Depois do fim de semana em que só deu BE, é natural que o protagonismo de Catarina Martins esteja a ser atirado à cara de António Costa. Para mim, o problema do PS com Catarina Martins não está tanto na ribalta momentânea. Se se constituir o governo frentista, as atenções regressarão a Costa, naturalmente. O verdadeiro problema está reservado para o primeiro momento em que se tornar indispensável a solidariedade da senhora para com algumas das medidas que o governo terá, queira ou não, de tomar. É que a líder do BE não cabe em si de eufórica com a notoriedade que obteve. E é fatal como o destino, quererá manter este inebriante estado. Nesse ambiente vai o PS começar a perceber com quem se meteu e acordar para aquilo em que se meteu.
Valha-lhe, então, S. Francisco de Assis, o padroeiro da ecologia...
É antigo o rifão que assegura; em terra de cegos, quem tem olho, é rei.
ResponderEliminarE por mais voltas que se dê, é impossível negar que tanto no Bloco como no CDU, militam um naipe de jóvens com olho, voz (and guts) para afrontar os barões da política e os fazer abanar nas suas sapatas mal alicerçadas.
O verdadeiro problema, parece-me ser realmente aquele que o estimado Dr. José Mário aponta, tanto pelo que refere, como pela coerência, se ela se mantiver.
A frase final... não podia ter sido melhor escolhida.
Isso mesmo começa a ser percebido no interior do PS:
ResponderEliminarAcha que a ideia de que o BE e o PCP estão a liderar as negociações é verdadeira? Ninguém sabe nada sobre o acordo. As únicas coisas que sabemos é pela Catarina Martins e pelo Jerónimo de Sousa. A Catarina Martins já pode dizer que conseguiu descongelar as pensões, não foi António Costa. Ela é a pivô deste processo.
http://www.ionline.pt/artigo/420227/jose-junqueiro-o-acordo-nao-foi-minimamente-discutido-no-ps-?seccao=Portugal_i
Sempre ouvi dizer que quem se deita com crianças, acorda mijado
ResponderEliminarJá praticamente tudo foi dito, mas aqui ficam os meus 2 cêntimos.
ResponderEliminarOs militantes do ps têm sido convencidos por certos dirigentes comprometidos com o ac, ajudado por escroques como o c. césar, acerca dos perigos de um fantasma da "direita" e não percebem que o problema maior do ps está no interior do partido, na sua liderança que conduziu o ps a uma derrota clara. O discurso desses dirigentes e de pessoas ligadas a sócrates (oportunisticamente) tem sido extremado e já não falam apenas em direita, mas em direita fascista. Tem sido um discurso enganador, porque falam sempre num governo ps com apoio da esquerda, quando isso não corresponde realmente à verdade porque o ps terá de fazer diversas concessões. Para além disso, tentam esquecer o que pensam realmente do be e do pcp, que são forças anti democráticas.
Vale a pena lembrar que graças aos partidos do Arco da Governação (há quem diga Corrrupção):
ResponderEliminarForam emprestados a Portugal 78 mil milhões de euros que a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional a juros agiotas durante 13 anos a uma taxa igual ou superior a 6% = 4% de juros + 2% de spreads= 6%.
Destes 78 mil milhões de euros, 12 mil milhões de euros foram para a "recapitalização dos bancos" e, dos 66 mil milhões restantes, o Estado oferece, "acomoda" 35 mil milhões de euros em garantias à Banca para que esta possa emitir dívida para se "financiar"... Ou seja, o Estado vai oferecer de mão beijada à Banca 47 mil milhões de euros à custa dos contribuintes.
Os restantes 31 milhões de euros vão servir para pagar os juros dos empréstimos aos bancos pelas obras faraónicas e inúteis com que os serviçais políticos (a soldo da Banca) endividaram o país.
Meu caro Pinho Cardão,
ResponderEliminarmas que raio de medidas são essas que "o governo terá, queira ou não, de tomar?