segunda-feira, 1 de setembro de 2014

O dedo na ferida

Confesso-me farto de diagnósticos. Mas por vezes retomar a consciência do que somos e de como somos, faz bem. Por isso, gostei de ler este artigo sobre a principal endemia nacional, a irreprimível tendência para meter o Estado em tudo e tudo no Estado. Recomenda-se a leitura.

3 comentários:

  1. Em Portugal, quem manda são as corporações instaladas. Tudo o que traga inovação é rejeitado ou, no mínimo,dificultado. Creio mesmo que nunca Portugal foi um Estado tão corporativo como hoje, sob a alta e interessada protecção de um Estado (governos, autarquias, etc, etc.)que não se dá conta da evolução dos tempos.
    Pois qualquer dia a actividade dos tuk-tuks estará toda regulamentadinha, só que deixará de os haver. O triunfo das corporações e da burocracia.

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  2. José Mário
    Também li, gostei.
    Vivemos num país do faz de conta. O que conta é não atrapalhar o status quo, qual mediocridade, qual quê! Ainda há pouco tempo apanhei um táxi no aeroporto, tinha acabado de chegar de uma viagem ao estrangeiro, e fiquei envergonhada, com tudo, o motorista, o carro, o cheiro, o barulho, a condução, o trajecto, tudo.

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  3. Off topic, ou não, a história da Margarida fez-me lembrar um sujeito que veio cá a uma conferência e estava alojado no Sheraton. Para regressar pediu um táxi (o contador da história) que o levou ao aeroporto. Lá chegado virou-se para o taxista e disse "Bolas, não é este aeroporto!". o taxista desculpou-se dizendo que não há mais nenhum aeroporto em Lisboa, só há aquele. Furioso, o estrangeiro disse "Claro que há. Quando cheguei tive que passar duas pontes enormes desde o aeroporto até ao hotel. É o outro!!!...."
    Portanto, não é a regulamentação que protege os clientes, só protege esta gente.

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