segunda-feira, 17 de junho de 2013

Os idiotas inúteis

A paralização convocada pelos sindicatos dos professores é apenas mais uma etapa no processo de agitação leninista, que visa a contestação permanente ao poder democrático instituído. Sem olhar a meios, apenas lhe interessando o fim da tomada do poder. 
Chamar-lhe greve é negar a nobreza do conceito.
Olhando a história, sempre forças do socialismo democrático ajudaram ao processo, e sempre foram escorraçadas após a vitória.
Também neste processo os sindicatos da FNE estão a fazer o papel de idiotas. No caso, de idiotas inúteis.   

27 comentários:

  1. Eu acho que o ministro da educação deve fechar o assunto hoje de tarde. Para vigiar exames, põe a tropa de prevenção e espera que os directores das escolas lhe digam hoje com quem podem contar e os os directores das escolas que não abriram devem ser demitidos ainda hoje e substituídos por oficiais das forças armadas até ao fim do mês.

    Acho que é altura de aparecer um ministro da educação que saiba para quem trabalha. Se um estado não existe para proteger os mais fracos, existe porquê?

    ResponderEliminar
  2. Anónimo12:14

    Caro Tonibler, gosto dessa ideia. Gosto muito até. Penso, porém, que as forças armadas Portuguesas não fariam isso e se o ministro o determinasse haveria o sério risco de deparar com alguma resistência por parte dos militares. O que, enfim, não admira dado que têm sido afrontados por sucessivos governos.

    As forças armadas Portuguesas não são as forças armadas Espanholas, de todo em todo. Com muita pena minha, enfim.

    ResponderEliminar
  3. Agita agora o leninismo para tomada do poder democrático? E que diz a um governo que não respeita a lei e viola princípios base de um Estado de Direito, que acha que não há fractura social com mais de um milhão de desempregados, que viola todas as promessas eleitorais que faz da mentira e do conflito a sua pedra de toque? Que privatiza/externaliza funções do Estado tornando as privatizações um negócio de milhões para privados, que tem sempre dinheiro para a banca e cuja ideia de reforma do Estado é criar mais negócios "privados" que vivem à custa do orçamento de Estado e dos contribuintes?
    Se vier a haver a "revolução" que teme a responsabilidade é de quem nos governa e de quem os apoia: não se queixem!

    ResponderEliminar
  4. Caro Pinho Cardão ,

    Temos então dois Leninismos, o do governo com as suas iniciativas inconstitucionais e com a falta de cumprimento do programa eleitoral, e o Leninismo dos sindicatos que tentam fazer valer os seus direitos.

    ResponderEliminar
  5. Ora, nem mais, Isabel!
    Sabe?
    Por vezes, o medo causa confusões inexplicáveis.
    E as pessoas entram em pânico e começam a "ver" fantasmas que ameaçam comê-los.

    ResponderEliminar
  6. Cara Isabel Costa:
    O teor da sua resposta, que ignora os propalados motivos directos da greve, mas vai directamente às questões ideológicas mostra que conhece bem o conceito da agitação leninista.
    Acontece essa coisa simples de tal ideologia não concitar o apoio dos portugueses.Por muitas greves que os sindicatos tenham promovido...

    Caro Paulo Pereira:

    Confunda, confunda, e verá a sorte que o espera...


    Caro Bartolomeu:

    Que se passa? Está a ver a fita ao contrário?




    ResponderEliminar
  7. Provávelmente, sim, Dr Pinho Cardão. Estarei.
    Contudo persiste a hipótese de o projeccionista estar a colocar o filme ao contrário... porque "fitas" estão a ser o "pão-nosso-de-cada-dia".

    ResponderEliminar
  8. Caro Pinho Cardão,

    assim há primeira vista, e dando de barato que a sua visão está correcta (visão com a qual eu não concordo!), era capaz de seguir a sugestão do comentador Tonibler : sim, vá-se buscar á tropa e as forças armadas!

    Só que até seguindo a sua visão, depois de tudo o que sucedeu ao longo da ultimas semanas, temos de tirar conclusões do sucedido.

    E não, não bastaria trocar directores por tropas especiais...

    ...visto que o Ministerio foi incapaz de resolver o imbroglio, e sendo facto que , segundo o ministro 30% dos alunos não terem feito exame (estamos a falar de 1/3 dos alunos!!!)...


    julgo que a unica hipotese viavel, juntando a sua visão dos "leninismos" a sugestão de Tonibler, neste momento só resta uma via:

    - Substituam-se os Directores das Escolas, e tambem obrigatóriamente o Governo que foi incapaz de governar os seus alunos e professores.

    (...e a seguir substituam-se todos os comentadores que defendam as posições dos professores tambem por militares aprumadinhos e bem disciplinados,como maquinas oleadas desprovidas de pensamento !)

    ResponderEliminar
  9. Caro Pinho Cardão:

    Acontece que sei história e tenho experiência de vida...
    Tal ideologia pode não ser a da maioria dos portugueses, mas se a social democracia/democracia cristâ concita essa maioria, os seus representantes oficiais (governo e partidos da maioria)violam-na todos os dias, destroem a classe média que a suporta, proletarizam-na. É a ignorância, arrogância, sentido de impunidade de quem nos governa e seus apoiantes que cria clima favorável à agitação social. Aonde chegaremos? Ao leninismo? Ao fascismo? Não sei!


    ResponderEliminar
  10. O mais provável, é que acabemos novamente com uma ditadura nos lombos.
    Aliás, nunca vivemos verdadeiramente uma democracia. Vivemos uma ilusão paralela, até porque as grandes decisões, nunca foram referendadas antes de serem tomadas. E a pseudo-liberdade de de expressão e de manifestação que a Constituição nos garante, de tão inoquos que resultam os seus efeitos politico-sociais, fazem-me lamentar os esforços de todos quantos lutaram política e socialmente para conquistar essa tão desejada democracia.
    Falta-nos algo muito importante, para que consigamos entender o sentido e o valor de democracia, Isabel Costa. Falta-nos cultura cívica.
    Deram-nos a faca e o garfo, mas não nos ensinaram a usa-los.

    ResponderEliminar
  11. Caro Bartolomeu:
    Os portugueses sabem muito bem o que é democracia. Provam-no em eleições sucessivas.
    Os Sindicatos da Inter é que parecem conviver mal com o tema.
    Não troque as coisas, Bartolomeu.

    ResponderEliminar
  12. Caro Bartolomeu:
    Não o estou a reconhecer. Seguramente. Então agora o meu amigo agora anda atrás de um projeccionista que troca as voltas da fita? E mesmo assim aplaude o enredo?
    Oh Bartolomeu!...

    Caro António Barreto:

    E o meu amigo também?

    Caro Pedro:
    Nenhum Governo tem sido capaz de resolver o imbróglio dos Sindicatos da FENPROF. Eles estão contra todos os governos democráticos, contra todos os ministros da educação, os passados, os actuais e, certamente, a avaliar pelo passado, contra os futuros. Estão contra tudo e contra todos. Contra as avaliações, contra os horários, contra a mobilidade, contra os programas, contra o nº de alunos por turma, contra os exames etc, etc. Tudo serve e é pretexto para contestar. Claro que têm direito à greve. Ninguém lho tira e ainda hoje aconteceu. Mas eu tenho também o direito, todo o direito, de dizer que essas greves, desde há anos e anos, são um abuso injustficado do direito. Seguro, se algum dia for 1º Ministro e agora apoiou a greve, provará do veneno.

    Cara Isabel Costa:

    Claro que os Sindicatos da Inter vêm utilizando quase todo o ferramental leninista da agitação e da provocação para lá chegar...
    E, quanto a arrogância, basta ouvir os representantes dos sindicatos.
    Não é preciso mais.

    ResponderEliminar
  13. Muito bem Dr. PC. Não há que fugir das palavras.

    Claro que esta luta dos sindicatos, encabeçada por um membro do partido comunista, é orientada por critérios ideológicos que ultrapassam em muito a defesa dos interesses dos professores. Á semelhança da promiscuidade entre partidos e negócios tantas vezes denunciado, também é altura de denunciar estes sindicatos que são um braço do partido comunista com o propósito bem definido de causar instabilidade.

    Ou será que a Fenprof derrete Ministros à décadas por defesa dos interesses dos professores?

    Outra coisa bem diferente é combater as políticas do governo. Tudo posto no mesmo caldeirão até parece legitimo mas porque não os Militares começarem já aos tiros?


    Relativamente a esta greve. Os sindicatos resolveram utilizar a bomba atómica atingindo o coração do Ensino. Caso o Ministro fosse no logro, seria o caos e a demissão primeiro do Crato e depois de todo o Governo. Encostaram o Ministro à parede e dizem agora que não sabe negociar.

    É UMA VERGONHA!!!

    ResponderEliminar
  14. Caro Agitador:

    Ora aí está uma agitação com pés e cabeça.E todo o bom senso deste mundo.

    ResponderEliminar
  15. Se para o meu estimado Amigo Dr. Pinho Cardão, o conhecimento democrático se resume aos resultados das eleições... tenho de lhe dizer: nessa matéria, estamos conversados.
    Quanto à questão do "projeccionista"; limito-me a louvar-lhe o jogo de cintura que demonstra possuir.

    ResponderEliminar
  16. Anónimo18:02

    Interessante uma frase do caro comentador Agitador, "Claro que esta luta dos sindicatos, encabeçada por um membro do partido comunista, é orientada por critérios ideológicos que ultrapassam em muito a defesa dos interesses dos professores. Á semelhança da promiscuidade entre partidos e negócios tantas vezes denunciado, também é altura de denunciar estes sindicatos que são um braço do partido comunista com o propósito bem definido de causar instabilidade."

    Agora seria importante que dessa constatação se tirassem as devidas conclusões. E eu, desde onde vejo as coisas, acho que não há lugar num país para forças cujo propósito é precisamente o de causar instabilidade. Debaixo de disfarces e desculpas convenientes, claro está, mas que são apenas isso, desculpas e disfarces. Daqui que, parece-me, a conclusão a tirar só pode ser a de que esses actores não têm lugar no sistema pelo que devem ser excluídos. Ou, de forma mais crua, PCP, CGTP e sindicatos seus apaniguados simplesmente ilegalizados e assunto arrumado.

    ResponderEliminar
  17. Caro Bartolomeu, conhece outra forma de democracia que não se cinja ao resultado das eleições? Conheçe outra forma de proteger o voto da D. Maria de Mougadouro contra a vontade dos Nogueiras desta vida? Só porque a D. Maria não dirige um sindicato, a sua vontade vale menos que a vontade de um biltre como o Nogueira?

    ResponderEliminar
  18. Conheço sim, Tonibler; a utópica.

    ResponderEliminar
  19. Caro Zuricher

    A constatação implícita é a de que "cada macaco no seu galho"
    Se não ninguém se entende. E o sistema entra em colapso.

    ResponderEliminar
  20. Então, o melhor é usarmos aquela quase cinge ao voto.

    ResponderEliminar
  21. Anónimo23:29

    Caro Agitador, essa seria a conclusão numa sociedade madura onde partidos comunistas e as suas sucursais não têm qualquer tipo de penetração na cidadania e ou não existem ou, quando existem, são meros apendices folclóricos cuja existencia não tem quaisquer consequencias. Não é este o caso Português. Aliás, bem o contrário, até, dado uma boa parte do movimento sindical do país estar tomado pelos vermelhos com todas as consequencias que daí advêm para o país que tem que aturar este tipo de instabilidade nefasta, tem que fazer cedencias muito além das suas possibilidades para tentar um mínimo de paz social e consequencias também para aqueles que os sindicatos dizem representar mas que na realidade são apenas marionetes duma estratégia política que, olhando ao global, lhes é fortemente prejudicial.

    Daqui que, e muito lamentando dado estar plenamente de acordo com o restante do seu comentário, não posso senão manter a conclusão que expressei anteriormente.

    ResponderEliminar
  22. A política é uma arte muito difícil, convençam-se disso.

    ResponderEliminar
  23. E alguns, por inépcia, ignorância ou falta de cultura, e outros, por má fé, ainda a tornam mais...

    ResponderEliminar
  24. Anónimo11:05

    Cara Suzana, eu diria que a governação é uma arte muito dificil. A política nem tanto. É um concurso de popularidade como qualquer outro. Eventualmente pode é dar-se o caso de politica e governação serem conceitos incompativeis...

    ResponderEliminar
  25. A partir do momento em que os políticos perceberam que qualquer frase, dita no momento certo, é susceptível de causar o impacto mais conveniente; passaram a fazer pose para as câmaras e os microfones. Por sua vez, as empresas de comunicação passaram a a rentabilizar-se, dando tempo de antena aos políticos.
    Uma indústria mista, parasitária.
    Não sei concretamente porquê, estou a lembrar-me dos gorilas no jardim zoológico, quando se colocavam junto às grades da jaula, atraindo a atenção dos visitantes e quando´conseguiam juntar um grupinho significativo, atiravam-lhes com mãos cheias de excrementos.

    ResponderEliminar
  26. Salvem-se os idiotas úteis!

    ResponderEliminar