Vai para mais de dois anos que o problema do amianto do edifício sede da Direcção Geral de Energia e Geologia foi questionado por um grupo de funcionários através das normais vias administrativas. Agora o assunto conheceu a luz mediática. Ainda bem. A culpa é das burocracias do Estado, dos labirintos processuais e das contabilidades orçamentais. Um emaranhado de causas que aparece no topo das justificações do injustificável. Não é a primeira vez que é encontrado amianto em instalações públicas. Recordo-me do caso do Palácio de Justiça em Lisboa, o edifício sofreu à época uma grande intervenção. Esperemos que a luz mediática não se apague até que a solução do problema conheça rapidamente a luz do dia e que seja realizado o levantamento que está por fazer dos edifícios públicos com amianto...
Também o Teatro de D. Maria II teve uma grande (e parece-me que cara) intervenção para retirar o amianto. Só é estranho que tantos anos depois de o problema ter sido reconhecido ainda haja tantos edifícios sem intervenção.
ResponderEliminarMargarida, tem toda a razão no que anota. Um caso destes obriga a uma atuação de urgência pois está em causa a saúde dos funcionários, valor que não se pode compadecer nem com burocracias nem com preguiças decisórias. Não falta património ao Estado, algum em estado de albergar a DG até que se proceda às intervenções necessárias a remover o elemento poluidor.
ResponderEliminarUm caso mais de profunda irresponsabilidade, que ainda por cima se paga cara.
Caro Freire de Andrade, já nada me espanta! Li que há escolas e hospitais com exposição a amianto. Se não somos capazes de resolver este problema, somos capazes de resolver o quê?
ResponderEliminarNota bem, José Mário, é uma irresponsabilidade, mas é também demonstrativo da passividade da nossa sociedade civil.