Fiquei a pensar no
"recado" que o motorista do táxi que me transportou no Porto me pediu
para trazer para Lisboa. Gosto sempre - quando é possível - de meter um dedo de
conversa com os motoristas de táxi. São normalmente bons pontos de observação
do pulsar da sociedade. Ouvem-se muitos e variados comentários à mistura com
sabedoria popular.
Já a conversa ia andando e o motorista pergunta-me com um ar meio afirmativo: a senhora, desculpe a intromissão, é economista, não é? Sou, sim. Porquê? É que tenho um recado para a senhora levar para baixo, lá em Lisboa onde está quem nos governa:
Diga-lhes para anunciarem de uma vez por todas as más notícias, em vez de nos andarem a matar aos poucos. Tenham coragem, expliquem as coisas, mas acabem com esta tortura. Cortem na despesa pública, nos deputados e acabem com os negócios, de que estão à espera? O povo já percebeu que é mais fácil ir ao bolso das pensões e dos salários. Estão lá para fazer as coisas difíceis. Para as coisas fáceis estamos cá nós.
Fique descansado, disse-lhe eu, pensando, para com os meus botões, quem é que pode andar descansado. Mas pronto, quanto ao recado fica já aqui, não me fosse eu esquecer...
Euronews - 12/09/2013
ResponderEliminarUm Roubo Astronómico - A União Europeia usou um terço do PIB para salvar os bancos desde 2008
De facto, no Porto é que está a sabedoria...
ResponderEliminarO homem tem toda a razão. Já ninguém atura falinhas mansas e, pior, ninguém sabe com o que conta.
Tenho pena que esse pedido não tivesse sido feito à Drª.M.Ferreirra Leite, ou ao "comunista" PPereira, ou ao "socialista" Freitas do Amaral, ou ao missa maria Bagão Felix!Para já não contar com o do socialismo na gaveta,o sr.Mário Nobre Soares,distinto proprietário da fundação soares,constituida e mantida SÓ com os nossos impstos,como é bom de ver!Ou a muitos outros!Claro!
ResponderEliminarEu hoje tinha que ir à EDP e dei logo como certo que era no Marquês de Pombal, onde sempre vi a EDP. Por isso quando li na morada Av. Joaé Malhoa nem reparei, repeti que era na Av. José Malhoa e guiei até ao Marquês de Pombal, estacionei numa ruela, fui à porta principal disse ao que ia e disseram-me que era na Malhoa e não ali. Cheguei meia hora atrasada porque tinha aquela ideia feita, a minha cabeça não aceitou uma morada diferente da que lá estava programada, não reconheceu a evidência de outra morada e, zás, fui ter ao sítio errado. É no que dá ter ideias feitas.
ResponderEliminarAproveito para "surfar" a onda da Drª. Margarida e acrescentar um recado para entregar em Lisboa (em minha opinião, a Senhora devia cobra uma taxa de mensageiro... sempre ganhava mais uns cobres).
ResponderEliminarE o meu recado é o seguinte: no âmbito das reformas no estado que o governo finge estar a querer fazer, reformava também os observatórios que chupam milhares de euros ao OE e não produzem qualquer resultado de interesse para o país (alguns nem se sabe onde são, nem quem os gere ou neles trabalha) e substituia-os por um único "Observatório dos Taxistas". Nem precisava o governo de se preocupar com despezas de instalações, equipamentos, etc. Podiam perfeitamente utilizar aqueles aparelhómetros irritantes - que vão a viagem toda a debitar ruídos que só o taxista entende e de quando em vez o passageiro também - ligados directamente ao gabinete do Primeiro Ministro e do Presidente da República, através do qual poderiam de viva voz apresentar queixas e sugestões, com base nas sondagens de opinião que vão fazendo enquanto conduzem o passageiro ao destino.
É claro que de início, estes altos dignatários da nação teríam de se acostumar aos estridentes sons prrrr... trrrummm...grrrrr e a voz fanhosa da menina a anunciar passageiro marquês-pontinha... passageiro São Bento-rai co parta... ai não, desculpe... São Bento - Braço de Prata... ouvi mal.
Caro Bartolomeu
ResponderEliminarHaja boa disposição!
Os direitos de autor são seus. O seu a seu dono! Vai ver que ainda alguém se lembra de aproveitar a sua ideia, os ruídos não têm importância. A sua outra ideia de acabar com os observatórios é que duvido tenha adeptos!