quinta-feira, 14 de abril de 2016

À atenção dos estudiosos do fenómeno das pedras parideiras

Confirma-se a unanimidade entre políticos da situação e da oposição na condenação aos offshores. Obras do diabo. Até os governantes dos Estados que os acolhem gritam para os media a sua indignação contra a imoralidade. E deixa-se o mundo de boca aberta perante o até agora desconhecido: os offshores são afinal de geração espontânea.

3 comentários:

  1. Caro Zé Mário.

    Mas não vale a pena perder tempo a chorar a orfandade. Há que acabar com isso tudo.

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  2. Tenho para mim, que os offshore são o resultado de estudos clínicos e laboratoriais cuja criação e existência assenta em propósitos de caráter humanista.
    Raciocinemos: Se os biliões, triliões, pentaliões ou... mais de "dinheiros guardados" naqueles paraísos, tivessem sido declarados aos fiscos dos países a que pertencem os alugadores dos testa-de-ferro que figuram nos paper Panamianos, estariam sujeitos ao pagamento dos respectivos impostos.
    Ora, se todos os países possuem dívida externa crescente, isso significa que, quanto mais dinheiro entra nos cofres dos estados, maior necessidade de obtenção de mais dinheiro ele cria. Aliás, fazendo jus ao ditado que diz: "dinheiro puxa dinheiro".
    Então, os pobres cidadãos-pagadores-de-impostos dos países que pariram esses benfazejos "fugidores aos impostos", devem estar-lhes imensamente gratos por não terem contribuido para o maior endividamento e consequentemente o agravamento de medidas austeristas.
    Isto realmente... só à pedrada!

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  3. A ladroagem, a pedofilia e o assassínio em série também são de geração espontânea...

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