quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

O 18º passageiro

A partir de hoje a Letónia passa a ser o 18º membro de uma união monetária de futuro ainda incerto. Letónia onde o nível de depósitos estrangeiros nos bancos do país (não há muito tempo verificou-se uma estrondosa falência bancária), a maior parte de cidadãos russos, transporta para a periclitante zona euro mais um fator de risco, tal como no caso do Chipre.  

Definitivamente estes não são os tempos da prudência...


10 comentários:

  1. Anónimo17:27

    Caro Ferreira de Almeida, o objectivo político de vencer pela quantidade é incompativel com o bom senso quanto mais com a prudência...

    ResponderEliminar
  2. Anónimo18:08

    Absolutamente Zuricher. E as razões políticas invocadas são, no atual contexto, de baixa intensidade.

    ResponderEliminar
  3. viver é um risco permanente

    'quem não arrisca n~o petisca'

    ResponderEliminar
  4. Olhem o que está a acontecer à Ucrânia...

    ResponderEliminar
  5. Parece que a única possibilidade é a fuga para a frente...

    ResponderEliminar
  6. O euro é um sucesso. Qualquer que seja a perspectiva pela qual se olhe, não há maior sucesso geopolítico e económico em toda a história da humanidade. Em 14 anos, 250 milhões de pessoas passaram a integrar uma realidade económica única de facto. É verdade que muitas não perceberam, e ainda não percebem, que estavam a mudar o estado de sítio e o que isso representa. Mas vão perceber, porque não há alternativa.
    E vão ver que a adesão dos USA não deve andar muito longe.

    ResponderEliminar
  7. Anónimo12:40

    Caro Tonibler, em absoluto, não partilho como nunca partilhei, da sua visão quanto ao euro. Acho até que a actual crise de alguns países serviu para que os seus problemas estruturais ficassem em segundo plano o que adiou a sua implosão. Mal tudo volte ao normal voltarão os problemas que já existiam antes de moeda demasiado forte para uns, desnecessariamente fraca para outros e das taxas de juro de referência com uns a precisarem de taxas de juro mais altas e outros mais baixas. Não pode ter muita longevidade.

    ResponderEliminar
  8. Essa é a visão errada. "Uns", "outros"??? Que "uns" e "outros"? Isso acabou! E se há coisa que vem completamente para o primeiro plano são os problemas estruturais. De que estrutura está a falar, dos estados? Esses são para fechar. Há estrutras de poder completamente adequadas nos municípios e as europeias estão a formar-se à medida que a coisa avança. Os intermédios não estão lá a fazer nada e a sua falta de valor acentua-se com a perda de valor da geografia.

    O "uns" e "outros" acabou.

    ResponderEliminar
  9. Anónimo14:31

    Acabou, meu caro? Acabou? Olhando às sondagens em vários países sobre o assunto eu diria não apenas que está mais vivo que em qualquer momento dos últimos vinte anos mas também que há sérios riscos do próximo Parlamento Europeu ser algo semelhante a um parlamento hara-kiri!

    ResponderEliminar
  10. Sim, faça-lhes a pergunta se querem ser ricos ou vaidosos...

    ResponderEliminar