Existem dados estatísticos que atestam o aumento de casos de violência doméstica, quando os resultados dos jogos do Benfica, são maus. Agora ha a acrescentar a estes números, um outro de menos importância; a derrocada do sistema económico e financeiro de um país, devido à mesma causa. Mas ninguém consegue dar um tapa-olhos naquele... naquele... alienígena?! Acho que já é mais do que tempo de as forças políciais, o exército, a polícia judiciária, juntarem esforços, no sentido de localizar a nave espacial que o trouxe e devolve-lo à galáxia de origem. Se for necessário, contribuo com 5 litros de gasolina para colocar o zingarelho fora da órbita terrestre.
Realmente, há muito pouco por onde acreditar. Ou isto ou, como se diz atrás, passamos a estar entregues a tó zeros...
Muitos articulistas apontam a Europa como "a" zona problemática no actual contexto global. Nada seria mais redutor. Logo se verificará que o problema não é exclusivo da Europa, mas sim, do grupo dos países desenvolvidos (nomeadamente os endividados), face aos emergentes.
Nestes últimos, cresce o nível de vida médio das populações (com rendimentos ainda baixos em relação às médias mundiais e muitíssimo baixos em relação às médias nos países desenvolvidos).
Isto deve-se à globalização, que deslocaliza o trabalho para onde o mesmo é mais barato e onde a produção é competitiva. Fecham fábricas num lado e abrem-se noutro. A face boa desta moeda, para os países desenvolvidos é o acesso a bens e serviços a preços bem inferiores em relação aqueles que usufruiriam caso a produção fosse local. Mas isto só é válido na fase inicial. Pois com cada vez menos produção, haverá menos rendimento e menos capacidade de comprar, mesmo o que é global e barato. PCs, TVs, Tablets ...
Enquanto nos países emergentes cada um passa a ganhar mais um pouco, mas sempre mais que antes, subindo um degrau nos rendimentos usufruídos, nos países desenvolvidos passa-se o inverso. Muitos deixam de produzir, caindo nas malhas dos apoios sociais. Que, ao crescerem, forçaram os défices, o crescimento da dívida, dos seus juros e refinanciamento que, logo de seguida, levaram à insustentabilidade de todo o sistema.
Assim, o crescimento global possível nos próximos anos (veremos até quando será possível pois o planeta não estica) concentrar-se-há nos países emergentes. A taxas bem superiores às médias globais. Neste aspecto, há justiça maior na distribuição da riqueza mundial, reconheçamos...
Simplesmente, isso terá uma outra "face da mesma moeda": haverá uma relação causa-efeito sobre as economias nos países desenvolvidos, a traduzir numa recessão persistente (ou um ajuste - em baixa - como se queira chamar). A tendência será para o equilíbrio, com uns a cair (os desenvolvidos) e os outros a subir (os emergentes), uns em direcção aos outros, em convergência, no tal processo de reequilíbrio na distribuição da riqueza.
Quem diria? O capitalismo a promover uma mais justa distribuição da riqueza disponível...
O problema dos países desenvolvidos é que - hoje - a teoria económica suporta-se exclusivamente no crescimento. Sem ele (e será sempre sem ele a partir de agora) tudo se esfuma: o pagamento da dívida, os défices controlados, os níveis de vida e consumo ocidentais, o estado social...
Porque o esquema de ponzzi suportado pelo tal crescimento (perdido) chegou ao ponto de rotura.
Contra tudo isto, é preciso mudar muito. Mas há soluções: http://existenciasustentada.blogspot.pt/
Se fosse profeta, dir-lhe-ia, Dr. Ferreira de Almeida, não ser necessário pagar, bastaria dar tempo ao tempo. Como não sou; mas dedico algum do meu tempo a dar atenção ao que se vai passando pelo mundo, digo-lhe que a falência do dinheiro, é algo que inevitávelmente se desenha num futuro mais ou menos próximo. Basta que nos debrucemos um pouco sobre duas questões primordiais: o colapso iminente das estructuras sociais, tal como as conhecemos e consequentemente, o colapso das economias, sustentadas virtualmente pelas operações financeiras e que por serem as mais poderosas do mundo, irão arrastar na derrocada as que emergentes, sustentadas pela produção a baixos preços. Isto, do meu ponto de vista, é imutável.
O nosso amigo Bartolomeu aderiu fogosamente às teses marxistas!... ...Que, como se sabe, a realidade nunca aceitou. Bom, aqui há uns anos, numa viagem à China, aprendi que, creio, no século XII ( mas estou a falar de memória), uma tremeda inflação destruiu por completo o valor da moeda, a ponto de ter chegado a ser banida por decreto imperial. A China passou oficialmente, por uns tempos, à troca directa. Oficialmente, porque outros tipos de moeda, que não se podia chamar moeda, logo apareceram, apesar dos éditos do Imperador. A economia, que já vinha sofrendo com a hiperinflação, passou agora a sofrer com a falta de instrumento fácil de troca de produtos, o que levou à diminuição da produção. Rapidamente o procedimento foi revogado e a moeda reapareceu. Lições da história, caro Bartolomeu!...
«... não terei com que pagar» Com estas poucas palavras, o meu estimado Amigo Dr. José Mário, sintetisou o essencial daquilo que comentei. De uma forma ou de outra, parece-me evidente que a breve trecho, deixaremos de ter com que pagar... sobretudo aqueles que não forem prevenidos. É a minha opinião.
Como tudo o que é pensado para produzir efeitos sociais, tem "prós" e "contras". Penso que o meu estimado Amigo Dr. Pinho Cardão, concordará com esta afirmação. Assim sendo, é lícito pensarmos que as teses Marxistas, por muito puras e humanistas que fossem, nunca seríam totalmente exequíveis, numa sociedade que não é e nunca será homogénea, nos seus ideais e objectivos. O pedaço de História que nos tráz, embora confinada a um espaço geográfico e a um determinado regime político, não deixa de ser ilustrativo de uma situação, que muito embora nos possa parecer - em termos de probabilidade de ocorrer - posicionada nos antípoda das actuais sociedades, que transaccionam comercialmente à velocidade da luz e sob a pressão e influência de mercados que flutuam de acordo com um sem número de factores. Não foi por acaso - e sabe o estimado amigo muito bem - que a UE adoptou uma moeda única a que a maioria dos países-membros aderiu, com excepção de dois e que, outros de fora do grupo adoptaram também. É claro que o grande problema da economia mundial, se concentra na moeda e na forma como é usada, apesar de o mundo se achar "globalizado".
Caro Bartolomeu: Continuo a pensar que o grande problema que refere ser o da economia nem se concentra na moeda, nem na forma como é utilizada. Há mais vida para além da moeda!...
Eu já desconfiava...
ResponderEliminarExistem dados estatísticos que atestam o aumento de casos de violência doméstica, quando os resultados dos jogos do Benfica, são maus.
ResponderEliminarAgora ha a acrescentar a estes números, um outro de menos importância; a derrocada do sistema económico e financeiro de um país, devido à mesma causa.
Mas ninguém consegue dar um tapa-olhos naquele... naquele... alienígena?!
Acho que já é mais do que tempo de as forças políciais, o exército, a polícia judiciária, juntarem esforços, no sentido de localizar a nave espacial que o trouxe e devolve-lo à galáxia de origem.
Se for necessário, contribuo com 5 litros de gasolina para colocar o zingarelho fora da órbita terrestre.
as próximas décadas serão de miséria.
ResponderEliminarninguém quer trabalhar, principalmente no sector primário.
o rectângulo vai cair nas mãos dos 'tó zéros'
O benfica tem 6 milhões de simpatizantes. Gaspar ser um deles era uma alta probabilidade.
ResponderEliminarRealmente, há muito pouco por onde acreditar.
ResponderEliminarOu isto ou, como se diz atrás, passamos a estar entregues a tó zeros...
Muitos articulistas apontam a Europa como "a" zona problemática no actual contexto global. Nada seria mais redutor. Logo se verificará que o problema não é exclusivo da Europa, mas sim, do grupo dos países desenvolvidos (nomeadamente os endividados), face aos emergentes.
Nestes últimos, cresce o nível de vida médio das populações (com rendimentos ainda baixos em relação às médias mundiais e muitíssimo baixos em relação às médias nos países desenvolvidos).
Isto deve-se à globalização, que deslocaliza o trabalho para onde o mesmo é mais barato e onde a produção é competitiva. Fecham fábricas num lado e abrem-se noutro. A face boa desta moeda, para os países desenvolvidos é o acesso a bens e serviços a preços bem inferiores em relação aqueles que usufruiriam caso a produção fosse local. Mas isto só é válido na fase inicial. Pois com cada vez menos produção, haverá menos rendimento e menos capacidade de comprar, mesmo o que é global e barato. PCs, TVs, Tablets ...
Enquanto nos países emergentes cada um passa a ganhar mais um pouco, mas sempre mais que antes, subindo um degrau nos rendimentos usufruídos, nos países desenvolvidos passa-se o inverso. Muitos deixam de produzir, caindo nas malhas dos apoios sociais. Que, ao crescerem, forçaram os défices, o crescimento da dívida, dos seus juros e refinanciamento que, logo de seguida, levaram à insustentabilidade de todo o sistema.
Assim, o crescimento global possível nos próximos anos (veremos até quando será possível pois o planeta não estica) concentrar-se-há nos países emergentes. A taxas bem superiores às médias globais. Neste aspecto, há justiça maior na distribuição da riqueza mundial, reconheçamos...
Simplesmente, isso terá uma outra "face da mesma moeda": haverá uma relação causa-efeito sobre as economias nos países desenvolvidos, a traduzir numa recessão persistente (ou um ajuste - em baixa - como se queira chamar). A tendência será para o equilíbrio, com uns a cair (os desenvolvidos) e os outros a subir (os emergentes), uns em direcção aos outros, em convergência, no tal processo de reequilíbrio na distribuição da riqueza.
Quem diria? O capitalismo a promover uma mais justa distribuição da riqueza disponível...
O problema dos países desenvolvidos é que - hoje - a teoria económica suporta-se exclusivamente no crescimento. Sem ele (e será sempre sem ele a partir de agora) tudo se esfuma: o pagamento da dívida, os défices controlados, os níveis de vida e consumo ocidentais, o estado social...
Porque o esquema de ponzzi suportado pelo tal crescimento (perdido) chegou ao ponto de rotura.
Contra tudo isto, é preciso mudar muito. Mas há soluções:
http://existenciasustentada.blogspot.pt/
A única solução que permite a sustentabilidade das sociedades é, eliminar o dinheiro!
ResponderEliminarPago para ver isso!
ResponderEliminarSe fosse profeta, dir-lhe-ia, Dr. Ferreira de Almeida, não ser necessário pagar, bastaria dar tempo ao tempo.
ResponderEliminarComo não sou; mas dedico algum do meu tempo a dar atenção ao que se vai passando pelo mundo, digo-lhe que a falência do dinheiro, é algo que inevitávelmente se desenha num futuro mais ou menos próximo.
Basta que nos debrucemos um pouco sobre duas questões primordiais: o colapso iminente das estructuras sociais, tal como as conhecemos e consequentemente, o colapso das economias, sustentadas virtualmente pelas operações financeiras e que por serem as mais poderosas do mundo, irão arrastar na derrocada as que emergentes, sustentadas pela produção a baixos preços.
Isto, do meu ponto de vista, é imutável.
Se tiver razão, meu caro Bartolomeu, não terei com que pagar ;)
ResponderEliminarNem sei se hei-de rir se chorar, mas está encontrada a explicação do Benfica ter saído humilhado...
ResponderEliminarO nosso amigo Bartolomeu aderiu fogosamente às teses marxistas!...
ResponderEliminar...Que, como se sabe, a realidade nunca aceitou.
Bom, aqui há uns anos, numa viagem à China, aprendi que, creio, no século XII ( mas estou a falar de memória), uma tremeda inflação destruiu por completo o valor da moeda, a ponto de ter chegado a ser banida por decreto imperial. A China passou oficialmente, por uns tempos, à troca directa.
Oficialmente, porque outros tipos de moeda, que não se podia chamar moeda, logo apareceram, apesar dos éditos do Imperador.
A economia, que já vinha sofrendo com a hiperinflação, passou agora a sofrer com a falta de instrumento fácil de troca de produtos, o que levou à diminuição da produção. Rapidamente o procedimento foi revogado e a moeda reapareceu.
Lições da história, caro Bartolomeu!...
«... não terei com que pagar»
ResponderEliminarCom estas poucas palavras, o meu estimado Amigo Dr. José Mário, sintetisou o essencial daquilo que comentei.
De uma forma ou de outra, parece-me evidente que a breve trecho, deixaremos de ter com que pagar... sobretudo aqueles que não forem prevenidos.
É a minha opinião.
Como tudo o que é pensado para produzir efeitos sociais, tem "prós" e "contras". Penso que o meu estimado Amigo Dr. Pinho Cardão, concordará com esta afirmação.
ResponderEliminarAssim sendo, é lícito pensarmos que as teses Marxistas, por muito puras e humanistas que fossem, nunca seríam totalmente exequíveis, numa sociedade que não é e nunca será homogénea, nos seus ideais e objectivos.
O pedaço de História que nos tráz, embora confinada a um espaço geográfico e a um determinado regime político, não deixa de ser ilustrativo de uma situação, que muito embora nos possa parecer - em termos de probabilidade de ocorrer - posicionada nos antípoda das actuais sociedades, que transaccionam comercialmente à velocidade da luz e sob a pressão e influência de mercados que flutuam de acordo com um sem número de factores. Não foi por acaso - e sabe o estimado amigo muito bem - que a UE adoptou uma moeda única a que a maioria dos países-membros aderiu, com excepção de dois e que, outros de fora do grupo adoptaram também.
É claro que o grande problema da economia mundial, se concentra na moeda e na forma como é usada, apesar de o mundo se achar "globalizado".
Caro Bartolomeu:
ResponderEliminarContinuo a pensar que o grande problema que refere ser o da economia nem se concentra na moeda, nem na forma como é utilizada.
Há mais vida para além da moeda!...
...Mais vida e, infelizmente, mais morte...
ResponderEliminarCaro Ferreira de Almeida:
ResponderEliminarEssa foi de génio!...