Mais uma versão nos cortes das pensões do Estado: agora, é a partir de 600 euros por mês.
É indigno o que o Governo anda a fazer.
Nuns dias, a CES é para manter; noutros dias, é para acabar. No intervalo, é para acumular com uma TSU dos reformados. Logo a seguir, nem uma, nem outra. Para depois ambas serem substituídas por cortes, agora sem nome. Cortes, simplesmente.
O Governo joga com palavras. Umas acabam com o imposto, outras fazem-no renascer sob denominação diferente.
Compreendemos a inevitabilidade dos sacrifícios. Mas, em nome da dignidade, já não do Governo, mas dos súbditos, deixem-se hipocrisias e expliquem-se de vez.
Ninguém aguenta viver sempre na dúvida. Nem a democracia e, muito menos, a economia. Haja alguma vergonha e também um mínimo de senso.
quando dizem quw a minha geração andam a comer as reformas futuras
ResponderEliminaresquecem que a minha custeou
mais de um milhão que nunca descontou
Muito bem, caro Drº Pinho Cardão!
ResponderEliminarConcordo. É inaceitável este modo de proceder. Mas, será que já pensaram nos efeitos da aplicação retroactiva de cortes das pensões da CGA a outros domínios. Eu sei que querem circunscrever aos pensionistas, mas, ao abrir essa caixa de pandora, o mesmo se aplicará a outros domínios, ou seja, o Estado poderá pela via legislativa com efeitos retroactivos acabar com as suas obrigações e garantias dadas nas PPP, nas rendas de energia, no défice tarifário, nas taxas de juro dos empréstimos contraídos, etc É aí que o governo quer chegar? É a aplicação retroactiva da lei o novo “ovo de Colombo”, o mecanismo de resolução dos problemas do país? Se sim, até aceitaria que me cortassem a pensão, pois passaríamos a ter um país limpinho de problemas!!!
ResponderEliminarO país está (e ainda não saiu, ao contrário do que muitos julgam...)à beira da falência. Tem que cortra fortemente despesa pública para poder reduzir impostos. Eu tambem gostaria que não cortassem (tanto) nas pensões pois sou um dos directamente atingidos. Mas então temos que aceitar outros cortes e privatizações e mesmo assim parece que não chega. Por exemplo: privatizar a RTP; idem a CGD, por inteiro; reduzir o nº de deputados e respectivos gabinetes e assessores; reduzir o nº de membros dos executivos municipais, para um máximo de 3; reduzir o orçamento da PR e da AR; eliminar os apoios às fundações que apenas fazem politica. Isso reduziria a necessidadaede cortar tant nas pensões. Que há trapalhadas na dinâmica govetnativa? É claro que há. Mas, governar neste estado de necessidade e urgência, a ter que executar todos os dias medidas muito dificeis, e em coligação com um partido pouco fiável, na minha opinião, como é o CDS, é tarefa hercúlea. Obrigado.
ResponderEliminarDr. Pinho Cardão
ResponderEliminarE o que dizer sobre os anúncios sucessivos sobre os despedimentos dos funcionários públicos? Há duas semanas as medidas eram umas, a semana passada as medidas eram outras, esta semana já há novas medidas. E não vai ficar por aqui. Não está certo, está instalado o medo, a incerteza. É muito mau para as pessoas, para a própria função pública e para a economia.