terça-feira, 19 de março de 2013


24 comentários:

  1. por uma verde e encarnada...

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  2. E porque não? Vamos a isso...

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  3. Pois eu acho que aquilo que se passa é fruto do enorme sucesso da união europeia. Falta agora deitar fora aquilo que ainda não percebeu que se tornou dispendioso e desnecessário.

    Não sei exactamente o que esperavam da frase "vamos fazer deste país um país europeu" mas significava deitar fora o estado que temos (e que os outros todos também têm). E o tempo de o fazer já passou, como as falências em cadeia mostram.

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  4. E vão-nos deitar fora? É que, pelo andar da carruagem, Portugal "tornou-se dispendioso e desnecessário", logo, para garantir o sucesso da união europeia, fora com os países de merda. Deite-se fora o "estado" e o resto... Ainda gostava de ver a "união europeia" sem alguns países. Deveria ser o bom e o bonito!

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  5. Já está muito rasgada, com alguma arte talvez seja possível remendar...

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  6. Anónimo00:36

    Haverá ainda remendo possivel? Ou, aliás, não terá sido já de origem um remendo que agora deixou de ter arranjo possivel?

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  7. Remendar o quê? O euro nasceu torto e o que "torto nasce, tarde ou nunca se endireita". Continue a livre circulação de pessoas e bens no espaço europeu, mas acorde-se do sonho da moeda única...

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  8. os cómicos SAUDOSISTAS mostram a Sra Merkel com bigodinho À ADOLFO

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  9. Anónimo10:14

    Caro jotaC, pessoalmente sempre achei que o que tinha nascido torto tinha sido a UE em si mesma. O Euro é apenas algo decorrente da UE e, como a mãe que lhe dá origem, identicamente torto. Nunca acreditei na União Europeia e sempre lhe vi o fim. Sempre foi claro que tinha prazo de validade. Porém durante muito tempo ainda acreditei que dos cacos da sua implosão poderia ficar o que era a antiga CEE. Desde algures no ano passado começou a afigurar-se-me dificil, sequer, essa possibilidade. Há demasiados ressentimentos sendo criados e quando esta coisa cair cai tudo por inteiro sem possibilidades de colar cacos.

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  10. A criação do euro sempre foi uma aspiração alemã como forma de impedir desvalorizações dos países concorrentes, especialmente da França e da Itália.

    Os povos totós cairam na esparrela e estão em estado de negação, ou no sindroma de estocolmo.

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  11. Caro Prof,

    eu não disse que iam mandar Portugal fora. Portugal faz parte da união e não tem problema nenhum. O que tem problemas é o estado português (como os outros estados todos) cujo valor económico se perdeu com a união e se tornaram insustentáveis para os países que serviam.
    Aquilo que tem que ir fora é a república portuguesa, será substituída ou reformulada. Mas o estado que conhecíamos morreu, esse não vai voltar.

    Caros outros,

    ...e tirando na europa, isto acontece em todo o lado. É o efeito da evolução da humanidade, os territórios perdem valor, aos poucos até o petróleo e o carvão vão perder valor, a geografia é cada vez mais uma característica importante para o lazer, mas não para o trabalho. O pressuposto de que a humanidade se organiza em estados não é válido, como aliás sempre foi o sonho de muitos. Animem-se!

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  12. Anónimo11:54

    A criação do Euro uma aspiração alemã?! Credo! Os Alemães temeram fortemente a criação do Euro e por isso as cláusulas anti-bailout presentes em vários passos da introdução da moeda única e da criação do BCE.

    A integração Europeia (e por arrasto a moeda única) foi impingida aos Alemães (e a todos os outros) em troco da anuência das grandes potencias à reunificação da Alemanha, algo que Inglaterra, Estados Unidos e França principalmente mas também vários outros paises Europeus viam com imensa desconfiança. A teoria de base era a de que com os Alemães mais envolvidos na Europa e com maior interligação deixariam de ser um perigo para o resto do continente.

    Foi uma criação política contra-natura e totalmente à revelia do que é a natureza humana. Não podia nunca dar certo.

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  13. Parece-me que o camarada Tonibler deve estar a falar de Marte, porque precisamente a crise na Europa tem na sua génese o oposto do que está a dizer!

    Sempre a acertar nos grandes temas da humanidade, o camarada...

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  14. A génese da crise europeia não é o diferencial entre o valor entregue localmente pelos estados e o volume que consomem? Já os foi avisar, camarada Monteiro?

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  15. Oh camarada, é o que faz desprezar tanto as ciencias sociais... depois diz essas coisas de "valor" e "consumir" achando que isto tem uma lógica matemática baseada nos factos de há 2 dias...

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  16. Não, claro que estamos em crise por causa daquilo que foi discutido numa reunião qualquer em 1971 ou coisa do género, quando não se imaginava a internet e se pensava que em 1999 haveria bases lunares. Tem todo o nexo.

    Já agora, alguma vez se preocupou em saber o que quer dizer "Economia"? Claro que sim, afinal quem despreza as "ciências" sociais sou eu.

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  17. Oh camarada, a sua aritmética é só o pretexto. É depois dela que entram os conhecimentos de História, por mínimos que sejam...

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  18. Oh camarada, a sua aritmética é só o pretexto. É depois dela que entram os conhecimentos de História, por mínimos que sejam...

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  19. Os conhecimentos de história mínimos são outra curiosidade matemática porque têm a mesma utilidade dos conhecimentos de história máximos. De qualquer forma estou certo que um grupo de cidadãos conscientes da utilidade das "ciências" sociais já procuram o último filho que sovou a mãe para nos conduzir nos próximos 9 séculos até à nova união europeia.

    Espera, se calhar não é tão atrás. Um filho de uma família numerosa apaixonado pela navegação? Um gajo que faça a terraplanagem da baixa? Um professor de Coimbra versado em assuntos económicos e ignorante em mobiliário de escritório? Não?...

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  20. Caro Tonibler,

    A formatação do EURO actual é o corolário de um sistema de câmbios fixos que sempre esteve na mente alemã e seus aliados imediatos :

    "A first attempt to create an economic and monetary union between the members of the European Communities goes back to an initiative by the European Commission in 1969, which set out the need for "greater co-ordination of economic policies and monetary cooperation,"[4] which was followed by the decision of the Heads of State or Government at their summit meeting in The Hague in 1969 to draw up a plan by stages with a view to creating an economic and monetary union by the end of the 1970s.
    On the basis of various previous proposals, an expert group chaired by Luxembourg’s Prime Minister and Finance Minister, Pierre Werner, presented in October 1970 the first commonly agreed blueprint to create an economic and monetary union in three stages (Werner plan). The project experienced serious setbacks from the crises arising from the non-convertibility of the US dollar into gold in August 1971 (i.e., the collapse of the Bretton Woods System) and from rising oil prices in 1972. An attempt to limit the fluctations of European currencies, using a snake in the tunnel, failed.
    The debate on EMU was fully re-launched at the Hannover Summit in June 1988, when an ad hoc committee (Delors Committee) of the central bank governors of the twelve member states, chaired by the President of the European Commission, Jacques Delors, was asked to propose a new timetable with clear, practical and realistic steps for creating an economic and monetary union.[5] This way of working was derived from the Spaak method.
    The Delors report of 1989 set out a plan to introduce the EMU in three stages and it included the creation of institutions like the European System of Central Banks (ESCB), which would become responsible for formulating and implementing monetary policy."

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  21. A Alemanha sempre na linha da frente da união monetária :

    "First ideas of an economic and monetary union in Europe were raised well before establishing the European Communities. For example, already in the League of Nations, Gustav Stresemann asked in 1929 for a European currency[3] against the background of an increased economic division due to a number of new nation states in Europe after WWI.

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