quarta-feira, 6 de abril de 2016

6 de abril de 2011, faz 5 anos, Sócrates pediu a Troyca

6 de Abril de 2011, faz hoje 5 anos. Com a bancarrota à vista, inpossibilidade de cntrair mais dívida, risco iminente de não poder pagar salários da função pública, Sócrates pediu o resgate. E, por consequência, a vinda da Troyca para Portugal. 
Não poderia ter sido outro o desenlace. Continuados défices excessivos e uma dívida pública crescente para apoiar uma errada e extemporânea política de despesa pública, para mais em bens não transaccionáveis, só poderia dar desastre. Os efeitos, ainda os portugueses os pagarão por muitos anos. 
Mais trágico ainda, é que há quem, neste "novo tempo", pretenda seguir o modelo. Para além de absoluta asneira, seria criminoso. 

11 comentários:

  1. Ainda vamos pagar as asneiras da esquerda por muitos anos

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  2. “Continuados défices excessivos e uma dívida pública crescente para apoiar uma errada e extemporânea política de despesa pública, para mais em bens não transaccionáveis, só poderia dar desastre”.

    Desastre que se agravou com o governo PSD/CDS.
    Se nos governos de Sócrates a média dos DÉFICES anuais foi de 6,30 p.p.do PIB nos quatro anos de Coelho/Portas foi de -6,25 p.p. Não há lugar para grandes festejos.

    Quanto à DÍVIDA PÚBLICA a média anual do aumento da dívida na governação Sócrates (2005,2006,2007,2008,2009,2010) foi de 11.750 milhões de euros/ano enquanto na governação de Coelho/Portas (2011,2012,2013,2014) a média anual foi de 12,195 milhões. A dívida pública aumentou de 94,0% do PIB em 2010 para 129,1% em 2015. Também aqui os festejos são despropositados.

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  3. Caro Carlos Sério:
    O que me aborrece nisto é que o meu amigo sabe que não é correcto o que afirma.
    1. A dívida pública nos 5 anos de Sócrates quase que DUPLICOU.
    2. Por força da disciplina introduzida pela Troyca, uma série de institutos e organismos públicos foram incluídos no perímetro da dívida, aumentando-as assim autonomamente.
    3. Os défices apresentados pelo governo de Sócrates "esqueciam" uma série de despesas atiradas para debaixo do tapete e que só depois é que vieram a ser reveladas e relevadas nas contas públicas. O défice atingiu cerca de 11% do PIB e a despesa pública cerca de 50% desse mesmo PIB, uma calamidade pública.
    4. Claro que a dívida pública tem que aumentar enquanto há défices orçamentais. E, pelos vistos, há quem defenda, em igualdade de circunstâncias, a pitoresca possibilidade de simultaneamente poder aumentar a despesa e diminuir o défice.
    5. Ademais, o meu amigo lembrar-se-á, e se não se recorda, eu lembro, que a grandiosa gestão de Sócrates obrigou a um empréstimo da Troyca de 89.000 milhões de euros. Que aumentou a dívida pública.
    6. Fico por aqui, caso contrário difícil seria parar. Factos são factos e não pedras lançadas ao ar.
    7. Por causa de se negar o diagnóstico, como o meu amigo faz, corremos o risco de voltar ao pior. É o que este governo está no caminho de fazer.

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  4. Caro Pinho Cardão,
    Só três apontamentos.

    Primeiro – quando diz “que um empréstimo da Troyca de 89.000 milhões de euros. Que aumentou a dívida pública”.
    O quer dizer com isto? Será que quer dizer que os 89.000 milhões de euros fizeram aumentar a DP naquele montante? Será isso? Não acredito!!!

    Segundo – Quando diz que a DP com Sócrates aumentou para o dobro sabe que não é verdade. Basta ver as contas dos orçamentos, os relatórios do BP ou a Pordata. A DP em 2006 foi de 67,7% do PIB ou seja 101.758 milhões de euros e em 2010 foi de 93,5% ou seja 151.775 milhões e já agora em 2015 depois do tóxico governo de PC foi de 231.056 milhões.

    Terceiro – Voltamos à velha história dos custos da reclassificação das empresas públicas. Não será, caro Pinho Cardão, que o valor dos mais de 9.000 milhões de euros alcançado com as privatizações (que abatem a DP) não compensaram com sobras os ditos custos?

    Termino, fazendo minhas as suas palavras: “Factos são factos e não pedras lançadas ao ar”.



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  5. Facto: a "bancarrota" foi atingida no governo do partido socialista!

    Segundo certos socialistas: ateia-se um incêndio e depois quem o apagar fica com a responsabilidade. Note-se: há muito que arde depois de chegarem os bombeiros e que para controlar um incêndio é muitas vezes necessário queimar mais.
    Conclusão, para esse tipo de socialistas, o problema maior é o bombeiro.
    Só um piromaníaco é que concorda com essa visão. 3 bancarrotas já deve ser patológico, equivalente a piromaníaco.

    Finalmente, um exemplo de meias verdades: colocar 2011 como sendo um ano de governação do governo psd/cds quando este tomou posse a 21/06/2011. Mas isso é um pormenor pelas razões que já expliquei.
    Conclusão ser esse tipo de socialista é não ser "sério"

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  6. Caro Carlos Sério:
    Não brinque o meu amigo com coisas sérias.
    1. O 1º governo de Sócrates teve início em 12 de Março de 2005 e o 2º governo de Sócrates terminou em 21 de Junho de 2011. Nesse período, como referi, a dívida quase duplicou. Assim, não é sério partir das datas que mais convenham aos fins em vista, torturando os factos.
    2. Segundo os dados incontestáveis do IGCP, Organismo que gere a dívida pública, valores mensais, em Março de 2005, a dívida pública era de 92,761 mil milhões de euros, e em Junho de 2011 era de 172,516 mil milhões de euros. Assim, no período, a dívida pública aumentou 79,755 mil milhões de euros em termos absolutos e 86% em percentagem. Portanto, quase duplicou, pelo que é verdade irrefutável o que referi.
    3. Também com base na mesma série, verifica-se que desde Junho de 2011, em que iniciou funções o governo de PPC, a Novembro de 2015( posse de António Costa), a dívida pública aumentou 31,7%, percentagem bastante inferior aos 86% da responsabilidade dos governos Sócrates.
    4. Claro que os 89 mil milhões recebidos da Troyca se destinaram em parte a reembolsos e em parte a nova dívida. Como o dinheiro não tem cor, não se podendo determinar a parte afecta a cada um dos casos. De facto, no período houve emissões e houve subscrição de certificados de aforro e de certificados do tesouro.
    5. Contudo, e independentemente das estatísticas, o que é inegável é a bancarrota a que o governo de Sócrates conduziu o país. BANCARROTA.
    O resto, as consequência, sem deixar de imputar a PPC erros políticos e de política, muitos dos quais tenho explicitado aqui no 4R, são derivadas de segunda e terceira ordem. O mal estava feito. E o remédio custa sempre a tomar e causa normalmente danos colaterais.

    Caro Asam:

    Pois tem muita razão no que refere.

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  7. O meu caro Pinho Cardão esqueceu-se, convenientemente, de enunciar o valor da Dívida Pública em Novembro de 2015 e que foi de 231.300 milhões de euros.
    Depois, joga habilmente com as percentagens de quantidades diferentes, obtendo naturalmente resultados diferentes e a gosto.
    Sejamos exactos.
    E já que foi ao pormenor dos meses dos inícios e fins da governação dos governos de Sócrates e PC, vamos então ser rigorosos e verificar, para uma comparação justa e correcta dos aumentos da DP, qual o aumento médio mensal de Dívida Pública na governação Sócrates e na governação de PC.

    Temos então pegando nos números que o Pinho Cardão apresentou.
    De Março de 2005 a Junho de 2011, governação Sócrates, decorreram 75 meses e o aumento da DP foi de 79.755 milhões de euros.
    De Junho de 2011 a Novembro de 2015, governação PPD/CDS, decorreram 53 meses e o aumento da DP foi de 58.784 milhões de euros.

    Tal significa que o valor médio mensal do aumento da dívida pública na governação Sócrates foi de 1.063 milhões de euros enquanto na governação do PPD/CDS o aumento da dívida mensal verificado foi de 1.109 milhões de euros, portanto ainda um aumento um pouco maior.
    Meu caro Pinho Cardão lamento ter-lhe demonstrado os “enganos” com que tem vivido mas, nunca será tarde para descer à realidade.

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  8. Relembro: a bancarrota foi do governo ps!!

    Quem apreciar bancarrotas, também deve apreciar os seus responsáveis, como se nota. Ou então o corporativismo ou fanatismo partidário/ideológico a isso obriga e continuam a insistir na tecla com meias verdades, ou distorcendo a verdade e fazendo-se de desentendido.
    Foi assim que chegámos à 3a bancarrota, a esconder a verdade.

    A "socialista" elisa ferreira que disse uma vez que o dinheiro é do estado, é do ps, agora devia dizer que a bancarrota é do ps. Claro que como "socialista" nunca o dirá, nem os outros "socialistas" com pouco de "sério" o dirão.

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  9. 5 anos após a bancarrota do governo ps não é data para comemorar, mas deve lembrar-nos que costa, santos silva, etc., fizeram parte desse governo.

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  10. A “BANCARROTA” DO PS E O “OÁSIS” DO PPD/CDS

    O PIB com a coligação PSD/CDS regrediu para os níveis de 2003.
    O rendimento disponível dos portugueses é inferior ao do ano 2000.
    Entre 2010 e 2013, o PIB “per capita” português caiu 7%.
    O nível de vida dos portugueses recuou, em 2013, para valores de 1990.
    O número de pessoas com emprego não era tão baixo desde 1995.
    O investimento caiu para níveis que não se registavam desde finais dos anos oitenta.
    O número de pessoas que emigram todos os anos é maior do que na década de 1960
    Existem mais de um milhão e duzentas mil pessoas que continuam sem encontrar um emprego em condições.
    A taxa de incumprimento de créditos à banca das famílias, estão em máximos históricos.
    41% dos trabalhadores portugueses no activo, têm rendimentos anuais inferiores a catorze salários mínimos.
    A pobreza e a desigualdade aumentaram, num dos países que era já dos mais desiguais de toda a Europa.
    A dívida pública aumentou de 94,0% do PIB em 2010 para 130,2% em 2014.
    Em 2010 tínhamos uma divida externa líquida de 82,7% do PIB que aumentou para 104,5% em 2014.
    O IRS aumentou mais de um terço entre 2010 e 2013.

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  11. A verdade: a bancarrota do governo ps !!

    Devia ser crime um partido fazer tal aos seus cidadãos.

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