"Fizemos as contas. Não aumentaremos os impostos".
António José Seguro, sábado, 17 de Maio, no encerramento da Convenção Novo Rumo
Nessa mesmíssima sessão, AJSeguro assumiu 80 compromissos. Entre eles, dois novos impostos, sobre fundos de investimento e sobre transacções financeiras.
No mesmo dia e à mesma hora, um retrato Seguro
(Retirado da edição impressa do DN de hoje, 20 de Maio, página 8, não sendo possível incluir link)
Bem... ao menos "este", diz que fez contas antes de prometer. Mas o "outro" fartou-se de prometer que não aumentaria impostos, que não tocaria nas reformas e depois, quando começou a fazer contas... bem, é melhor nem pensarmos nisso que até nos faz mal ao fígado.
ResponderEliminarOh Bartolomeu, prometer não aumentar impostos e, simultaneamente, prometer aumentá-los, tudo no mesmo dia e na mesma hora, é façanha verdadeiramente colossal!...
ResponderEliminarFoi a isso que me referi.
Quanto ao resto, a mentira de um não desculpa a do seguinte.
A estória não está bem contada, caro Amigo como diz o nosso povo com toda a sabedoria «há que saber falar claro e, mijar direito». Um prometeu que não aumentaria impostos e aumentou, chegou mesmo a cria-los; o outro, promete que não aumentará mas desde já, anuncia-se prenho de dois novos. discursos que, convenhamos, têm algo de comum e algo de inédito. Mas aquilo que verdadeiramente me espanta, é o facto de estas duas "personalidades" andarem anos a fio a denunciar as mentiras um do outro e agora que as eleições estão à porta, declararem-se disponíveis para governar coligados. Será que se trata de mais uma mentira em que ambos se sintonizaram, ou o medo de perder eleições é tão grande que até compactuam com o "inimigo"?! Eu, que como já disse, em matéria de política sou como um "calhau com olhos", leio esta disponibilidade como o reconhecimento reciproco das habilidades... demagógicas. Prevejo que, a acontecer esta união, fusão, coligação, corporativização ou o que o diabo lhe queira chamar; só nos resta fazer um buraco nos fundilhos das calças... só para evitar ter de estar sempre a baixa-las.
ResponderEliminarCaro Pinho Cardão parece que a promessa era a de não aumentar A CARGA fiscal e não cada imposto em di, pelo menos foi o que esclareceu ontem um comentador televisivo. A decifração está a tornar-se cada vez mais exigente.
ResponderEliminarCara Suzana:
ResponderEliminarDe facto, a primeira declaração que ouvi refere-se ao não aumento da carga fiscal. Mas li declarações subsequentes, citadas entre aspas, significando assim declarações de Seguro, em que este diz que não vai aumentar impostos. Entre essas citações está a que consta do texto do DN que citei no post.
No fim, creio que esse pessoal nem sabe nem sonha qual seja a diferença entre aumento de impostos e da carga fiscal. Nem creio que lhes interesse.