quinta-feira, 4 de julho de 2013

Melhor que mil palavras

As dificuldades que a Europa atravessa resultam de fatores que lhe são endógenos. Sobre muitos deles se tem falado aqui. Há porém uma evidência a que damos pouco relevância mas é a causa das causas. O mundo mudou ao ritmo a que foram mudando as correlações das forças económicas à escala global. O progressivo desarmamento pautal e a criação de um mercado global favoreceu as regiões e os estados onde se produz mais  por menos. Aí se concentra hoje boa parte da riqueza gerada no presente. No velho mundo insiste-se na venda de futuros...
A imagem representa uma das autoestradas da China. Diz tudo.

13 comentários:

  1. Cada vez mais, o trabalho dispensa gente, excepto naqueles paises onde a mão-de-obra é tão barata que "ainda" é possível substituir a máquina pelo homem, com vantagem para o patrão.
    Nas sociedades mais bem organizadas, notamos que a produção gera acumulação de dinheiro, dinheiro esse que é detido por uma fração menor da população. Contudo, através da aplicação dos impostos, parte desse produto acaba por reverter em benefícios sociais e em carantias de subsistÊncia.
    No entanto, um dia, o dinheiro vai forçosamente deixar de existir. Isso acontecerá devido à ganância daqueles que o deteem. E porque assim agem, inevitávelmente, o dinheiro em breve deixará de circular o que resultará na sua desvalorização e por conseguinte, na sua inutilidade.
    Penso eu, de que...

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  2. Pensa mal, caro Bartolomeu. Temos que marcar um novo repasto para falarmos nisto:)

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  3. Caro Ferreira de Almeida:

    Oportuno o seu texto e o que refere.
    De facto, a Europa não compreende nada do que se passa à sua volta.
    Exemplo é o que se passa com o gás de xisto, que suscita todas as reticências neste velho e revelho continente , enquanto a sua exploração nos EUA já provocou um enorme fenómeno de reindustrialização e a reintrodução de indústrias antes deslocalizadas.
    Em Portugal, o Bloco e os Verdes, creio, já apresentaram propostas de proibir até a procura de sítios e jazidas em Portugal.

    Caro Tonibler:
    Depois, queixamo-nos. E queixa-se o Bartolomeu!...
    Mas essa do repasto parece-me bem

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  4. Independentemente dos pontos de vista, ou... quem sabe, para que aos pontos de vista seja dada a oportunidade de se aproximar, os repastos são sempre um ponto de honra entre amigos.
    Vamos nessa!!!

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  5. Caro Bartolomeu, faz o networking?

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  6. Com todo o gosto, Tonibler!
    Declaro abertas as inscrições.

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  7. Anónimo10:06

    Não imaginava que um post destes tivesse por efeito abrir-vos o apetite ;)
    Para a próxima vou escrever sobre repristinação...

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  8. Não sei o que é mas faz-me lembrar bacalhau com batatas a murro!

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  9. Eu também não conhecia a palavra "repristinação" mas, consultando o dicionário, fico a saber que significa: estou pronto para linhar no almoço!
    ;))

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  10. Represtinemos...pois!
    Não há como um boa restauração para bem restaurar qualquer norma...embora esta do repasto sempre estivesse em vigor.

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  11. Anónimo13:02

    Que tal um restaurante chinês, para manter alguma conexão com o tema do post?

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  12. Dessa estou fora, caro DR. José Mário!
    Além do dever moral de ajudar o comércio do meu país, não sou adepto da comida chinesa.
    Proponho uma comidinha tradicional, numa "tasca" do nosso país.
    E das que ainda existem em Lisboa, estou em condições de poder sugerir uma.

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  13. Assunto muito relevante no nosso futuro...
    Nosso=de todos os países ditos desenvolvidos.
    http://existenciasustentada.blogspot.com/

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