Os quatro partidos das esquerdas não se conseguiram entender na apresentação de uma única e simples moção de rejeição ao governo de Passos Coelho.
E dizem que se entenderam sobre o programa de governo que vão impor aos portugueses...
Entendimentos logo desentendidos à nascença...Amanhã haverá mais.
Quatro?!
ResponderEliminarAh! Conta como se partido fosse o apêndice alegadamente verde...
Caro Ferreira de Almeida:
ResponderEliminarO meu amigo brinca com coisas muito sérias.
É que, na contagem, e como prova da minha imensa boa vontade, eu incluo o PS, coisa que penso o próprio PS já abdicou de fazer. Como também abdicou de não contar com o apêndice verde, contando agora com ele como parte inteira e relevante. Veja lá onde chega a minha compreensão da coisa; pensar que o PS não empresta apenas o nome a tão pitorescos acordos...Por isso, vou contando quatro.
Sim, são três acordos que contribuem para a aliança quântica. De acordo com o princípio da sobreposição das mecânica quântica, temos um estado provavelmente estável resultante da sobreposição de três alianças cuja existência será provada quando o estado colapsar.
ResponderEliminarSó não percebi uma coisa, caro Pinho Cordão. Coisas sérias?
Exatamente porque são sérias estas coisas, nunca contei com Os Verdes como partido. Os Verdes não são um partido, nunca se sujeitaram a sufrágio senão a coberto do partido a quem serve. E a despeito de nunca ter sido sufragado, é tratado como se se tratasse de uma formação que interpreta a vontade de parte do eleitorado. Como não pactuo com fraudes, digo que a frente de esquerda é formada pelo PS, pelo BE e pelo PCP no qual se inclui o apêndice verde.
ResponderEliminarE algo mais, meu caro Pinho Cardão. Exatamente porque pactuamos com estas patologias, porque as consideramos coisas incontornáveis que fazem inevitavelmente imperfeita a democracia, é que lamentamos que suceda o que hoje vemos acontecer. Durante todos estes anos poucos foram os que denunciaram a fraude da CDU, e aceitámos com preço razoável esta impostura de termos um grupo parlamentar como tal, e um partido como tal, a ombrearem com quem se sujeitou ao veredicto eleitoral.
ResponderEliminar4 Rejeições são mais fortes que só uma.
ResponderEliminarquatro é maior que um.
É a matemática...
Depois de:
ResponderEliminarO PIB com a coligação PaF regrediu para os níveis de 2003.
O rendimento disponível dos portugueses é inferior ao do ano 2000.
Entre 2010 e 2013, o PIB “per capita” português caiu 7%.
O nível de vida dos portugueses recuou, em 2013, para valores de 1990.
O número de pessoas com emprego não era tão baixo desde 1995.
O investimento caiu para níveis que não se registavam desde finais dos anos oitenta.
O número de pessoas que emigram todos os anos é maior do que na década de 1960
Existem mais de um milhão e duzentas mil pessoas continuam sem encontrar um emprego em condições.
A pobreza e a desigualdade aumentaram, num dos países que era já dos mais desiguais de toda a Europa.
A dívida pública aumentou de 94,0% do PIB em 2010 para 130,2% em 2014.
Em 2010 tínhamos uma divida externa líquida de 82,7% do PIB que aumentou para 104,5% em 2014.
O IRS aumentou mais de um terço entre 2010 e 2013.
O que é que esperavam?
Caro Carlos Sério:
ResponderEliminarPor mim, que sou democrata, esperava que se cumprisse a democracia e governasse a coligação que se apresentou ao povo e que ganhou folgadamente as eleições. E sinceramente nunca me passou pela cabeça que fosse possível fazer por debaixo da vontade dos eleitores uma manobra de secretaria que desrespeita de maneira brutal o veredicto do povo expresso em eleições, impedindo a coligação vencedora de governar. Debaixo de uma capa de legalidade formal, um governo ilegítimo.
Quanto ao resto, em 2011 não havia dinheiro nem para salários nem para pensões, um extraordinário feito da gestão socialista, apesar do corte de salários e de pensões, etc, etc, que levou a cabo. O meu amigo esqueceu os PECs? Parece que sim.
Noto que hoje não citou o Boaventura. Ainda bem.
Caro Ferreira de Almeida:
Claro que estou de acordo com o meu amigo. Os Verdes são uma fraude constitucional, uma extensão da bancada do PC para,com autonomia constitucional, mas ilegítima, lhe servir de eco e de repetição.
No meu comentário ao comentáruo do meu amigo, porventura sem o ter conseguido, apenas procurei caricaturar a situação de irrelevância em que o PS se colocou, num governo tão ilegítimo como a posição de Os Verdes no Parlamento, ao ponto de se colocar como refém desta última agremiação, sempre a mendigar-lhe o voto caso a caso. Noto que quando digo que o governo é ilegítimo, não digo que não esteja coberto por uma estranha legalidade constitucional.
João Pires da Cruz:
Uma boa caricatura...
Caro Pinho Cardão, eu não teria gasto uma vírgula a responder ao Carlos Sério por que de sério não tem um pingo.
ResponderEliminarcaro Pinho cardão,
ResponderEliminaro senhor certamente não embarca nessa história para criancinhas de que «quem levou o país à "bancarrota" como dizem foi o PS».
Não me diga que também vai atribuir responsabilidades ao PS pelo resgate da Irlanda, pelo resgate da Grécia, pelo quase resgate da Espanha, pela bancarrota da Islândia, pelo agravamento para valores insuportáveis dos juros das dívidas públicas também na Itália, Espanha e Bélgica. Não lhe atribua méritos ou deméritos que ele não teve.
Eu sei que esta falácia dá jeito para o ataque político. Mentira que tem sido martelada vezes sem conta por Coelho e Portas e seus seguidores. Mas não usa tal argumentação falsa e demagógica pff. O senhor sabe tão bem como eu o que teve na origem da chamada crise das dívidas públicas.
Caro Carlos Sério:
ResponderEliminarAbreviando: a crise da Irlanda, a crise da Islândia e a crise de Espanha nada tiveram a ver com dívida pública. Por isso, já recuperaram. O meu amigo sabe isso, mas procura esquecer.
A crise portuguesa e a crise grega, essas sim, tiveram, cada qual a seu modo, com o excessivo endividamento público, sem regras nem limites. Que, em Portugal, foi provocado pela loucura despesista de Sócrates.
Ponto final.
Caro Pinho Cardão,
ResponderEliminar"excessivo endividamento público"?
Nessa falsa lógica, então agora sim estaríamos muito mais perto da "bancarrota" com uma dívida pública de 130% do PIB quando em 2010 estávamos com uma dívida pública de 94%. E com uma dívida externa líquida hoje de 104,5% do PIB quando em 2010 ela era de 82,7%.
Como vê não é preciso ir muito longe para demonstrar os seus equívocos de análise. Sem contudo deixar de admitir o "despesismo de Sócrates".
Mas até essa alusão funciona contra a argumentação da direita. Pelo menos o despesismo de Sócrates deixou obra feita enquanto o despesismo da direita nestes quatro anos ninguém consegue vislumbrar sabemos apenas que deixou miséria e o país mais empobrecido.