Regresso da apresentação do livro da "nossa" Margarida Corrêa de Aguiar. Estimulado pelo feliz subtítulo e pelo que ali ouvi, sacrifiquei a emergência de outras leituras para lhe dar uma vista de olhos. Parece ser tudo o que prometem as palavras e a simbologia da capa. Mas é, já o percebi, uma chamada à reflexão e à discussão pública de questão que a todos diz respeito, com a inegável vantagem de a Autora ser alguém que, como poucos, sabe do que escreve. Ao longo do tempo em que ambos exercemos funções governamentais pude aperceber-me da solidez do conhecimento, da clarividência com que encara em geral as questões sociais. Conhecimento e clarividência aliás demonstrados pelos inúmeros textos que aqui são publicados com a assinatura da Margarida.
Parabéns pela edição, mas sobretudo pela reposição no debate público do tema do contrato social e da confiança essencial para a reconciliação de gerações.
Tenho pena de não ter sabido antes da apresentação dessa obra! Mas desejo imenso adquiri-la e lê-la com toda a atenção. A Drª Margarida Côrrea de Aguiar é uma das maiores autoridades nacionais na matéria. Domina essa matéria como poucos, além de ser uma Senhora com S grande, pela forma como se exprime, pela educação e pela cultura que indiscutivelmente revela. O meu bem-haja!
ResponderEliminarExcelente a introdução feita pela autora no evento a quem prometi a minha "avaliação matemática".
ResponderEliminarÉ, à primeira passagem sem óculos ( isto da idade...) a primeira vez que vejo uma obra estruturada sobre o esquema público de pensões a dizer "eh pá, senão sabem o que fazer, esta é uma hipótese". E só por isso merece ser lida e a autora parabenizada pelo esforço de fazer algo que, como ela disse como "já fazendo parte do léxico da rua" mas que em português da minha terra significa "toda a gente manda bocas mas trabalho que se veja, zero". Pareceu-me ainda nalguns pontos entrar nalguma tecnicidade mas nada que o leitor não resolve goolando, que isso não sirva de desculpa. Que mande bocas depois, mas mande informado!
Uma vez mais, parabéns à autora!
Lamento também não ter sabido deste lançamento e poder estar presente para o acompanhar.
ResponderEliminarIrei procurar adquirir este livro cujo título, como é referido, só por si já aguça a vontade.
É defacto uma urgência, a necessidade de que as gerações se reconciliem. Começando por satisfazer essa urgência, acredito que todas as outras reconciliações também necessárias e urgentes, aconteçam.
Parabéns à Drª Margarida Aguiar.
Não me foi possível, por razões que oportunamente apresentei à ilustre Autora, estar presente no acto de lançamento público desta obra, que teve a colaboração de outro reputado especialista nesta área da Segurança Social, o Doutor Mendes Ribeiro.
ResponderEliminarMas não quero deixar de aproveitar esta oportunidade e esta tribuna do 4R para felicitar a caríssima Margarida, cuja competência e independência na análise (e, quando teve oportunidade, também na gestão pública) desta delicada área da Administração é justamente reconhecida e muito respeitada.
Só lamento que essa competência não seja valorizada e utilizada pelos detentores do poder político, pois estou convicto de que o País só teria a ganhar com um envolvimento directo da Margarida na gestão do Sistema de Segurança Social.
José Mário, Querido Amigo.
ResponderEliminarAgradeço em primeiro lugar a sua presença na sessão de apresentação do livro. Em segundo lugar, agradeço a confiança que deposita na autora.
"Confiança", um valor que se tem vindo a deteriorar em muitos domínios da vida colectiva, incluindo os sistemas públicos de pensões. Um tema a necessitar de debate público, na procura de compromissos capazes de repor a confiança perdida.
Caro Pedro Almeida
Agradeço as suas elogiosas palavras que constituem, também, um incentivo.
Espero que o livro lhe agrade.
Caro João Pires da Cruz
Gostei de o reencontrar no final da tarde de quinta-feira. Espero pela sua "avaliação matemática" e opinião que muito prezo.
Caro Bartolomeu
Penalizo-me por não ter beneficiado da sua presença.
Um sistema de pensões bem desenhado não só deve assegurar a confiança do contrato social, como pode e deve ter efeitos secundários muito importantes noutros domínios. As pensões não podem ser vistas como um fardo social e um peso na despesa pública. Uma sociedade que pensa assim está doente.
Espero que o livro lhe desperte interesse. Boa leitura, Caro Bartolomeu.
Dr. Tavares Moreira, Querido Amigo.
Obrigada pela sua apreciação que muito me honra vinda da sua parte.
Com efeito, o livro beneficia do prefácio do Professor Fernando Ribeiro Mendes, economista, um reputado especialista de segurança social. É muito interessante ler o seu entendimento sobre a proposta de reforma estrutural do sistema público de pensões que apresento no livro.