Palavra. A palavra está associada ao nascer do homem, a palavra vive com o homem, mas a palavra não morre com o homem. A palavra, na sua expressão oral, escrita ou no silêncio do pensamento, representa aquilo que interpreto como sendo a verdadeira essência da alma. A alma existe graças à palavra. A palavra é o seu corpo, é a forma que encontro para lhe dar vida. Hoje, vou utilizá-la para ressuscitar no nosso ideário corpos violentados pela guerra, buscando-os a um passado um pouco longínquo, trazendo-os à nossa presença para que possam conviver connosco, partilhando ideias, valores, dores, sofrimentos e, também, alegrias nunca vividas.
Quando somos pequenos vamos lentamente percebendo o sentido das palavras, umas vezes é fácil, mas outras é muito mais difícil. É assim que compreendemos quem somos e o que são as coisas.
Um dia comecei a perceber qual era o sentido da palavra guerra. Recordo muito bem esse momento. Olhei para o monumento e fiquei muito incomodado com a imagem de uma mãe, humilde, lenço na cabeça, a ser abraçada pelo filho vestido de soldado, despejando lágrimas de bronze no seu ombro, lágrimas de desespero, como que antevendo algo de sinistro, o seu não regresso. Hipnotizou-me. Perguntei o que era "aquilo", embora pressentisse, mesmo sem ter as devidas palavras, que era uma coisa triste. Ouvi, é uma mãe que se está a despedir do filho que vai para a guerra. E o que é a guerra? Onde fica? Entreolharam-se e, em meios silêncios e adiamentos, empurraram-me para o futuro. Um dia saberás o que é a guerra. (...)
Senhor Dr. Massano Cardoso:
ResponderEliminarPeço-lhe desculpa por deixar aqui este comentário, mas é para evitar que seja apagado no post a que se destina (tal como foram outros 2 anteriores).
Alem disso, o senhor é também aqui visado, pelo que não é a despropósito que o deixo aqui.
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Sr. Dr. Tavares Moreira:
No meu último comentário, que distribui por um número considerável de posts deste blogue, para evitar que o senhor me cortasse o pio como fez duas vezes há pouco tempo, disse-lhe que não voltaria cá mais.
Faço-o apenas esta vez, EXCEPCIONALMENTE, porque o senhor me interpelou directamente, e pior, numa atitude de ingénuo, qual virgem ofendida que não sabe porque o foi.
Há dias, no seu post «Juros da dívida pública voltam a subir...muita ATENÇÃO...» deixei-lhe esta pergunta: «Sr. Dr. Tavares Moreira: Quer fazer o favor de comentar este pequeno (3,58 minutos) vídeo? http://youtu.be/RFEf9_swh3s E a seguir desmascarar estas «ideias tolas» de José Gomes Ferreira.»
Ao que o senhor respondeu: «Caro Manuel Silva, Irei tentar, irei tentar...»
Percebi logo o seu incómodo pela pergunta, pelo que não respondeu.
Mais tarde, no post «Economia: mais uma importante (NÃO) notícia...» voltei a lançar-lhe o repto e fiz algumas considerações sobre o facto de o senhor andar a vender-nos a ilusão da condescendência dos mercados para connosco, quando os juros continuam usurários, 5,63%, havendo maneiras ao nosso alcance de os fazer baixar.
É essa a questão que José Gomes Ferreira põe ao Dr. Moreira Rato, com a qual ele fica verdadeiramente embasbacado, respondendo NIN, ao passo que o senhor nem me respondeu.
E pior, censurou-me, apagando o meu comentário e indo à raiz da pergunta, o 1.º comentário, apagando-o também.
Perante o meu protesto de ontem repôs o meu 1.º comentário mas sonegou o 2.º.
Ora, tanto o 1.º como o 2.º foram feitos de forma educada, cordata, como faço sempre, pois costumo respeitar os outros para que me respeitam também a mim.
Pelos vistos o senhor nem suporta sequer uma ideia que o contradiga. Lamento.
Esta minha decisão é definitiva, pode crer, com muita pena minha de perder a leitura dos posts de pessoas como Susana Toscano, Margarida Corrêa de Aguiar, Massano Cardoso, José Mário Ferreira de Almeida.
Mas não se pode ter tudo na vida, só para não me cruzar com os seus posts, e encarar o seu nome, não voltarei mais ao 4R.
E poderia fazê-lo, não sob o meu verdadeiro nome – Manuel Silva – mas sob um «nick» qualquer. Mas nem assim.
Será definitiva a decisão.
Agradeço os posteiros referidos aquilo que me deram, embora eu pouco lhes tenha dado com os meus comentários.