Doze sindicatos donos da TAP, por esbulho ao povo português, decidiram mais um lockout da companhia, agora para os
dias 27, 28, 29 e 30 de Dezembro.
A repetição do
encerramento da empresa, que se traduz objectivamente num boicote da economia,
lesa legítimos interesses de particulares e empresas, além de constituir uma
forma de luta ilegal, face à legislação portuguesa, que proíbe o lockout por
parte dos patrões.
Dada a
persistência do lockout ao longo do último ano e dos últimos anos, mais do que
nunca se justifica a expropriação da empresa aos seus donos ilegítimos, repondo
a legalidade e recolocando-a ao serviço da população e da economia portuguesa.
Não o fazer é aceitar que qualquer grupo preponderante sobreponha persistentemente os seus interesses ao interesse geral da colectividade; no fim, o perfeito contrário de um estado de direito.
Ex.mo Sr. Dr. Pinho Cardão,
ResponderEliminarDesculpe a minha ignorância no assunto, mas se os Sindicatos são os 'donos' da TAP não têm o direito constitucional de decidirem o que querem sobre a 'sua' propriedade?...ctos
Dr. Pinho Cardão
ResponderEliminarIndependentemente de concordarmos ou não com a privatização da TAP, é inaceitável esta greve no Natal. Trata-se de um oportunismo inqualificável.
Acresce que esta greve não será um travão à privatização. O governo já afirmou que a operação vai avançar. Uma decisão discutível, mas que não justifica a greve nos termos em que foi anunciada.
Creio que foi a Qantas que teve um episódio semelhante até que o ministro australiano da tutela ordenou que nenhum avião levantasse voo do sitio onde estava. O apoio popular foi de tal forma, que os sindicatps se viram obrigados a negociar a recuperação da empresa. O governo português deveria fazer a mesma coisa, ordenava que os aviões ficassem no chão até aparecer comprador para eles. Depois logo se via...
ResponderEliminarCaro Francisco Carvalho:
ResponderEliminarPois eles são os donos, mas o lockout é ilegal...
Diria mesmo super-donos: eles são os proprietários, mas quem mete dinheiro na empresa somos nós.
Cara Margarida:
Se a razão é lutar contra a privatização, então menos se justifica a "greve".
Caro João Pires da Cruz:
ResponderEliminarOlhe que essa seria a grande ideia. Mal o governo o fizesse, começavam logo a trabalhar...
Por falar em privatização da TAP, o Dr. António Costa já veio criticá-la, o que acho deveras curioso! É que se saiba nunca criticou tal intenção quando Teixeira dos Santos a anunciou... E curiosamente os sindicatos nessa altura não fizeram o que hoje fazem...
ResponderEliminarhttp://sicnoticias.sapo.pt/economia/2010-03-08-pec-governo-estuda-privatizar-tap-ctt-edp-galp-ren-e-seguradoras-da-cgd3;jsessionid=843C80289A3D7ACDC3B6B98AB8E6068D
Caro Pedro Almeida:
ResponderEliminarEstava incluída no Memorando da Troyca assinado pelo governo PS. O Dr. Antonio Costa muda facilmente de opinião, à medida das conveniências.
O António Costa veio sugerir um aumento de capital na bolsa para a TAP, fórmula ainda não experimentada que consiste em vender capitais negativos em mercado organizado. Claramente, o que o país precisava nesta fase do seu desenvolvimento era de ideias como esta.
ResponderEliminarPor inerência de funções, assisti em vários aeroportos europeus a todo o movimento relacionado com logística. Desde a receção de bagagens, ao controle, pesagem, "storage", etc.
ResponderEliminarSurpreendeu-me no aeroporto de Berlim, assistir a uma equipe de 4 homens, dirigidos por um português emigrante, oriundo de Ponte de Lima, que no terço do tempo, cumpriram a mesma tarefa que a equipe do aeroporto de Lisboa, constituida por mais do dobro de elementos, acompanhada por um sem número de outros funcionários cuja função era usar constantemente os aparelhos de intercomunicação, deslocar-se em viaturas a outros pontos da placa e voltar, conferenciar com os elementos da PSP, etc.
Não imagino qual seja o vencimento de cada um dos elementos da equipe de Lisboa. O nosso compatriota de Ponte Lima a trabalhar em Berlim, dava-se por muito bem pago e, da curta conversa que estabelecemos, percebi que a única contrariedade se relacionava com aquele sentimento tão português; a saudade da família e da terra.
Caro Dr. Pinho Cardão,
ResponderEliminarSim, a privatização da TAP estava incluída no memorando assinado pelo PS. E também constava do documento do PEC. É o que eu leio na página 15 quanto a privatizações a serem feitas, onde está incluída a TAP. Eis o link para o documento:
http://www.parlamento.pt/OrcamentoEstado/Documents/pec/PEC2010_2013.pdf
Depois surgem os socialistas como Ferro Rodrigues, a propósito da privatização da TAP, a afirmarem que este Governo é o "mais neoliberal de sempre"...
A TAP, obra prima de Salazar foi criada para servir o Impeério.
ResponderEliminarSem Império qualquer Low Cost resolve.
A TAP, obra prima de Salazar foi criada para servir o Impeério.
ResponderEliminarSem Império qualquer Low Cost resolve.
Uma questão.
ResponderEliminarQuando não tiverem mais nada para privatizar, meta que está próxima, a não ser que comecem a privatizar o Jerónimos, a Torre de Belém e as Berlengas, o que vista bem as coisas é uma hipótese a não descurar, onde vão arranjar dinheiro?
Ó senhor Carlos Sério, a TAP dada de graça ainda nos fica cara.
ResponderEliminarA TAP sem Império, era como se ainda tivessemos o Santa Maria e o Vera Cruz e o Principe Perfeito.
A TAP é um desperdício com grevistas e dirigentes mamões.
Chulos!!!
Mas isso pode ser prejuizo que venha a dar lucro, quanto menos clientes tem menos pessoal, menos aviões. no futuro será uma companhia de taxis aéreos.
ResponderEliminarSó tenho a dizer porreiro, que venham muitas greves, felizmente a TAP, não tem monopólio, por isso, a mossa será cada vez mais pequena. Vejamos os Açores com o low cost. Ainda não começaram a operar e já desceu os preços.
Ó "septuagenário", olhe que os Jerónimos , a Torre de Belém e as Berlengas também só nos dão prejuízo!
ResponderEliminarCarlos Sério, a Torre de Belem e as Berlengas não precisam de pilotos nem bagageiros nem pilotos comunistas, nem capitalistas e a TAP não é nenhum monumento.
ResponderEliminarEmbora tenha sido uma autêntica Obra de Arte nas mãos de Salazar.