Lamentavelmente, o que Costa anda a dizer, acabar com a austeridade e cumprir o tratado orçamental, mais que banha da cobra, é mesmo um verdadeiro conto do vigário. De facto, o aumento dos reformados com menos de 628 euros de pensão, segundo já foi informado e não desmentido pela porta-voz do Bloco (e virtual porta-voz do PS), e a se refere o JMF, é de 0,3%, isto é, 1,8 euros por mês. 1,8 euros e não 18 euros. Custa a crer que um político responsável tenha o descaramento de falar no fim da austeridade (é isso mesmo, ele disse acabar com a austeridade...) com um aumento de 1,8 euros para uma classe de reformados. Fico por aqui, que nem tenho mais palavras para comentar a desumanidade de tal afirmação.
Caro Pinho Cardão também gosto da seguinte frase do costa: Há acordo no que há acordo, e não há acordo no que não há acordo. O problema de Portugal é que para os adeptos do clube (esquerda) dele este discurso tem sempre lógica.
Está tudo visto. Há acordo (em desalojar a coligação do governo) mas pouco ou nada mais. As muletas do PS não se comprometem no governo e só discutiram as matérias em que estão ou conseguiram chegar a acordo. Tudo o resto (e é muito e estrutural) "não existe". Do meu ponto de vista há condições para dar como insuficientes as garantias que serão apresentadas ao Presidente. Ou vão todos (os três) para o governo assumindo a responsabilidade por tudo o que se vier a passar depois ou nada feito. Para além de tudo isto, nem há qualquer acordo entre CDU e BE. Como se pode chamar de estável a uma coisa destas? Claro que Costa vai entregar o que tem e dizer que há condições. E passa a decisão para Cavaco. Cavaco deverá exigir como ponto fundamental a participação efetiva de todos os 3 partidos no governo. Pois sem responsabilidade e acordo a três não há quaisquer garantias de estabilidade. Havendo um Governo de gestão de iniciativa presidencial, a bola passa de novo para a Assembleia. E o país fica em gestão, sob duodécimos, até que venha novo Presidente. Se os três partidos de esquerda assumirem a sua presença no Governo frentista (e assim Cavaco livra-se das acusações de menosprezar a esquerda estremistas) então teríamos governo. Que assumiria, maioritáriamente, a três, a responsabilidade pela governação, através do seu suporte parlamentar. Governo minoritário por governo minoritário, ficaria, mesmo que em gestão, o que ganhou as eleições.
Caro Pinho Cardão, a respeito disso, veja esta reflexão de José Manuel Fernandes e diga-me depois a sua opinião:
ResponderEliminarhttp://observador.pt/opiniao/acabou-a-austeridade-reformados-vao-ter-aumento-de-18-euros/
Caro Pedro de Almeida:
ResponderEliminarLamentavelmente, o que Costa anda a dizer, acabar com a austeridade e cumprir o tratado orçamental, mais que banha da cobra, é mesmo um verdadeiro conto do vigário.
De facto, o aumento dos reformados com menos de 628 euros de pensão, segundo já foi informado e não desmentido pela porta-voz do Bloco (e virtual porta-voz do PS), e a se refere o JMF, é de 0,3%, isto é, 1,8 euros por mês. 1,8 euros e não 18 euros.
Custa a crer que um político responsável tenha o descaramento de falar no fim da austeridade (é isso mesmo, ele disse acabar com a austeridade...) com um aumento de 1,8 euros para uma classe de reformados.
Fico por aqui, que nem tenho mais palavras para comentar a desumanidade de tal afirmação.
Há no António Costa um óbvio problema de carácter.
ResponderEliminarConcordo, João.
EliminarCaro Pinho Cardão também gosto da seguinte frase do costa: Há acordo no que há acordo, e não há acordo no que não há acordo.
ResponderEliminarO problema de Portugal é que para os adeptos do clube (esquerda) dele este discurso tem sempre lógica.
Está tudo visto. Há acordo (em desalojar a coligação do governo) mas pouco ou nada mais. As muletas do PS não se comprometem no governo e só discutiram as matérias em que estão ou conseguiram chegar a acordo. Tudo o resto (e é muito e estrutural) "não existe".
ResponderEliminarDo meu ponto de vista há condições para dar como insuficientes as garantias que serão apresentadas ao Presidente. Ou vão todos (os três) para o governo assumindo a responsabilidade por tudo o que se vier a passar depois ou nada feito.
Para além de tudo isto, nem há qualquer acordo entre CDU e BE. Como se pode chamar de estável a uma coisa destas?
Claro que Costa vai entregar o que tem e dizer que há condições. E passa a decisão para Cavaco. Cavaco deverá exigir como ponto fundamental a participação efetiva de todos os 3 partidos no governo. Pois sem responsabilidade e acordo a três não há quaisquer garantias de estabilidade.
Havendo um Governo de gestão de iniciativa presidencial, a bola passa de novo para a Assembleia. E o país fica em gestão, sob duodécimos, até que venha novo Presidente.
Se os três partidos de esquerda assumirem a sua presença no Governo frentista (e assim Cavaco livra-se das acusações de menosprezar a esquerda estremistas) então teríamos governo. Que assumiria, maioritáriamente, a três, a responsabilidade pela governação, através do seu suporte parlamentar. Governo minoritário por governo minoritário, ficaria, mesmo que em gestão, o que ganhou as eleições.
3 Troikas + 3 Acordos... Agora é que este Sítio/Protectorado da Europa vai ter um Crescimento a Triplicar ...
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