segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Fidalga arruinada!...

Enredada em preconceitos, a Europa...tal como nos começam a ver. De queda em queda, um cantito no mapa.
Nota: Para os mais sensíveis e politicamente correctos, resta a possibilidade de ampliar a imagem, clicando duas vezes no mapa. Sempre dá para enxergar qualquer coisinha.   

9 comentários:

  1. Enviado DN:
    ...olhando no planisfério a economia-mundo actual, a região Europa assemelha-se tanto a uma pequena península da Ásia, quanto a península grega da era da economia mundo mediterrânico-romana, do continente europeu»
    Tema FA e Sociedade.

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  2. Nem os Açores, nem a Madeira, nem mesmo a Selvagem Grande on pernoitou o Presidente.

    Este Pinho Cardão está mesmo feito com os espanhóis...

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  3. Caro Bmonteiro:
    A Europa ainda não entendeu bem a globalização e muita gente por cá ainda não sabe que o mundo mudou. A consequência é que vem perdendo importância.

    Caro Ilustre Mandatário:
    E logo a Selvagem Grande, que colossal desaforo!...
    O mapa só pode ter sido feito por forças ligadas à alta especulação internacional que, depois de nos explorarem nos juros, ainda nos subtraem património. Valiosíssimo, cheio de cagarras!...

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  4. Anónimo21:32

    Caro Pinho Cardão, que interessante post este.

    Desde sempre a Europa se achou detentora duma superioridade moral imensa. A consciencia do mundo. Essa altivez néscia é o que tem estado a acabar com o velho continente. Perderam-se os impérios, perdeu-se a influencia, perde-se agora mesmo o próprio continente. Isto porque a Velha Europa, em nome duma idiota moralidade, prefere aferrar-se a principios e discussões bizantinas em vez de a funcionar, implementar o que funciona e a ir em frente. A velha senhora é incapaz de ser pragmático. Quando tem a dúvida entre o que é moralmente correcto e o que funciona prevalece sempre o moralmente correcto. Claro está que outras potencias se beneficiam desta absurda forma de pensar da qual os tempos actuais não se compadecem.

    Viver na Europa está a tornar-se insuportavel. Em nome duma moral económica que tudo tenta controlar criam-se regras para tudo e mais alguma coisa, obrigam-se os cidadãos e as empresas a comunicar até os pormenores mais ínfimos dos seus teres e haveres. Enfim, em nome dessa moral que tudo quer controlar, a Europa dos estúpidos principios morais nem se apercebe que esse moralismo e as regras que ocasiona são precisamente o que está a acabar com ela e a atirar o continente para uma total insignificancia. Penso que os Alemães foram os únicos que perceberam como funciona o mundo de hoje em dia...

    Enfim, este comentário é apenas um desabafo de alguem que, ainda que a contragosto, tem vindo a preparar as coisas para ir embora do velho mundo a breve trecho.

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  5. Caro Zuricher:
    Tem muita razão no seu desabafo, em geito de comentário. Só não qualificaria como de princípio moral essa ânsia de tudo controlar. Trata-se antes de fundamentalismos, nos antípodas do que são princípios e normas morais. Acontece é que se pode correr o perigo, de tão divulgados serem esses extremismos, que se criem condições para a sua aceitação generalizada, o que parece estar a acontecer. Depois, vêm as queixas de falta de investimento, de desemprego, etc, etc.

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  6. Caro Pinho Cardão

    O seu post mereçe-me o seguinte comentário: parafraseando Mark Twain, dentro de cinco anos os comentários sobre a morte da Europa serão exagerados. Tal como o Mundo está, escrever o obituário da Europa pode ser um exercício arriscado e, citando Horácio, nunca me arrependi de estar calado e muitas por falar.
    Cumprimentos
    joão

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  7. Caro João Jardine:

    Não se fala de obituário, mas de perda de importância. De qualquer forma, ainda é tempo de emendar a mão.

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  8. Anónimo11:52

    Caro Pinho Cardão, não estou assim tão certo que seja possivel emendar a mão com essa facilidade. Tudo isto decorre da essência da Europa, da cultura Europeia. Que não é conhecida pela sua capacidade de se reinventar rapidamente, contrariamente, por exemplo, aos Americanos que consegum reinventar um país e uma sociedade em menos de nada. São pragmáticos...

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  9. Caro Zuricher:
    Não disse que era fácil, e, a propósito da dificuldade, concordo com o que refere. Mas é possível.
    No entanto, os constrangimentos criados pelo politicamente correcto são enormes. Veja-se o que se passa na Europa e nos EUA com o gás de xisto. Nos EUA permitiu iniciar com êxito um processo de reindustrialização. Muitas empresas deslocalizadas já voltaram. Por cá, parece que até é proibido ventilar o assunto.

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