando soube da nomeação pensei "está lixado, coitado do homem...". Nunca pensei que chegasse a este nível, tem que haver uma responsabilização dos políticos das suspeitas que levantam e das insinuações que fazem.
ResponderEliminarTivemos um ministro das finanças apanhado a aldrabar as contas, outro a vender dívidas incobráveis para manipular a contabilidade e o problema é que um secretário de estado tenha trabalhado na SLN??? Feche-se a república!
Bem lembrado, caro Pinho Cardão!
ResponderEliminarCaro António,
ResponderEliminarDiscordo.
Discordo, desde logo porque a perseguição aos judeus ao longo da história e o que desse anátema ainda resta no imaginário popular nada tem a ver com o caso em questão. Parece-me, portanto, pelo menos inadequado o teu paralelo metafórico.
Mas também discordo porque, pelo que tenho ouvido, e ainda agora ouvi na reportagem da SIC sobre o caso BPN, Franquelim assinou as contas mesmo depois de já ser conhecido que o Banco Insular não passava de um fantasma inventado por Oliveira Costa & Companhia.
O peso da burla é demasiado elevado para essa burla, num país a sério, continuar impune e os que se aproveitaram dela sem devolverem o que ilegalmente embolsaram. Pelos vistos continuamos a não habitar num país a sério.
Meu Caro António,
Estou a ser demasiado castigado, nunca tive quaisquer contactos com tal mostrengo, para poder aceitar que tudo continue impune e os responsáveis não sejam obrigados a devolver o que embolsaram e alguns sejam mesmo promovidos.
Caro Rui:
ResponderEliminarClaro, cruzou-se com judeu, é judeu.
Não foi indiciado, nem arguído, muito menos considerado culpado de ser judeu. Mas cruzou-se com judeu: é judeu.
E se a comunicação social o diz, fica a afirmação reforçada: é judeu.
E assim muitos foram para a fogueira.
Ontem, como hoje. Com inquisição ou sem ela, ou com outra por ela.
Cara Suzana:
ResponderEliminarPassam os tempos. Infelizmente, ficam os modos.
Sr Dr. Pinho Cardão:
ResponderEliminarO Sócrates está indiciado de algum crime?
E não merecia ser investigado a sério?
O Freeport não lhe levanta dúvidas?
A mim levanta, e muitas, aliás, tenho quase a certeza, ou pelo menos uma profunda convicção de que recebeu dinheiro, ele e outros.
Mas o Sócrates é a basta negra e paga pelo que fez e pelo que não fez.
É o bombo da festa, podemos chamar-lhe judeu à vontade.
Já quanto aos nossos, aí pára o baile.
Mas que critérios de isenção crítica os seus.
Extraordinários.
Nós estamos perante a maior burla financeira desde a de Alves dos Reis, há quase um século, este senhor esteve lá, no centro da burla, conheceu-a, sabia uma parte do que se passava, calou-se, assinou as contas fraudulentas e pode mesmo assim ir tranquilamente para o Governo.
Eu não ouvi ninguém dizer que ele cometeu qualquer crime, mas quem cala consente.
A sabedoria popular diz: «tão ladrão é o que vai à horta como o que fica de guarda».
Noutro post eu sugeri-lhe uma nanotinha ao menos sobre esta nomeação inconveniente, inoportuna, desleixada.
O senhor brinda-nos com uma meganota, mas ao contrário.
Confere.
A sua fidelidades ideológico-partidárias continuam à prova de bala.
As nossas bolsa exaustas (também devido ao BPN, igual ao orçamento da Saúde de um ano).
Algum dos comentadores quer apresentar queixa contra o homem? É que o caso do Sócrates foi objecto de petições para que o estado agisse contra ele, existiram várias acções individuais que foram cortadas à nascença porque julgar políticos é, aparentemente, anti-democrático.
ResponderEliminarNão consta que o Franquelim fosse acusado, indiciado, arguido ou a figura que a justiça portuguesa inventa para estes casos e, parece-me, que existem aqui algumas certezas que a polícia não contou.
Caro Manuel Silva:
ResponderEliminar1. Primeiro que tudo, não há no meu post, nem nunca houve, qualquer fidelidade ideológico-partidária. Há apenas fidelidade ao Estado de direito, uma conquista fundamental da humanidade. E, num Estado de direito, ninguém pode ser condenado porque a mim parece-me que, a outro parece-lhe que e a um terceiro parece-lhe que; como ninguém pode ser absolvido, porque me parece que e ao meu vizinho também lhe parece que.
2. É esta a divisória, caro Manuel Silva. Ultrapassá-la é regressar à barbárie e regredir na história. É voltar aos julgamentos populares, agora sob a forma de julgamentos nos jornais e nas televisões. Por mim, recuso isso.
Por isso, nunca me viu, no 4R ou em qualquer outro lado, a levantar uma ponta de suspeita sobre quem quer que começasse a ser indiciado de crimes pelos jornais. Nunca entrei nesse caminho. Por muito mal que a justiça funcione, e muitas vezes funciona, é nela que devemos confiar.
3. Quanto ao facto de a nomeação ser inoportuna ou inconveniente, está explícito no post o que penso. Não pelo facto em si, mas pelos efeitos colaterais que a nomeação traria, neste estado de negação de tudo o que sejam direitos inalienáveis da pessoa humana, como o direito ao bom nome. E que, lamentavelmente, começa logo por ser posto em causa por grupos parlamentares na AR.
Vem no jornal Expresso on-line de hoje que o dr.Franquelim Alves escreveu em Maio e Junho de 2008 ao governado do Banco de Portugal da altura,o exmo.senhor doutor vitor constâncio, a dar conta das irregularidades que considerava existirem na SLN. Pelos vistos,nada foi feito. E então,qual é o vilão nessa situação?
ResponderEliminarClaro que tudo isto tem sido alimentado por uma comunicação social toda ela dominada pela esquerda, não só pelo PS como também e sobretudo pelos "democratas" PC e BE!Paciência!
A principal e única petição real (não as virtuais) contra o Sócrates (de triste memória) foi uma cozinhada à mesa à mesa de um café por um vereador do CDS de Alcochete, um jornalista e um inspector da PJ.
ResponderEliminarNo julgamento o inspector foi condenado a 3 anos de prisão (pena suspensa) e reformado compulsivamente. Os autos estão livres para consulta pública.
Isto antes das eleições de 2005.
Depois disso a história é por demais conhecida.
Quanto à necessidade de investigação séria sobre o Freeport, ela acontecerá quando acontecer a da Face Oculta, a dos Submarinos, a do BPN, etc., isto é, no DIA DE S. NUNCA À TARDE.
Fiquei ontem a saber que Oliveira e Costa poderá apanhar, na pior das conjunções jurídicas, 7 + 5 anos, o que dará um cúmulo jurídico de 8 anos mais ou menos. Isto é, menos do que um assalto puro e duro a um banco para roubar 50 mil euros.
No tempo do Estado Novo tínhamos a Lei da Protecção Administrativa que impedia o Ministério Público de instaurar um processo crime a partir da figura do Director-Geral sem a autorização prévia do Ministro da Justiça.
Agora temos este quadro jurídico absurdo, que não passa de um insulto a quem trabalha, cumpre a leis e paga os impostos justos (e os injustos).
E como recompensa temos os buracos dos vários BPN para pagar em favor desta camarilha que abocanhou o Estado em proveito próprio.
E nos blogues temos a discussão segundo o paradigma do «Futebol Político», como Pacheco Pereira muito bem escreveu há dias na espectacular crónica no Público, disponível actualmente no seu blog Abrupto.
Sr. Alberico Lopes:
ResponderEliminarO senhor é useiro e vezeiro em incómodos quando os seus amigos de partido não ficam bem na fotografia.
Mas às vezes acontece, infelizmente vezes demais. É a vida (como diria outro ex-1.º ministro de triste memória).
Num dos vídeos que lhe deixo abaixo o senhor Franquelim Alves diz, explicitamente, na Comissão Parlamentar de Inquérito, pela sua própria voz, que não comunicou ao BdP o que soube a dado momento sobre o Banco Insular por receio das consequências na vida do BPN.
E acabou por assinar o Relatório de Contas, coisa a que não era obrigado.
O actual Presidente da EDP-Renováveis, de seu nome João Manso Neto quando soube das mega-vigarices (daquela elite do cavaquismo que tão bem desonra quem neles depositou confiança politica e o próprio país), este senhor, dizia eu, demitiu-se e não assinou nada.
É evidente que o senhor Franquelim Alves não cometeu nenhum crime pelo que não pode estar incriminado. O problema é se um responsável governativo é fiável aos olhos dos governados depois de se ter prestado a tais práticas de gestão, a tal silêncio comprometedor de vigarices do mais alto calibre feitas por outros (amigos de partido igualmente) que o convidaram para o repasto.
Nos EUA o escrutínio público dos nomeados para cargos públicos de responsabilidade política é apertadíssimo no Congresso. Ai de alguém que se atreva a aceitar um cargo com este passado, passado que apagou no currículo, até a pressão agora o ter levado a refazer em versão minimal.
Ora ouça até ao fim se a sua fidelidade ideológico-partidária lho permitir.
A história contada por terceiros:
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/02/03/quem-e-franquelim-alves
Agora de viva voz:
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=625011&tm=9&layout=122&visual=61
Caro Silva,
ResponderEliminarSem querer defender o meu partido, até porque o meu partido defende a minha subida ao poder vitalício e a generalíssimo pai dos povos e eu sou um democrata, o seu comentário tem umas pequenas imprecisões. O Manso Neto saiu bem antes de assinar o que quer que seja e tinha o pelouro financeiro dentro da SLN, coisa que não acontecia com o Franquelim.
É fácil juntar dois factos, omitir uns quantos e atacar a idoneidade profissional de outros. Os tribunais, incluindo a investigação do BoP e respectiva arbitrariedade, foram ao detalhe e não econtraram razão para envolver o Franquelim. Erradamente, segundo o meu caro, porque basta juntar o que fez o Manso Neto com o conhecimento da existência do Banco Insular fora do seu pelouro para demonstrar que o homem é um vigarista.
O meu desafio acima mantém-se. Não queira ser um Franquelim, não pactue com semelhante coisa! Vá à esquadra da polícia ao pé da sua residência e apresente queixa contra o homem. Não vai assinar as contas do estado quando sabe que um dos seus secretários de estado é vigarista, pois não??
1.º) Porquê esta sanha defensora do Tone?
ResponderEliminar2.º) Porquê o tratamento por «Franquelim»?
3.º) Quem é Almeida Henriques?
4.º) Quantas pessoas estão presas em Portugal por fraude ou corrupção?
5.º) À mulher de César não basta sr séria, tem de o parecer também.~
6.º) Aprecio, SEMPRE, a (im)parcialidade com que se julgam casos semelhantes, consoante o partido em que militam ou de que estão próximos os envolvidos nestes esquemas.
7.º) Para concluir, por mim o Franquelim pode ficar lá sossegadinho, que há lá gente bem pior e continua impávida e serena.
P.S. A ministra alemã da Educação, que chamou lá o nosso Crato, foi «destituída» da sua doutorice, aparentemente porque copiou, parcialmente, a sua tese de doutoramento.
P.S.1. Aqui ao lado, o PM também parece andar envolvido em trafulhices.
Lá como cá, o Eça é que tinha razão: é preciso mudar de políticos de vez em quando pela mesma razão que se mudam as fraldas dos bebés.
Toda a conversa exposta pelos comentaristas é, na minha perspectiva, conversa a mais.
ResponderEliminarFactos são factos e, o que é verdade, o senhor estava por dentro das aldrabices da SLN/BPN. Sem querer fazer qualquer juizo de valor sobre o dito senhor, parece-me:
que face ao burburinho levantado e à posição do dito senhor nos factos,já deveria ter pedido a demissão. Ficava-lhe bem.
Entrando noutra onda, também me parece que continuamos a ter governantes e outros responsáveis, sem qualquer capacidade para passar uma mensagem quando seja previsivel que a mesma apresenta pontencialidades para ferir susceptilidades (TSU;aumento de impostos;problemas com professores,Etc.Etc.Etc...)
Ora, sabendo muito bem como funcionam a oposição e a comunicação social, não tinha o Sr. Ministro da Economia, mais ninguém para propor, para Sec.Est.? E quem homologou a nomeação não teve cabecinha para pensar, nem alguém que o aconselhasse? E ainda por que razão retiraram do Currículo do dito a informação pertinente que eles sabiam não ser aconselhável? Julgam-nos todos parvos? É isso?. Podem ser todos muito bons técnicos, óptimos trabalhadores de secretária mas...de inteligência...valha-nos Deus.
Apela-se à comunicação social para que averigue a fundo este "caso Franquelim". Se for verdade que este contribuiu para a denúncia das fraudes do BPN então - qualquer jornalista, depois do verdadeiro linchamento público a que Franquelim foi sujeito - deveria ter vergonha... (sobre os justiceiros do BE, nem merecem comentário)
ResponderEliminarEntretanto, notar como este jornalismo - que de facto tem um critério discriminatório - está permanentemente disponível para fazer fretes à Esquerda. Neste post, podemos confirmar que esta circunstância de passar pela instituição BPN só "consporca" os cidadãos de direita...
http://jornalismoassim.blogspot.pt/2013/02/uma-arma-de-arremesso-politico-chamada.html
Um tipo que não honra a assinatura e disposto a fazer esse jeito a quem lhe mete o papel a frente a ser defendido por pessoal deste blog. Este país não tem mesmo salvação
ResponderEliminar«Franquelim foi consultor de empresa que não existia
ResponderEliminarO currículo de Franquelim Alves, novo secretário de Estado do Empreendedorismo, continua a gerar polémica Na biografia oficial que consta no site oficial do Governo, o governante terá entrado para a Ernst & Young aos 16 anos, numa altura em que a empresa financeira não existia.»
É um santo, o Frank!