Quem chamou a Troyca foi Passos Coelho, afirmou Costa no debate.
A confirmação da verdade agora revelada veio de imediato:
“O PSD, e Pedro Passos Coelho, solicitaram, oficialmente, e defenderam a vinda da troika. Mas quem accionou, formalmente, o empréstimo internacional foi, como teria de ser, o Governo em funções, do PS".
Paulo Pena, Público de 11 de Setembro
"Costa conseguiu, por exemplo, consolidar a ideia de que a Troyca veio para Portugal não porque o governo de Sócrates a pedisse, mas sim porque o PSD a solicitou..."
João Paulo Henriques e Paula Sá, DN, 10 de Setembro
(http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4770382&page=-1)
Ora aí está! Toma, que já almoçaste. E, pelo andar da carruagem, a viagem ainda mal começou...
Já agora, para contribuir na sua pesquisa dos factos históricos, aqui fica mais uma peça da charada que anda a tentar deslindar:
ResponderEliminarhttp://economico.sapo.pt/noticias/merkel-lamenta-chumbo-do-pec-portugues_114225.html
E há que desmistificar o apartamento de Paris. Foi Sócrates que o usou, mas foi Passos Coelho que o pediu com o argumento que faziam falta ao país obras de tão grande nível como aquela tese!
ResponderEliminarO agora primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, revelou no prefácio do livro do deputado do PSD Miguel Frasquilho, "As raízes do Mal - a Troika e o futuro" que pediu mais tempo e dinheiro à troika para o programa de resgate português, enquanto ainda era líder da oposição...
ResponderEliminarOu seja; e para aqueles cuja memória mantem uns laivos de actividade: Com o governo de Soares começou a feira, com o governo de Cavaco, foi uma festa, com o governo de Guterres os foliões deram ténues sinais de amainar, com o governo de Durão/Santana a coisa começou a aumentar a pedalada, com o governo de Socrates atingiu o cume e começou a descer vertiginosamente, com o governo de Passos, perdeu os travões a meio da descida e despencou-se, bateu no fundo e só não se espatifou porque esse fundo era lodoso. Não morreu da queda, mas ficou atolado até às orelhas. E como é comum nestas situações de atolamento, cada um, tenta agarrar-se ao outro e puxa-lo para baixo, na tentativa de sair do atoleiro. O caraças é que nem um, nem o outro conseguem nem livrar-se do atol, nem da lama que se lhes pega à pele como cola de contacto. É assim a vidinha mediocre deste paízinho de portuguezinhos que adoram bater palminhas a qualquer fantoche que lhes apareça lá na terrinha a prometar uma vaca gorda, em troca de uma cruzinha num papelinho que enfiam dentro da ranhurazinha de uma caixinha guardada por uns artolas partidários na Juntinha da Freguesiazinha.
E deixam o Mário Soares de fora? Não foi ele que se gabou de ter convencido o Sócrates a chamar a troika?
ResponderEliminarCaro Pedro:
ResponderEliminarNão me parece politicamente correcto trazer à colação a Srª Merkel...
Caro João Pires da Cruz:
Tirada verdadeiramente fabulosa!...Magnífica!...Colossal!...
Caro Bartolomeu:
Creio que o meu amigo já teve visões mais acertadas. Então, o Sócrates é que deixou o país na bancarrota e o Passos é que "perdeu os travões a meio da descida e despencou-se, bateu no fundo e só não se espatifou porque esse fundo era lodoso"?
Que raio de visão é essa?
Caro Tiro ao Alvo:
Poupemos agora o Mário Soares. Ele fez tudo pelo Sócrates, não podemos criticar essa colossal bondade!...
Imagino que a visão do estimado Dr. Pinho Cardão, naquilo que ao governo de Passos Coelho diz respeito, é diametralmente oposta à minha.
ResponderEliminarNão foram as políticas de Socrates isoladamente, que conduziram o país à quase banca rota, apesar de ter sido ele com os seus projetos megalómanos - talvez produto do exageradamente grande ego que possui (citando a opinião do Dr. Marques Mendes)- e as pressões destrutivas da oposição (aliás, as oposições que temos tido aos penúltimos três governos, têm produzido tanto ou mais desastre económico que os governos que opõem) assim como a falta de organizição e regulação dos agentes do estado, ministérios, BDP, justiça, etc "ajudados" pelas crises económicas e financeiras em todo o mundo e a tendência destrutiva da UE, das agências de rating, do BCE (e dos "MERCADOS"!), o total desconhecimento das capacidades e das fragilidades do tecido empresarial, as incapacidades para negociar acordos de trabalho, as incapacidades para gerir a coisa pública, para organizar e reformar. São estas as causas concretas que levaram o país à calamitosa situação económica, financeira e social em que se encontra. Por ser esta a minha visão, é que eu referi que o fundo do abismo está forrado de um lodo viscoso, espesso e profundo que amortece a queda mas não permite a libertação e, estes senhores quenos governam, teimam es esbracejar nesse lodo e em tentar puxar o seu opositor, enterra-lo. com a finalidade de se livrar. Não, caro Dr. Pinho Cardão, ninguém se livra nem mesmo aquele Senhor que em Belém se esganiça pedindo uma maioria governamental, nem os falaciosos e angélicos governantes que agradecem ao povo português o esforço que fêz para que o pais saísse do programa de assistência da troica. Tudo demagogia, caro amigo! O povo português foi compelido para a situação de desemprego de perca de habitação, de degradação de condições de vida. O povo português não se voluntarizou para pagar com fome, com sacrifícios vários, as loucuras que os nossos governantes cometeram.
Para finalizar a minha visão no que referi quanto à perca de travões de Passos Coelho, porque enquanto líder da oposição e enquanto candidato a Primeiro Ministro, prometeu que iria tomar todas as medidas para "endireitar" a economia do país, para solucionar a crise.
As medidas que tomou foram aumentar a dívida pública e aumentar as medidas de austeridade. Como diz o ditado popular:«Com os sapatos do meu pai, também sou um homem!».
A porcaria dos soundbytes, do Bosta, para cérebros de passarinho, então a encontrar terreno muito fértil.
ResponderEliminarSó falta ter sido o Passos Coelho a ter descoberto o Brasil!
Pasmo que a parte da narrativa que interessa aos eleitores, quem foi o responsavel da situação caótica das finanças publicas, que forçou o PSD e outros a acharem que era a melhor solução, chamara a troika, fique fora das narrativas dos tudologos...ou terei que dizer magicos!!
ResponderEliminarCaro Bartolomeu:
ResponderEliminarDe facto o meu amigo está cheio de visões, o que naturalmente o está a impedir de ver com nitidez suficiente. A causada crise socrática foi o monstruoso endividamento público que Socrates criou, duplicando a dívida pública no seu reinado, o que levou a fecharem-se os mercados financeiros para novos empréstimos. A trajectória criada era insustentável. Essa foi a herança de Socrates. Claro que, a partir daí, querer um caminho de prosperidade imediata, só no campo das mais sofisticadas visões. Aliás, o meu amigo sabe isso muito bem, só quer é exercitar a retórica!...
Caro Luis Franco:
Ressalvando a terminologia, da qual discordo, não posso deixar de lhe dar razão. A argumentação costista é do mais primário que existe.
Caro AntonionCristóvao:
Não é politicamente correcto os media criticarem a esquerda ...
Caro Dr. Pinho Cardão,
ResponderEliminarna verdade e como já foi dito atras, estarmos a repisar este assunto, é como "fazer chover no molhado", não adianta, o que está feito está feito e muito do que está feito não é possível emendar.
No entanto e para finalizar, porque assuntos actuais, de maior importância necessitam de ser debatidos e consenssualizados, eu sei e o meu caro Amigo sabe também que o endividamento público a que chegámos no governo de Sócrates foi um acumulado, se bem que, Sócrates fez muito para que ele crescesse. Sabemos também, os dois, que para além dos negócios fraudulentos e de favorecimentos vários, uma boa parte da despesa visava efectivamente o desenvolvimento rural e industrial, sobretudo do interior do país. Houve uma construção desenfreada (e duplicada) de SCUTS, de ICs, etc, mas elas ligavam o Portugal interior em risco de desertificação, às vias centrais e de ligação directa com a fronteira e o litoral. Tudo isto falhou, sabemo-lo bem; os fundos destinados ao desenvolvimento de projetos agrículas foram gastos sem que os mesmos saissem do papel, foram construidas barragens e albufeiras para irrigação e também para usufruto lúdico e turístico - zero, nada disto deu frutos. Faltou o empenho e a iniciativa privados? faltou a regulação e a fiscalização? aconteceram paralelamente problemas internos e externos que causaram o efeito de retração da economia e do investimento? Acho que foi de tudo um pouco, ou por outra, de tudo, muito. A mim, parece-me que tivemos nas mãos reunidas condições excecionais que não foram aproveitadas para criar a riqueza cujo projecto pretendia alcançar mas, não tenhamos ilusões, caro Dr. Pinho Cardão; não foram Soares, Cavaco, Guterres, Durão, Santana e Socrates que sozinhos avacalharam isto tudo. Foram os de sempre, os que possuem os hectares, as fábricas e os compadres, foram os que subsidiam as camapanhas para presidentes das câmaras, para o governo e para a presidência, foram esses, espalhados de norte a sul do país que sacaram o guito que agora estamos a pagar e que demagógicamente os nossos governantes nos agradecem os sacrifícios e o espírito de sacrifício que permitiu "equilibrar um pouco as contas". Não foram os nossos governantes, caro Dr. Pinho Cardão, foram os nossos "espertos" que se serviram à vontade, ganharam e deram a ganhar porque este povo é manso, credulo e estúpido, porque acredita mais fácilmente nas palavras estratégicamente proferidas, que na realidade que lhe rasga a pele e o faz andar curvado sob o peso da canga. É assim, sempre a ssim foi e provávelmente nunca deixará de assim ser.
Caro Bartolomeu, uma precisão. Nas situações que descreve devemos ter em conta que para um corruptor existir, também têm de existir corrompidos, sejam activos, ou não. Aliás, moralmente, é tão culpado o que rouba como o que assiste. Claro que falar de moral e valores pode parece mal a alguns, mas cá me hei-de aguentar :-)
ResponderEliminarTem sido esse o carma dos portugueses, desde o tempo dos "Afonsinhos", caro Alberto Sampaio. Uns corrompem, os que sedeixam corromper, uns violam regras e direitos, outros, por desconhecimento ou coberdia, são violados. Agora, assistimos ao extremo destas e de outras violações e atentados contra os direitos e a integridade dos mais desapoiados e dos menos informados, apesar de nos regermos por uma constituição que existe para prevenir e evitar tudo isso.
ResponderEliminarCaro Bartolomeu:
ResponderEliminarDesculpe o meu amigo, mas está a trocar tudo.
Em 6 anos, Sócrtates duplicou, note bem, DUPLICOU, a dívida pública portuguesa que vinha do passado. Duplicou em 6 anos.
Depois, caro Bartolomeu, o meu amigo mete no mesmo saco todos os 1ºs Ministros. Não é assim. São muito diferentes.E nem vou explicar porquê.
Depois, ainda, mete também no mesmo saco tudo o que é empresário e produz riqueza com aqueles que se servem do Estado e dos governantes para os seus negócios. Mas, se se servem dos governantes, é porque estes permitem. São até mais culpados do que os primeiros. Porque investidos de um cargo público. Não são vítimas, são culpados.
Caro Alberto Sampaio:
Pois tem toda a razão no que refere.
Não estou a trocar nada, caro Dr. Pinho Cardão e o Senhor sabe-o muito bem. E não estou a trocar porque o país é um só, os políticos são um só, os governante, os empresários, O POVO, são um só. Portanto, naquilo que escrevi, não ha trocas, nem mal entendidos. Há o que hà... uma realidade de incapacidades, de impreparações, de incompetências, de trafulhices, de espertezas saloias, de preconceitos, de muita ignorância e malandrice, mascarada de irrealidades que tentam disfarçar, dissimular e fazer passar pelo contrário, todas estas arbitreriedades que ao longo de séculos têm tolhido este país e este povo.
ResponderEliminarPois é, então a culpa é colectiva, o que significa que todos podem aldrabar e ninguém é culpado.
ResponderEliminarTrata-se da forma mais eficaz de branquear o crime. Oh, Bartolomeu....um dia mau?
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ResponderEliminarNão foi melhor, nem peor que os anteriores dias, caro Dr. Pinho Cardão, simplesmente, mais um dia. Mais um dia em que olho e não preciso de ler jornais, nem ouvir comentadores ou assistir a debates para perceber com nitidez que aquilo que já foi apregoado como promessa de mudança, aquilo que é apregoado como promessa de mudança, não passa de falsas promessas. E que a necessidade de mudança, não passa de um pretexto para prometer algo irrealizável; porque não existe da parte de ninguém a vontade de mudar seja o que for. E porque não existe verdadeiramente necessidade de mudar seja o que for.
ResponderEliminarMais um dia, portanto, em que olho ao redor e não vendo nada de novo, me concilio comigo próprio e com tudo o que à minha volta, agradável ou não, se vai desenrolando. E rio-me das discussões acaloradas das palavras de luta que, caso não se soubesse estarem amanhã todos, vencidos e vencedores, compadres e confrades, acólitos e mercenários, a comer do mesmo prato, até se poderia pensar que estariam de facto a defender a honra e a boa fé, fosse lá do que fosse.
Mas o que é a troica?
ResponderEliminarSimples: o dinheiro que presisavamos (ninguém mais no emprestava nada, a renovação da divida era um martelo pendente e o défice estrutural - onde estava a despesa do Estado Social - era brutal.
Claro que quem empresta exige garantias...
E essas garantias ficaram registadas para cumprimento de quem ficou a governar. As medidas no memorando eram acessórias. Serviam apenas para facilitar o trabalho para atingir os objetivos da troica (o que valia para os credores). Claro que, sendo as medidas insuficientes porque mal calculadas, foi preciso ir "mais longe"...