quarta-feira, 26 de junho de 2013

Da série ´Insustentável leveza´

Uma horta comunitária que existiu para os lados da Graça, em terrenos do Município de Lisboa. Uma ordem de despejo que a polícia cumpriu não sem alguma violência, a crer nalguns relatos.
Adivinham de que lado estaria o vereador que assinou a ordem de despejo se não fosse vereador? E imaginam qual o advogado a que os despejados recorreriam se o advogado não fosse vereador?
Para perpetuar a insustentável leveza do nosso coletivo político, nada como garantir a continuidade destes Zés que fazem falta.

5 comentários:

  1. Penso que o motivo da ordem de despejo, não teve a ver com a horta, propriamente dita, mas sim com o cartaz... aquela cor de fundo...
    hmmm, hmmm...

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  2. Ah!!! Esqueci-me de referir: os comunitários agricultores da Graça vão ter a oportunidade de negociar com o dito Zé, a autorização para exploração agrária do solo. Caso não o façam, correm o risco de o Tony Costa voltar a ser eleito e então, voltam a ter o mesmo do mesmo, nos pelouros do Ambiente, Espaço Público, Espaços Verdes, Limpeza Urbana e Abastecimentos.
    É certinho e direitinho!

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  3. Acontece que o Zé só se realiza na luta; se não lutam contra ele, arranja ele contra quem lutar. Pois, se não luta, desaparece.

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  4. Estaria do lado das comunidades que tinham lá as hortas, agora está ao lado das hortas que vão ter lá comunidades.

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  5. Estaria do lado das comunidades que tinham lá as hortas, agora está ao lado das hortas que vão ter lá comunidades.

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