Rita Rato Araújo Fonseca é deputada do PCP na Assembleia da República. É licenciada em Ciência Política e Relações Internacionais pela Universidade Nova de Lisboa e tinha 26 aninhos quando aceitou dar uma entrevista ao Correio da Manhã. Eis um extrato que, em toda a sua plenitude, demonstra a aguçada consciência política da parlamentar. O resto comprova uma seletividade verdadeiramente revolucionária:
"(...)
(CM) - Mas se falarmos de atropelos aos direitos humanos, e a China tem sido condenada, coloca-se essa não ingerência na vida dos outros partidos?
(CM) - Mas se falarmos de atropelos aos direitos humanos, e a China tem sido condenada, coloca-se essa não ingerência na vida dos outros partidos?
(RRA) - Não sei que questão concreta dos direitos humanos...
- O facto de haver presos políticos.
- Não conheço essa realidade de uma forma que me permita afirmar alguma coisa.
- Mas isto é algo que costuma ser notícia nos jornais.
- De facto, não conheço a fundo essa situação de modo a dar uma opinião séria e fundamentada.
- De facto, não conheço a fundo essa situação de modo a dar uma opinião séria e fundamentada.
- No curso de Ciência Política e Relações Internacionais, não discutiu estas questões?
- Não, não abordámos isto.
- Não, não abordámos isto.
- Como olha para os erros do passado cometidos por alguns partidos comunistas do Leste europeu?
- O PCP, depois do fim da URSS, fez um congresso extraordinário para analisar essa questão. Apesar dos erros cometidos, não se pode abafar os avanços económicos, sociais, culturais, políticos, que existiram na URSS.
- Houve experiências traumáticas...
- A avaliação que fazemos é que os erros que foram cometidos não podem apagar a grandeza do que foi feito de bom.
- Como encara os campos de trabalhos forçados, denominados gulags, nos quais morreram milhares de pessoas
- Não sou capaz de lhe responder porque, em concreto, nunca estudei nem li nada sobre isso.
- Mas foi bem documentado...
- Mas foi bem documentado...
- Por isso mesmo, admito que possa ter acontecido essa experiência.
- Mas não sentiu curiosidade em descobrir mais?
- Mas não sentiu curiosidade em descobrir mais?
- Sim, mas sinto necessidade de saber mais sobre tanta outra coisa...
(...)".
É caso para dizer, uma excelente aquisição.
É caso para dizer, uma excelente aquisição.
Tem um bom exemplo mesmo na actual Rússia.
ResponderEliminarAs cantoras Pussyt Right (está mal escrito mas sabem de quem se trata)
Numa prisão que é uma barbárie uma mulher frágil que mesmo em greve de fome as autoridades estão nas tintas. Na Europa isto não acontecia, e não falta quem diga mal da religião.
Mais um "tesourinho", José Mário.
ResponderEliminarTenho uma excelente ideia da UN,perante isto pergunto; será mais uma "fábrica" marxista?
ResponderEliminarNotavel! Criaturinha melhor, impossivel encontrar para preencher o lugar de deputada. Mas, enfim, vindo de onde vem qual é o espanto?
ResponderEliminarCoitada da rapariga!...
ResponderEliminarTão novinha, tão ignorante, tão seguidista da cartilha...
Está formatada, deixou de pensar, nada a fazer.
Esta menina, como este PCP, deviam ser mesmo obrigados a ser governo. Aprenderiam depressa.
ResponderEliminarPassava-lhe depressa a ignorância.
Nada a fazer.
Com estas oposições, afinal ao nivel do bloco central.
Há uns anos atrás dir-se-ia que já tinha a cassete do PCP. Hoje talvez seja um implante de memória.
ResponderEliminarCaro Ferreira de Almeida,
ResponderEliminarEsta ilustre Pequena é aquilo a que se poderá chamar, com propriedade, um perfeito enlatado político!
ARGH!!! Caro Ferreira de Almeida, não resisto a dizer que este seu último comentário causou-me um esgar de nojo e profunda repulsa. É que infelizmente está o meu caro Amigo coberto de razão. Que nojo.
ResponderEliminarHonra seja feita ao PCP.
ResponderEliminarA linha de montagem de "soldadinhos de chumbo" continua a funcionar na perfeição. Todos iguais independentemente da idade, da formação, da proveniência.
Interessante repescagem de uma entrevista de 2009, julgo. Seja como for, sempre interessante de perceber a doutrinação de alguns dos estabelecimentos do ensino publico português, onde (também) curiosamente saíram grande parte dos nossos jornalistas. Assim se percebe muita coisa.
ResponderEliminarObrigado T pela chamada de atenção. A entrevista é datada de 18 de outubro de 2009, já adaptei o texto do post para não cair na inverdade de que se trata de um depoimento de agora. Mesmo acreditando que, de então para cá, a deputada não se tenha inteirado do que se passa na China ou do que se passou na URSS em matéria de direitos humano no âmbito do seu mestrado ou mesmo do doutoramento :)
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