A avaliar pela polémica instalada sobre a venda dos quadros do Miró, é perfeitamente injusto não reconhecer o rasgo e a visão do Dr. Oliveira e Costa, que logrou trazer para Portugal a extraordinária colecção.
Assim, pelos elevados serviços prestados à pátria no domínio da cultura, bem que merece ser condecorado com o Grande Colar do Mérito Cultural. E, obviamente, um perdão antecipado de pena, que um país tem que ser generoso para quem assim fomenta a cultura, sobretudo dos nossos políticos e comentadores. Pois, sem Oliveira e Costa, nunca teriam a oportunidade de instantaneamente se tornaram especialistas em Miró.
Também por eles, Oliveira e Costa merece todas as homenagens. Miró ficaria grato.
Penso também que o Ministério Público, que já vai na segunda providência cautelar sobre a colecção Miró, decerto promoverá, nos próximos dias, a absolvição "summa cum laude" de Oliveira e Costa no processo BPN.
ResponderEliminarQuando o governo já vendeu quase tudo o que é património empresarial do Estado, chegou agora a vez do património cultural. Primeiro vão as obras dos museus, museu do Chiado, museu nacional de arte antiga, museu dos coches (aqui parece que o governo está disposto a vender mesmo o novo edifício do museu, museu nacional da Ajuda,… e depois, naturalmente, os próprios edifícios, Mosteiro dos Jerónimos, Torre de Belém,… para acabar por vender o próprio território. Aqui deverá começar pelas Berlengas.
ResponderEliminarÉ só uma questão de tempo,…
Bom negócio seria vender as autoestradas sem carros...
ResponderEliminarAfinal os activos do BPN eram tão valiosos que o banco não só não estava falido como estava em grande saúde financeira! A Parvalorem até pode usar os quadros para comprar a CGD e livrar-nos daquele buraco!
ResponderEliminarO grande obrigado também à Procuradora-Geral da República pela gestão que está a fazer do meu dinheiro. Se era coisa que nos fazia falta era gente inteligente que sabe exactamente como o meu dinheiro deve ser aplicado. Um enorme bem-haja!
ResponderEliminarEu agora ando é entusiasmado com o sorteio dos carros "topo de gama" das Finanças.
ResponderEliminarFinalmente uma medida à dimensão deste governo.
Aquela história dos cupões é que ainda não entendi bem.
Caro Ribeiro e Castro:
ResponderEliminarMuito bem, perdão, desculpas e louvor. Seria o mínimo exigível. Diria mais: justo, justo, seria nomeá-lo Curador do Museu Miró. Tudo se deve a ele.
Caro Carlos Sério:
O meu amigo parece que anda um pouquito desactualizado. É que teritório sempre se vendeu, mesmo antes de existirem contratos de compra e venda. E todos os dias se transacciona um pouco.
Caro Luís Moreira:
Só depende do preço....
Tonibler:
A Procuradoria Geral também se tornou agora perita em obras de arte. Não custa a crer que, face ao curriculum no seu "core business", esteja aí a sua verdadeira vocação. E nessa nova área de negócio, pior não fará!...
Agora que falhou o projecto Miró “quadros na mão” perdão, “projecto chaves na mão” como diz Passos Coelho, avizinha-se o sorteio das Finanças dos carros “topo de gama”.
ResponderEliminarEu só não sei se ele se vai realizar na RTP ou na SIC.
Deverá contudo ter à presidência do dito sorteio (palpite meu) o nosso Pres. Cavaco Silva para lhe conferir a máxima credibilidade, pertencendo a introdução dos cupões na bola da sorte à nossa ministra das Finanças, vestida com trajes graciosos, presumo.
E, na primeira sessão, porque não a presença em força de todo o governo: Passos, Portas e restante comitiva.
Até podiam convidar o Herman José para animar a festa. E alguns membros da Troika, porque não? Ou até Durão Barroso? Porque não?
Vou apresentar um argumento politicamente incorrecto: este imbróglio dos "Mirós", tomou o rumo que tomou, por que está a ser tratado essencialmente por mulheres, a começar na directora do Público, passando pela procuradora-geral de República e a acabar na juíza que despachou a providência cautelar, sem esquecer as deputadas Canavilhas e Medeiros.
ResponderEliminarEstou convencido que o assunto tomaria outro rumo se mais homens fossem chamados a tratar do assunto.
Pode a minha teoria não ter validade, mas fiquei pasmado quando ouvi a dr.ª Marques Vidal a defender a manutenção dos quadros na posse do Estado Português, parecendo-me que essa posição só se compreende por solidariedade - em relação à procuradora que apadrinhou a providência cautelar, à juíza que a despachou, à ex-directora da Direcção-geral do Património, às referidas deputadas, e por aí adiante.
Fico à espera da reacção. Mas, p.f., batam devagar.
Há comentários que são relevantes. O do Tiro ao Alvo,pela ironia,merece a maior nota!Já quanto às inquietantes frustrações reveladas pelos inúmeros escritos do sr.Carlos Sério,é melhor desligar para não haver incómodos de maior!Mas porque cargo de água este senhor mostra tanto azedume e não se pergunta como é que o BPN, esse sorvedouro do nosso dinheiro,acabou por ser nacionalizado pelos seus ídolos t.santos e sócrates?Porque não se vira contra eles? Mistério!
ResponderEliminarDesisto. Vou mas é buscar mais uma facturazita ali ao café da esquina.
ResponderEliminarAtenção! O (in)feliz contemplado com o carripano, vai ter de pagar ao estado todos os impostos, que vão para além do preço base e ainda o imposto de circulação anual que para um topo de gama é para cima de um balúrdio. Resumindo: aquilo que parece à primeira vista um prémio, é afinal mais uma forma que o estado engendrou de sacar impostos. Ou seja: o estado olha para mim e diz: este sacana não tem graveto para ter um topo de gama e pagar-me substanciais impostos, então vou dar-lhe a lata e depois sacar-lhe o guito. Aquilo é gente de Olhão, que joga no Boavista...
ResponderEliminarAfinal, eles garantem que o popó será entregue com todos os impostos pagos... ainda não estou convencido de tanta generosidade mas prontes. Só espero que não seja eu o sortudo.
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