Continuando no tema do anterior post do Dr. Tavares Moreira, Impossible Task.
Pois quem está interessado em investir em Portugal? Até agora, qual tem sido a prioridade da discussão e da decisão? Exames da 4a. Classe, 35 horas da função pública, reversão da privatização da TAP, anulação das concessões de transporte públicos, reposição de vencimentos na função pública, anulação de feriados, alteração da fiscalidade a caminho, etc, etc...
Pode admirar-se alguém de escassear o investimento? Admirável é, mesmo assim, existir algum. Face ao desatino de tais medidas, o nivel de confiança esboroa-se e, mais do que bater no fundo, já furou mesmo o fundo.
Perante tais prioridades do governo, se cada um de nós fosse investidor, o que fazia?
E, sem investimento, é uma tragédia: para o emprego, para a segurança social, para a economia, e, queira-se ou não, para o funcionamento dos próprios serviços públicos.
Ah, mas o crescimento através do incentivo ao consumo, bandeira do governo? Mas que impossível falta de senso!...
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ResponderEliminarO Investimento ascendia em 2010 a 36.938 milhões de euros e hoje não ultrapassa os 25.200 milhões de euros!
ResponderEliminarPorquê então tanto alarido da direita a que temos assistido? O propósito só pode ser um - tentar encobrir o que verdadeiramente a inquieta.
O receio profundo de que a populaça descubra, finalmente, o logro em que caiu quando acreditou nas medidas “sem alternativa” e do “empobrecimento virtuoso” impostas pelo governo Coelho/Portas e acabe por perceber que afinal a suprema austeridade e os múltiplos sacrifícios a que foi sujeita eram perfeitamente escusados.
Não se preocupem quanto a investimentos externos em Portugal no período do governo esquerdista recém empossado, visto que, devido a essas medidas saneadoras recentemente anunciadas, soube de fonte segura de que há diversos países interessados em investir na economia portuguesa, como é o caso de Coréia do Norte, Cuba e Venezuela!!!
ResponderEliminarComplementando meu comentário anterior: - Como se diz amiúde: Seria cômico, não fosse trágico!!!
ResponderEliminarPelo que soube, logo a seguir á admirável decisão de ferrar o calote aos fundos que tinham obrigações do Novo Banco, todas as linhas de mercado monetário foram-se. Portanto, devemos estar a entrar no período da resistência ao imperialismo do capitalismo financeiro em que essa bicharada toda tenta subjugar a vontade de um povo pela força do dinheiro que insistem em não emprestar. Exactamente aquele que precede o resgate. Espero que desta vez o Sr. dinamarquês da troika aceite ficar como primeiro-ministro...
ResponderEliminarOs Portugueses em geral já perceberam o logro deste governo. Só mesmo os militantes do ps, be e pcp é que, mesmo tendo percebido, dizem que não.
ResponderEliminarCaro Cruz, está assim tão convicto de que haverá terceiro resgate? Não digo que não... mas também não ponho o meu dinheiro nesse cavalo. Vários países estão a ficar muito fartos da brincadeira conforme se viu há um ano com a Grécia e não sei se haverá disponibilidade para mais brincadeiras de extend & pretend. Por outro lado, por causa da loucura dos refugiados mas também por outras pequenas coisas mais, há alguns países a ficar fartos não especificamente do Euro mas sim da UE. Ou seja, será que irá haver terceiro resgate? Ou será a bancarrota finalmente?
ResponderEliminarComo o Ferreira de Almeida é cobarde, aqui vai o meu protesto à censura de cobardes
ResponderEliminarCaro Zuricher,
ResponderEliminarDe todos os fins do mundo porque a UE já passou, este não me parece o pior...
Caro Carlos Sério:
ResponderEliminarCreio que não o prestigia nada, antes pelo contrário, ser tão redutor e usar os chavões ocos que, à falta de melhor, como agora, vai utilizando. Invocar a direita, neste caso, é um vazio de ideias absoluto.
Por este andar, a escola pública vai tornar-se o maior factor de desigualdade. Os pais com maiores possibilidades enviarão os filhos para escolas privadas exigentes, e cava-se o fosso. Esta promoção activa da desigualdade é agora um dos símbolos deste governo. De esquerda.
Caro Paolo Hemmerich:
Tem razão. Por este andar, vamo-nos igualando a esses países, idolatrados ou nunca criticados por partidos que suportam o actual governo...
Caro Alberto Sampaio:
Mesmo os militantes desses partidos irão perceber, se é que já não perceberam. Claro que alguns perceberão tarde, e outros nunca perceberão.
Caro Pinho Cardão,
ResponderEliminar"Por este andar, a escola pública vai tornar-se o maior factor de desigualdade. Os pais com maiores possibilidades enviarão os filhos para escolas privadas exigentes, e cava-se o fosso. Esta promoção activa da desigualdade é agora um dos símbolos deste governo. De esquerda.
"
A extrema-esquerda em lugar de resolver o problema melhorando a escola pública, matava-o num ápice, acabando com a escola privada.
A TAP privatizada anuncia que vai eliminar algumas carreiras para cidades europeias. Não dão lucro e como tal vão acabar. Só que os industriais exportadores do sector têxtil já pedem a intervenção do poder político para evitar esta redução de voos.
ResponderEliminarAqui reside uma prova do choque dos interesses privados com os interesses nacionais dado que é afectado um dos sectores exportadores mais importantes e dinâmicos da nossa economia.
Isto deveria fazer pensar os nossos amantes das privatizações incluindo as das empresas estratégicas nacionais (eu diria sobretudo das empresas estratégicas porque são elas que funcionam em monopólio e assim sem concorrência e mais lucrativas) mas duvido que o façam tão obcecados e cegos são em seu ideário neoliberal.
O ministro deste governo apoia (ou não vê com maus olhos) essas reduções nas rotas. Portanto, os socialistas (e apoiantes do governo) que não concordam com elas podem não votar ps/be/pcp nas próximas eleições. Felizmente para eles há mais partidos.
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