"...nenhum critério
densificador do significado gradativo de tal diminuição quantitativa de dotação
e da sua relação causal com o início do procedimento de requalificação no
conceito e específico órgão ou serviço resulta da previsão legal, o que abre
caminho evidente à imotivação..."
(Naco de Acórdão do TC sobre rubricas do OE- Recolhido do artigo de Miguel Sousa Tavares, Imotivação, no Expresso de 7 de Junho de 2014).
Ora aí está um naco de prosa verdadeiramente consonante com a Constituição!...
E absolutamente ifrustracional.
São estas pequenas erudições que fazem os promissores mágicos da comédia, sobressair e, tornar-se... GRAAAANDES!
ResponderEliminar- Grandes, quê?!
- Isso, nada interessa. O importante é que sobressaiam e sejam visíveis, "depois" se verá!
- Hmmm??? Não vai haver "depois" ???!!!
- É lá... se também cortarem o "depois" é que está tudo... tramado.
https://www.youtube.com/watch?v=DmNKm9oU-Kk
Dr. Pinho Cardão
ResponderEliminarProvavelmente é uma frase que não faz qualquer falta? Ou será improvável que assim seja?
quando acordam escrevem textos dignos da arte de Cantinflas
ResponderEliminarou
a história do 'j. ratton' caído e cozido no Calderón
La vida es sueño e El gran teatro del mundo
Caro Dr. O TC tem muito de enigmático o que se torna num risco para qq. Estas últimas decisões são uma afronta ao pobre, basta ver as notícias.
ResponderEliminarPor outro lado, causa-me perplexidade como 13 pessoas, tantas como um governo, trabalham tão pouco. Levar 4 meses para dizer pouco, é obra.
Perplexidade tb pela imagem de negritude.As cabeças nem prá esquerda nem prá direita.Mais aspecto sedativo, o que não faria mal, tal como a polícia, mudarem de cor nas fardas.
Com tantos a ajudarem a coisa vai ficar Negrita.
Cumps.
Um acórdão infeliz. Também na forma.
ResponderEliminarCara Margarida:
ResponderEliminar"Provavelmente é uma frase que não faz qualquer falta?", pergunta a Margarida.
Creio que não, creio que não. É que a frase traduz o profundo pensamento juríco-constitucional do autor. E é,na sua clareza, a chave para a compreensão do venerando acórdão.
Caro Fluribundus:
Tem toda a razão. Ainda a coisa há-de vir a servir de conto às criancinhas: portas-te mal, vais para o ratton...
Caro opjj.
Trabalham pouco e demoram tanto? Olhe que talvez não!...É que juntar aquele conjunto de palavras para nada dizer parece-me trabalho aturado!...
Eu digo-lhe que não seria capaz.
Caro Ferreira de Almeida:
Hoje deu-me para discoradar. Acórdão infeliz? Não. O TC até me vparece bem feliz e o autor deve estar felicíssimo com o rasgo.
Infelizes, nós, que suportamos o acórdão e a forma.
Nos tempos em que o desenvolvimento das nações é sabido fazer-se de educação, inovação, criatividade e tecnologia, a nossa está refém de um grupo de velhos que fizeram matemática do 9° ano, mal e porcamente. Dá nisto, claro!
ResponderEliminarCreio que, se alguns tivessem feito como deve ser, eram mais claros no raciocínio...
ResponderEliminarCreio que esta citação não é deste acórdão, pelo menos trata da questão da requalificação e dos critérios que levariam aos despedimento e esse tema não foi tratado agora, mas realmente ilustra bem a dificuldade em transmitir um raciocínio. Prática muito comum entre nós, basta ligar a televisão e assistir a uma mesa redonda.
ResponderEliminarCara Suzana:
ResponderEliminarSempre optimista...
É que, no caso, não há qualquer raciocónio subjacente. Apenas um monte de palavras.